quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Renato Russo - A Peça (Celebração)

renato-a-peça O espetáculo "Renato Russo - A Peça", é um musical em homenagem a um dos maiores ícones brasileiros, em celebração aos 10 anos de morte de Renato Russo.
Suas composições retratam os anseios, angústias, amores e valores de toda uma geração e ficarão para sempre em destaque no cenário musical do país por sua pungência e profundidade.
O espetáculo conta toda a trajetória artística e pessoal de Renato Russo e tem a dramaturgia construída a partir de uma minuciosa pesquisa realizada em letras, depoimentos e entrevistas, matérias jornalísticas, livros e imagens de shows solo e com a Legião Urbana, uma das principais bandas surgidas em meados dos anos 80, liderada pelo artista. A peça tem o formato de um monólogo em que o ator, no papel de Renato Russo, vivencia os acontecimentos mais importantes da vida e da carreira do cantor, privilegiando seus momentos gloriosos e respeitando o que, em vida, o próprio artista fez questão de preservar. Em cena uma banda executa ao vivo suas principais canções solo e com a Legião Urbana, dando ao público o imenso prazer de relembrá-las.

Prêmios e Indicações:
• Prêmio Shell de Melhor Diretor 2006.
• 3 indicações ao Prêmio Shell 2006 (Melhor Ator, Melhor Diretor e Música ao Vivo).
• 3 indicações ao Prêmio Eletrobrás de Teatro 2006 (Melhor Ator, Melhor Texto e Melhor Iluminação).

Equipe Técnica:
Idealização, Interpretação e Pesquisa: Bruce Gomlevsky
Dramaturgia e Pesquisa: Daniela Pereira de Carvalho
Direção Geral: Mauro Mendonça Filho
Direção Musical: Marcelo Neves
Iluminação: Wagner Pinto
Cenógrafo: Bel Lobo e Bob Neri
Figurino: Jeane Figueiredo
Foto: Flávio Colker
Design Gráfico: Redondo Design
Direção de Produção: Elisa Padilha, Bruce Gomlevsky e Julia Carrera

Serviço:
Espetáculo “Renato Russo - A Peça
Dia 17 de outubro (sábado) as 21h
Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Ingressos à venda no balcão MaisBrasília Card (Brasília Shopping)
Valores:
Poltrona gold: R$ 50,00 (meia)*
Poltrona gold lateral: R$ 50,00 (meia)*
Poltrona vip A: R$ 40,00 (meia)*
Poltrona vip B: R$ 30,00 (meia)*
Poltrona superior: R$ 20,00 (meia)*
*Preços promocionais referentes à MEIA-ENTRADA sujeitos a alteração sem aviso prévio.
Informações: BrasíliaMix 3242-9614 / ParkShow 3364-0000
Classificação Indicativa: 16 anos

domingo, 27 de setembro de 2009

Estacionamentos Públicos em Brasília: Cadê as Vagas?

