Olá pessoas, salve todos!
Bem, como estou escrevendo muito pouco aqui venho falar então de coisas um pouco mais longe (geograficamente) de nós.
Fui a São Paulo recentemente, cidade amada por uns, odiada por outros, mas que nunca indiferente para ninguém, eu particularmente, sou Paulistado da casca do ovo, nasci e morei em Sampa até os meus 17 anos.
Gosto da cidade, com todos os problemas, alguns ficam piores com o passar do tempo, outro melhores, é que Sampa não gosta de ser mais ou menos, ela sempre tem que ser exagerada no que faz, se é para o bem é muito BEM, se é para o mau também é muito MAU, não consegue ser meio termo.
Mas com certeza é uma cidade com atrativos culturais, quem gosta de eventos culturais está no parque de diversões em Sampa, pois é a cidade do Brasil com mais salas de cinema, teatros, museus, sarais, exposições e afins.
Neste passeio pude conferir duas coisas que não conhecia a primeira foi o Museu da Língua Portuguesa, o segundo falo em outro post.
Minha esposa é professora de Português e queria ir lá de qualquer jeito, como passamos 4 dias demos um jeito e fomos lá.
Confira aqui o site do museu, e um conselho, VÁ! Mesmo que você não seja o maior amante de gramática, pois os idealizadores fizeram um trabalho estupendo.
Um museu interativo, vivo, não só um monte de coisa para se ver, mas para se tocar, ouvir, emocionar, confere.
No primeiro andar é sempre uma exposição itinerante, e estava sendo a do Machado de Assis eles tentam colocar o visitante como se estivesse dentro de um pequeno universo do autor.
Segundo andar, a amostra perlmanente, que tem de tudo, usam a parede como tela, que vai passando vídeos sobre a nossa pátria falada, contribuições, transformações e o que mais fizemos para chegar no que é hoje.
Terminais de computador, estilizados contando as contribuições indígenas, africanas, européias, asiáticas e tudo mais que forma a NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA.
Um lugar que não pode deixar de ser visitado é o BECO DAS LETRAS, faz qualquer um voltar a ser criança, um jogo educativo de formar palavras muito divertido. Na saída quem escolher voltar pelo corredor central ainda vê a história da Estação da Luz que durante muito tempo foi a porta de entrada para a capital Paulista, reduto dos paulistanos, italianos, judeus, japoneses, alemães, turcos, árabes, coreanos, baianos, cearences, mineiros, fluminenses, potiguares, acreanos, ou seja, lugar de todos que ali chegam.
Para terminar no terceiro andar tem um auditório que passa um filme de 10 minutos sobre a nossa língua e depois tem uma surpresa memorável após este primeiro filme, que não vou contar, quem quiser vá lá ver.
Lembrem-se em Sampa Museu da Língua Portuguesa de frente para a Pinacoteca, já tem outro programa, a Pinacoteca vale a pena ir também, assunto para outro post.
Salve todos!
1 comentários:
Sou contra essa coisa do uso de palavras estrangeiras no nosso vocubulário e na nossa escrita, bem como no batizado de edifícios e condomínios com nomes estrangeiros. Afinal de contas, aqui é o Brasil e não a Espanha, França, EUA, Itália, etc... . No Brasil se faz isso, porque achamos que botar nomes estrangeiros fica mais chique...(eco, que pensamento!!!). Temos sim é que valorizar a nossa língua. O maior patrimônio de um povo é a sua língua. Valorezemos o que é nosso e não o que é dos outros. Reflitamos nisso.
Carlos Henrique.
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