Não estou falando de qualidade das atrações, excepcional, nem de estrutura na qual tinha até chuveiro na aréa de camping, mas como em outros eventos o público não aparece. O pessoal reclama, mas quando tem ninguém quer desembolsar um pouquinho a mais p/ir a um show de qualidade.
Brasília quase nunca é escolhida p/turnês e também é pródiga em exemplos:
- um show do Gabriel, o pensador, foi cancelado por falta de quórum (16 pagantes);
- A banda Uriah Heep tocou para 80 pagantes;
- O Nightwish teve 600 pagantes aqui e fez show duplo em SP;
- O Jethro Tull cancela show porque não têm lugar p/tocar - previamente marcado p/Nilson Nelson foi trocado pelo RBD, aqueles mexicanos de bosta; com certeza iria lotar o ginásio.
Outro fator defendido pelo nosso colega de trabalho Cristiano para o fim não só de shows e tb de bandas novas foram os shows cover difundidos as toneladas. Isto acaba com as bandas autorais, porque obviamente é muito mais fácil tocar músicas dos outros. Tanto que no final dos anos 90 e começo dos 2000 tivemos uma safra de bandas autorais muito boas -Elfus, Rarabichuebas, Cachorro cego, os Cabeluduro - e na minha opinião as duas melhores da época, mas c/ estilos totalmente diferentes:
SLUG - som heavy bem coeso, com riffs de guitarra característicos da fase "master of puppets" do mettalica, mas sem exageros do heavy melódico;
SEM DESTINO - auto intitulado "punk social" c/ som simples (concordo), mas eficiente e como dizia o vocalista Marcelo: " temos uma pegada à la rage against the macine" (descoooooooordo).
Abraços a todos - Danilo Duff - "o homem da guerra CAPxURT"