A falta de vagas nos estacionamentos públicos de Brasília, constitiui um dos problemas mais crônicos da nossa cidade. Não que isto seja exclusividade dela, pois várias, ou todas as grandes e médias cidades brasileiras sofrem de tal mal. Quantos de nossos valorosos leitores já passaram minutos e minutos a procura de uma vaga em locais como Setor Bancário Sul e Norte, Setor Comercial Sul e Norte, Setor de Autarquias Sul, Esplanada dos Ministérios e várias das entre quadras comerciais do Plano Piloto onde inclusive se situam vários dos barzinhos e casas norturnas em geral da capital? Tenho a certeza que todos ou quase todos. E se tem alguém que ainda não passou por isso, ou não mora aqui ou ainda não possui carteira de motorista. E isto só para citar alguns pontos de maior confluência. Tal problema tem diversas causas, algumas delas a seguir:
1 - Brasilia é uma cidade planejada. Entretanto, planejada para 500 mil habitantes. E não para 3.000.000 como é o caso da população do DF hoje. Fruto do crescimento populacional sem planejamento e irresponsável praticado por governos igualmente irresponsáveis. Quem não ouviu falar da "farra do lote" onde se distribuía lote a quem quisesse e chegasse em Brasília independentemente do tempo de moradia no DF? É claro que qualquer governo que se preze, tem por obrigação viabilizar moradia para a população, em especial a mais carente. Entretanto, para tanto é necessário que se tenha uma política. Determinar regras e condições a serem seguidas e preenchidas pelos candidatos a lote, como por exemplo ter um tempo mínimo de residência fixa no DF. O que com certeza, durante muito tempo, não foi seguido.
2 - A falta de investimentos públicos na construção de mais estacionamentos. Pagamos nossos impostos que aliás, estão entre os mais caros do planeta. Em contrapartida, teriamos que receber do governo um os melhores Serviços Públicos do mundo. Nada mais justo, não? Entretanto, não é a nossa realidade. Temos uma alta carga tributária e temos do governo um Serviço Público sucateado e pelo menos na maioria das vezes de péssima qualidade. Começando pela falta de valorização da maioria dos servidores até a falta de investimentos, como por exemplo a falta de investimentos na construção de novos estacionamentos e ampliação dos atuais. Neste ponto, fica um grande desafio. Como ampliar no número de vagas públicas sem diminuir as áreas verdes de nossa cidade? Brasília sempre se notabilizou, entre outras coisas, pelas imensas e numerosas áreas verdes. É a cidade que tem mais árvores por habitante do mundo. E foi idealizada assim por seus construtores, como se fosse uma cidade emergindo de uma floresta. Tudo isso, para dar maior qualidade de vida aos seus habitantes. Fica aí o desafio...
3 - A facilidade em se comprar carro zero e usado. De alguns anos para cá, se tornou muito mais fácil a compra de carros. Com parcelas a perder de vista, podemos dizer que hoje, quase todo mundo pode ter um carro. Isto, fruto não só da necessidade das pessoas, mas também da sede insaciável dos capitalistas de plantão. Sede por lucro, lucro e mais lucro. Mas ainda assim, não podemos dizer que isso seja algo ruim. Pois é direito de cada cidadão ter o seu próprio carro, seja para trabalhar, seja para o lazer. E não podemos abrir mão de um direito nosso (como o de ter um carro) simplesmente porque o governo não faz o seu dever de casa. Mas é inquestionável que tal fato contribui para a piora do problema citado.
4 - A falta de um sistema de transporte coletivo e público de qualidade. Este é um problema antigo de nossa cidade. Se duvidarmos, já nasceu com ela. O sistema coletivo de transporte por ônibus do DF é um dos piores do país. Como se não bastasse o preço ser alto. Não cobre toda a cidade. Para diversos ponto de Brasília, temos que pegar dois e em alguns casos até três ônibus. Isto porque, nestes casos, não existe ônibus direto. Das Cidades Satélites para o Plano Piloto, os mesmos passam com uma certa frequência. Mas tenta pegar um ônibus de uma satélite para outra.... . São raríssimos e em alguns casos até não existe linha. O metrô, por sua vez, só atende o lado sul do Distrito Federal. Plano, Guará, Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia. Só agora, o governo anunciou a extensão do metrô para a Asa Norte, como se só agora tivessem lembrado que o lado norte tambem existe. É fato também, que nos últimos tempos, aumentaram a quantidade de estações, com 40 mil usuários a mais e pegar o trem e conseguir um lugar para sentar, virou algo raro. Pergunto: Porque não anteciparam a compra de novos trens já sabendo que o número de passageiros iria aumentar. Não. Esperaram a coisa acontecer para aí providenciar a compra. Ninguém discute que aumentar as estações do metrô fazendo-o alcançar mais pessoas é algo benéfico. Mas porque não planejar mais e melhor?A melhoria do transporte coletivo, seja ela público ou privado, é condição essencial para a melhoria do trânsito e aumento de vagas nos estacionamentos aqui em Brasília e em qualquer parte do mundo.
É bem verdade, que com a vinda da Copa do Mundo para o Brasil e para Brasília (que está gerando também a compra do VLT), vai melhorar sobremaneira a questão do trânsito e quem sabe dos estacionamentos. Mas porque porque só assim conquistamos tais melhorias? E quando a copa passar? Vamos ficar outros 50 anos sem os investimentos adequados? Se assim fôr, os problemas voltarão a acontecer e de forma intensa.
Colocar estacionamentos privados como ocorreu no Setor Comercial Sul (SCS) e cobrar dos motoristas, também não é solução. É direito nosso ter a opção de estaciornarmos de graça. Isso porque no final das contas o que os trabalhadores iriam pagar de estacionamento no final do mês seria um absurdo. Muitos iriam trabalhar para pagar estacionamento. O que não é justo e nem correto.
Caro cidadão, o governo não nos faz favor. Pagamos nossos impostos. Prestar serviços de qualidade não é favor do governo. É obrigação. É como diz a personagem de um famoso programa humorítico: Tô pagando. Eu diria: Estamos pagando. Eu e mais tantos e tantos outros, estamos exigindo apenas o devido respeito por parte de nossos governantes. O respeito aos nossos direitos. E assim, exercendo a nossa cidadania.

Abraços a todos;
Carlos Henrique.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cobertura Porão do Rock 2009 [Dia 02]

Enfim, chegamos ao fim da cobertura da 12ª edição do Porão. As resenhas publicadas referem-se aos que foram devidamente acompanhados. Leia aqui um apanhado geral.

Plebe Rude (DF)

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Uma banda relaxada, longe de olhares curiosos, holofotes e câmeras, completamente diferente da que estava registrando um DVD ao vivo na semana passada (12/09). A Plebe subiu ao palco e liberou toda a sua fúria e energia, deixando os Plebeus enlouquecidos com uma apresentação surreal e empolgante. Philippe Seabra e Clemente não paravam um minuto sequer, apoiados em um setlist que dá a dimensão da importância do grupo na história do rock nacional, por compor o primeiro escalão no boom de bandas da cidade. A dupla aproveitou para alfinetar os fãs de axé, Ivete Sangalo e a alienação. Afinal, Rock também é política!

Antes de tocarem Até Quando Esperar, Philippe repetiu que não é possível esta música estar atual até os dias de hoje, aproveitando para xingar em uníssono alguns políticos do nosso país. O vocalista também alfinetou uma banda gaúcha que tocou sábado, responsável por um ataque de estrelismo, tachando-a como um grupo com os dias contados.

A ausência de André X no baixo foi resolvida com a escalação de Pedro Ivo, que não fez feio em nenhum momento. Com a Plebe é assim, a fúria do punk e a contestação do rock estão vivas e prontas para detonar.

Esta não seria única vez que veríamos Philippe no palco do Porão naquela noite.

Na coletiva de imprensa, Philippecritica a urgência das bandas em buscar o sucesso, tudo tem que ser trabalhado, não concebe por exemplo ver os Titãs no programa da loira que tem um papagaio falante, ou em um programa da Xuxa”. Em relação ao Clemente, relembra “quando foram a São Paulo, tocar pela primeira vez e o conheceram, o primeiro punk de verdade, ficaram impressionados com o cara da banda Inocentes. Quando a banda voltou sem o Jander, pintou um convite para tocar no Circo Voador (RJ), ele virou para o André e perguntou o que você acha do Clemente? E o André respondeu: Não acho nada, minha praia é mulher”. risos A imprensa caiu na gargalhada. “Philippe continua dizendo que ligaram para o Clemente e o convidaram. O guitarrista perguntou se havia cachê, com a afirmativa topou. Recebeu um cd da Plebe e em duas semanas estava no palco com a banda tocando sem terem realizado um ensaio sequer. Essa é a formação definitiva da Plebe, estamos muito felizes com o resultado.”

O vocalista ainda lembrou “que a banda sofreu para divulgar, não existia a facilidade da internet como nos dias de hoje. Contou a história de quando participaram do programa do Raul Gil, naquele quadro: o Raul perguntou, você não acertou. A Plebe perdeu para o Dominó. Um vexame” novos risos. Aproveita para comunicar que “o catálogo da Plebe estará livre para lançamento, regravação e o que der na telha, já que a EMI que é atual detentora não tem planos a obra do grupo, o DVD que sairá em um prazo de três meses é o primeiro passo. É um absurdo que um disco como O Concreto Já Rachou, que está em várias listas de melhores álbuns nacionais de todos os tempos não tenha uma edição vigente nas lojas.”

Philippe ainda teve tempo de alfinetar as bandas de hoje “que gostam de reclamar dos espaços, dos festivais e de panelinha. Ninguém sai a luta para buscar aonde tocar e ser ouvido, simplesmente sentam e vão reclamar da vida. Imagine se o Ray Charles que é cego, pobre e negro, tivesse ficado reclamando da sua condição e não tivesse ido a luta? Não estaria sendo tocado e homenageado até hoje!” Concordo, isso é uma verdade.

Clemente disse que está “muito feliz com a Plebe, pretende seguir e frente mesmo sem ganhar dinheiro, porque está se divertindo muito” Acredito que realmente ele esteja se divertindo, basta acompanhar sua performance no palco.

Setlist: O Que Se Faz // Censura // Brasília // Medo // A Ida // Minha Renda // Este Ano // Johnny Vai a Guerra // Sexo e Caratê // Dançando no Vazio // Proteção (incidental: Pátria Amada dos Inocentes) // Até Quando Esperar.

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Os Paralamas do Sucesso (RJ)

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Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone são monstros do rock nacional. O repertório com 20 músicas da banda fluminense, que tem os dois pés no rock de Brasília, foi preparado de forma cuidadosa, três canções do disco novo Brasil Afora (Sem Mais Adeus, Meu Sonho e A Lhe Esperar), um cover clássico dos Titãs (Sonifera Ilha) e 16 que privilegiaram todas as fases do grupo, deixando os fãs pululantes.

Os Paralamas sempre foram uma banda do público, o que eles produzem no palco é o resultado de uma matemática simples: banda excelente + canções clássicas = platéia satisfeita. Em grande número, a platéia cantou e vibrou com uma apresentação colorida e dançante, atestando o porque do grupo ser respeitado e um dos maiores de todos os tempos no cenário do pop rock nacional.

Não seria esta a última vez que veríamos a banda no palco do Porão.

Setlist: Sem Mais Adeus // Pólvora // O Beco // Ela Disse Adeus // Cuide Bem do Seu Amor // Bora Bora // Perplexo // Meu Sonho // A Lhe Esperar // Calibre (incidental: Voodoo Child do Jimi Hendrix) // Meu Erro // Lanterna dos Afogados // Caleidoscópio // A Novidade // Loirinha Bombril // Alagados // Uma Brasilieira. BIS: Sonífera Ilha (Titãs) // Ska // Vital e Sua Moto

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Atração Supresa: Legião Urbana (DF)

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É anunciado que começará o show surpresa. No telão um vídeo com momentos da Legião Urbana é exibido, a platéia vai ao delírio e a sensação é arrepiante e emocionante. Dado e Bonfá pisam no palco, e o público explode: Uh é Legião! Uh é Legião! Uh é Legião! Uh é Legião! Um brado que seria repetido em outros momentos.

Um microfone no centro do palco, com uma rosa branca, representa a presença espiritual de Renato Russo. Os instrumentos trabalham, e os acordes remetem a Tempo Perdido, com André Gonzales nos vocais (Móveis Coloniais de Acaju), a emoção está só no começo,  na segunda canção, o uruguaio Sebastian Teysera (La Vela Puerca) faz sua interpretação de Quase Sem Querer. Desta vez, assume os vocais, Tony Platão (ex-Hojerizah), cantando a linda balada Eu Sei.

A banda ataca de Pais e Filhos com Bonfá nos vocais, Dado convida o público a cantar, que atende de bate pronto, em uma onda de energia positiva e emoção. Extasiada, a platéia vê subir ao palco Os Paralâmicos, Bi com seu famoso baixo vermelho, Barone com um pandeiro e o guitarrista Herbert, que assume os vocais de Ainda É Cedo. Dado faz justiça e relembra que a Legião Urbana gravou graças aos Paralamas.

Agora é a vez de Será, interpretada por outro uruguaio, desta vez Juan Casanova, no crescente do show, já podemos ver muitas pessoas com olhos marejados e outras entregues às lágrimas. Penúltima canção, é a vez de Geração Coca-Cola, com Philippe Seabra nos vocais, o público incendeia definitivamente. Seabra relembra o episódio de 82 em Patos de Minas (MG), quando as duas bandas Plebe e Legião foram presas em seu primeiro show fora de Brasília e complementa “Ali começava um novo capítulo na história da música popular brasileira”.

Chegamos ao fim, todos os participantes sobem ao palco, e também os inéditos até aquele periodo, que eram Loro Jones (ex-Capital Inicial) e PJ (Jota Quest), para tocar Que País É Este? Naquele momento, músicos e público estavam completamente sincronizados, a apoteótica festa, com oito canções, meia hora, vários músicos e 30.000 pessoas celebrava uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos.

Dado e Bonfá refutam a volta da Legião, apenas shows comemorativos, com o intuito de homenagear. Espero, assim, a chama da banda fica acessa e os milhares de fãs que nunca viram os Legionários ao vivo, matam um pouco desse gostinho.

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M. Roots (DF)

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Por questões técnicas ou pessoais, o Maskavo Roots, acabou sendo anunciada como M.Roots, o vocalista Marcelo Vourakis, anunciou que ali no palco estava o Maskavo Roots, com todas as letras, e a declaração era nada mais do que a verdade. A apresentação baseada no disco homônimo de 1994, foi repleta de energia e beleza, passando por canções como Chá Preto, Gravidade, Tempestade, Don Genaro, Far Away, Besta Mole, Sexta, Escotilha e D.D.P. 40 minutos de nostalgia e fica a torcida para um retorno oficial.

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Little Quail and Mad Birds (DF)

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Baseado no álbum clássico Lírou Quêil en de Méd Bãrds, o show do Little Quail de Gabriel Thomaz, Bacalhau e Zé Ovo, foi um espetáculo de diversão, aonde a saudade naquele momento era um sentimento não identificado. Fomos transportados ao início da década de 90, aonde o rock de Brasília, encontrava seu segundo boom de bandas que pudessem levar o estandarte de capital do rock a todo o país.

Após a verdadeira aula, nós o discipulos, dançamos e festejamos. O show só não foi nota 10, porque Zé Ovo exagerou na empolgação e conversa com o público. =P O ponto alto do show no encore ficou por conta de Gabriel Thomaz, ao soltar a pérola: "Agradecemos aos Paralamas do Sucesso, à Plebe Rude e à Legião Urbana por abrirem este show do Little Quail". Ok, também agradeço! =D

Setlist: 1,2,3,4 // Berma Is a Monster // Samba do Arnesto // Baby Now // Mamma Mia // Me Espera Um Pouco // Mau-Mau // A Alegria Está Contagiando o Meu Coração // O Sol Eu Não Sei // Família Que Briga Unida Permanece Unida // Essa Menina // Aquela // Dezesseis // Azarar na W3 // Umbabarauma (Jorge Ben Jor) // Galera do Fundão // Cigarrette

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Infelizmente chegou ao fim, com uma grande prévia da comemoração de 50 anos de Brasília e a celebração de 03 gerações do rock da cidade.

Até o ano que vem!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cinta-Liga da Justiça – curta temporada 25 e 26/09

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Apresenta:

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Inspirada no universo dos quadrinhos, o espetáculo Cinta-Liga da Justiça compõe uma refinada adaptação baseada no mito dos super-heróis, referenciada na cultura social brasileira com ousada simplicidade.

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Os Setebelos contam de forma cômica e inteligente a história de cinco improváveis super-heróis, da terceira divisão de heróis, contratados para resolver um caso, que, até então, parecia ser impossível: recuperar o diamante mais valioso do mundo das mãos do Doutor Magníficos. Com a ajuda de seu fiel lacaio, esse irreverente vilão fará de tudo para impedir que os inexperientes heróis consigam recuperar a pedra preciosa, peça fundamental para o funcionamento de sua arma de destruição.

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Sucesso de público e crítica, a Cia. de Comédia Setebelos, traz uma safra de bons atores brasilienses. Elogiada desde a sua criação, a companhia busca levar sempre um humor inteligente e acessível a todas as faixas etárias, contribuindo para uma formação cultural e crítica da platéia. Esse trabalho é reconhecido por meio de diversos prêmios e de uma relação especial com o público.

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Serviço:

Sexta (25) e Sábado (26) de setembro – Sempre as 21h

Teatro Nacional - Sala Martins Penna

Informações: (61) 3325-6256 / 9312-0678

Antecipados: Bilheteria do Teatro Nacional

Classificação Indicativa 14 anos

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cobertura Porão do Rock 2009 [Dia 01]

Postarei sobre os shows que eu assisti efetivamente, não cobrirei “por exemplo” as apresentações de Angra, Elffus, Mugo e etc, pois só acompanhei algumas canções ou apenas uma vista d’olhos. Leia aqui um apanhado geral.

Super Stereo Surf (DF)

IMG_6018O Super Stereo abriu os trabalhos no Porão com um público ainda mirrado, o surf music executado pelo grupo manteve a atenção. Com 11 canções divertiu à beça. Preciso de um cd para resenhar, alguém tem?

Setlist: Curtindo a Vida Adoidado // Tuff Turf // Na Morada dos Covardes // Stray Jackets // Balada  do Pistoleiro // Erva Venenosa // Peter Gun // Te Pego Lá Fora // Los 3 Amigos // Fuga das Galinhas // Medley

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El Mato a un Policia Motorizado (Argentina)

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Doctora Muerte, Pantro Puto, Niño Elefante e Santiago Motorizado, mostraram um show competente e ótimas canções, o ponto alto da apresentação foi a canção: “Mi Proximo Movimiento”. Seu terceiro cd: Dia De Los Muertos, é cadenciado e um pé no indie rock.

Setlist: Viejo Ebrio Y Perdido // Nau Idad em Los Santos // Huracan // Chica Rutera // Terrorismo em La Copa Del Mundo // Mi Proximo Movimiento // Amigo Piedra // El Ultimo Sereno // Prenderte Fuego

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Orgânica (SP)

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A empolgação na apresentação surreal da maluquete vocalista Candyda e a surra de Bacalhau na bateria foram alguns dos destaques no show da Orgânica. Oito canções do cd de estréia “Fé ou Revolta!?”, foram testadas na platéia que prestou a devida atenção.

Ao final ouvíamos elogios e críticas em relação a performance de Candyda, acusando-a inclusive de forçar uma postura rock, afinal, menos é mais. Confesso que em alguns momentos achei exagerado, mas posso garantir que nada do que foi visto no palco é mentira ou teatro, ela realmente é “pilhada”.

Nos bastidores a vocalista exaltou o público, e Bacalhau destacou os problemas técnicos abonando o festival e colocando a culpa na empresa responsável pela sonorização. Ambos elogiaram o público de Brasília tachando-o como foda e destacaram a boa recepção que o cd de estréia vem recebendo.

Setlist: Perfeito // À Vida (Get It On) // O Silêncio da Luz // Fé ou Revolta // Por um Fio // Eu Vou // Quase Vulnerável // Geração Coca-Cola (Cover Legião Urbana) // Rádio Estéreo // A Escolha

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Cachorro Grande (RS)

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O Cachorro Grande perdeu a grande chance de sair ovacionado do Porão, com um bom show preferiu ficar de guerra com os técnicos de som e deixou de lado os fãs e curiosos pelo trabalho do grupo. Na coletiva de imprensa diz que o rock nacional nunca saiu da mídia (evidentemente estão errados) e negaram ser uma banda gaúcha, se consideram uma banda brasileira com sotaque do sul. Aproveitaram para dizer que querem tocar mais vezes na cidade, espero que rolando, eles sejam mais simpáticos.

Setlist: Você Não sabe o Que Perdeu // Dance // Hey Amigo // Conflitos Existênciais // Que Loucura // Desentoa // Roda Gigante // Deixa Fude // A Alegria Voltou // Ninguém Mais vai Lembrar de Você // Vai T Q Dá // Lunático

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Black Drawing Chalks (GO)

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Sem dúvida, um dos melhores shows do Porão 2009. A banda goiana formada por Denis De Castro, Douglas De Castro, Victor Oliveira e Renato Cunha, apresentaram um show extraordinário baseado no seu segundo álbum: “Life Is a Big Holiday For Us”. A apresentação destaca-se pela boa presença de palco, músicos ensaiados e o som inspirado nos anos 70 que não soa datado em razão do peso e de outras influências.

Denis De Castro Pereira, o baixista estava feliz com o resultado no Porão, falou dos projetos e expectativas da banda e me presenteou com um cd do grupo, que aliás, é muito bom, vou fazer uma resenha. =D

P.S.: A banda concorre ao prêmio Aposta MTV, clique aqui para votar.

Setlist: The Legend // Don’t Take My Beer // Find Another Road // My Radio // Nova // Big Deal // My Favorite Way // Precious Stone // Free From Desire 

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Eagles of Death Metal (EUA)

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Simpatia e presença de palco são qualidades para mais uma grande apresentação nesta edição do Porão. O Eagles of Death Metal mostra um som moderno, resultado de uma fusão de vários gêneros, flertando com o garage rock, punk e hard rock. Das quartoze canções, cinco são do álbum Heart On, terceiro do grupo lançado em 2008.

Fundadores do Eagles…, o vocalista e guitarrista Jesse Hughes e o baterista Joey Castillo (Queens of the Stone Age), agem com naturalidade, sem pose de pop star, atendem com solicitude a todos e produzem um grande espetáculo em conjunto com o baixista Brian O´Connor e o guitarrista Dave Catching.

Na coletiva de imprensa disseram que amam o Brasil, estão felizes com a receptividade e acharam Brasília linda! Jesse Hughes repetia a todo o momento que o que ele mais gosta no Brasil é que parece que estamos excitados sexualmente durante 24 horas. Rachei o bico de tanto rir.

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Joey Castillo

Setlist: Only Want You // Came To Make a Bang // Cherry Cola // Bad Dream // Heart On // Secret Plans // English Girl // Now I’m a Fool // Just 19 // Anything’ Cept The Truth // Whole Hoppin’ // The Boy’s Bad News // Wanna Be in L.A. // Speaking in Tongues

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Sepultura (MG)

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O Sepultura está volta! O novo álbum A-Lex deu vigor ao grupo, o ótimo e furioso álbum deixou o Sepultura com cara de Sepultura. A banda antecipou seu show em razão da viagem de volta a Sampa, e só lucrou com isso, encontrou uma plateia descansada e pronta para bater cabeça, curtindo canções novas e os clássicos. A apresentação encerrada com Roots, fechou com chave de ouro o espetáculo.

Na coletiva de imprensa a banda atentou para o sucesso do novo álbum, que eles são como atletas olímpicos, quando ganham, sem incentivo algum, quem colhe os louros é o Brasil. Mas é assim que a coisa funciona.

IMG_7207 Andreas Kisser

Setlist: Intro A-Lex IV // A-Lex I (Moloko) // Filtthy Rot // What I Do // Refuse Resist // Convicted in Life // We’ve Lost You // A-Lex II (The Treatment) // D.E.C. // Troops of Doom // Septic Schizo (Escape) / Innerself // Sepulnation // Territory // Arise // Conform // Roots

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Vamos agora ao Dia 2.

Abração!

Cristiano Porfírio

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SoSuechtig, Burajiru