terça-feira, 31 de julho de 2007

Bruno gouveia do Biquini Cavadão no www.narotadorock.com

A 1ª propaganda a gente nunca esquece!

Bruno, valeu pela força!

Quer participar de nossa Comunidade no ORKUT clique aqui

P.S.: Nessa semana publicaremos uma super entrevista com o vocalista do Biquini Cavadão!

Yippee Ki Yay Motherfucker, This is Sparta, There's a lot more than meets the eye with you

No título, três frases de três filmes que divertem muito!


Estamos no meio do ano, será cedo para as famosas listas the best of disso ou daquilo? Se respondeu sim, até concordaria caso eu não tivesse alcançado o ápice do meu top three tão rápido; filmes como 300, Transformers e Duro de Matar 4.0 largaram na frente no ano repleto de boas surpresas como Deja Vú e Homem Aranha 3 buscando fôlego para somarem ao pelotão de frente e integrarem o top five.


Vamos por partes:


300 (DVD) - Narra a história do Rei Leônidas (Gerard Butler) e seus 300 guerreiros que protegem Esparta da invasão dos Persas, comandados pelo Rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Leônidas discorda da corrupta cúpula espartana e vai a luta com seus homens de confiança, literalmente na cara e na coragem. O épico não tem a pretensão de ser fiel a história da batalha das Termópilas, e sim uma adaptação bem sucedida da graphic novel de Frank Miller, dirigida por Zack Snyder – do fantástico Madrugada dos Mortos - o visual estilizado e bacana é de encher os olhos, os homens adoram a selvageria, ação e sangue e nossas mulheres, além da história, adoram as “barrigas de tanquinho” dos protagonistas.


Cotação: 10 - sem desvios de rota.


Transformers (em cartaz) – A batalha entre robôs que tem o poder de transformar-se em veículos, lutando pela posse do objeto denominado “o cubo”, também conhecido como “Allspark” podendo definir o destino da terra é impecável, outras informações clique aqui e curta nossa matéria sobre o filme.


Cotação: 10 - sem desvios de rota.


Duro de Matar 4.0 (estréia 03/08) – John McClane (Bruce Willis) está volta, e em grande estilo. O filme dirigido com maestria por Len Wiseman – dos ótimos Underworld e Underworld: Evolution – é sensacional, e Len mostra-se um dos melhores diretores de ação da atualidade, o roteiro é competente e as seqüências de aventura turbinadas com muita adrenalina; O filme só não é 100% por causa de alguns exageros, afinal um velho caindo de uma certa altura e levantando como se nada tivesse acontecido é contra qualquer teoria da medicina.


O roteiro gira em torno de terroristas usando brechas tecnológicas para determinados fins; falar mais pode estragar algumas surpresas, mesmo elas pouco existindo em filmes desse gênero.


Se você gostou dos outros 03 filmes da série, não marque toca, vai se divertir muito!


Cotação: 9,0 - pequenas pedras no percurso da rota.


Está sendo um ótimo ano para os cinéfilos, aproveite e corra para a sala mais próxima e se divirta, vale lembrar que ainda faltam 05 meses para acabar 2007, teremos outras surpresas.


Além dos citados, podemos destacar Shrek 3, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Extermínio 2, 13 Homens e Outro Segredo, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, Ratatouille, Sunshine, Pontes para Terabítia, Hannibal Rising, Colheita do Mal, Tartarugas Ninja, A Volta do Todo Poderoso e os que ainda vão entrar em cartaz, como Grindhouse, Simpsons, 1408, Paranóia, Captivity, Ta Dando Onda, Vacancy e outros. Caso eu tenha esquecido algum filme bom que já passou ou outro que vá ser exibido, não foi por mal, apenas um lapso memorial, se e que isso existe!


Agora se o seu caso são filmes Iranianos que só retratam a beleza e nuances de uma cultura não conhecida e os Europeus que destacam-se por causa da nudez, que era costumeira nos filmes nacionais, desculpe, prefiro os Blockbusters com gosto de pipoca.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Pocket-Show - Juliana Valentim - 24/07/2007

"Juliana Valentim é jornalista e morou na Austrália nos últimos 5 anos. Agora de volta ao Brasil ela conta, em crônicas, o que viveu do outro lado do mundo."

Essa é apresentação escrita num pequeno marcador de livro que me recepecionou no pocket-show de Juliana Valentim, no Feitiço Mineiro da 306 norte, na agradável noite da úlitma terça-feira, dia 24.

Na platéia, muitos conhecidas de Juliana. No palco, Marcelo Lima (bateria ou banjo ou bandolim) e Léo Barbosa (bateria ou banjo ou bandolim) acompanharam a Juliana, uma mistura de Cássia Eller, Zélia Duncan e Carol BBB. Cássia na pegada forte do violão e na assaz interpretação das músicas. Duncan na proximidade com Brasília e na autenticidade de suas composições. Carol BBB porque se não forem irmãs, tão perdendo tempo. Froxas.

8 canções próprias e sucessos de Belchior (aquele do Foi por medo de avião), Xangai (aquele daquela famosa música que o Paulo Surdo aqui do meu trabalho não conhece), Gilberto Gil (o ministro ex-tropicália) e Vital Farias (famoso pela música que foi tocada no show, Que saudade D’ocê, música a qual eu não sabia de quem era a autoria, mas como foi gravada pelo mestre Fábio Jr., logo tem história) formaram o set-list de Juliana, que não se intimidou com o público. Inclusive, ouvi de fontes não-oficiais porém fidedignas, que ela cantava na noite da Austrália. Vou averiguar.

O mais bacana é que o show foi, como já escrito no marcador de livro descrito nas primeiras linhas desse pífio texto, uma promoção do lançamento do livro dela. Muito bacana a idéia. Vou plagiar quando for lançar meu livro.

Somente um adendo. Espero que o próximo show não seja no Feitiço Mineiro. Muito caro, comida de normal para decepcionante (só vale pelo queijo derretido) e, o pior defeito, não vende Coca-Cola.... rídiculo.

Bem... de qualquer forma, não se surpreenda se Juliana alcançar o mesmo sucesso de Cássia ou de Duncan. A qualidade, se não for a mesma, é superior.


Juliana, junto com seu sorriso e seu violão psicodélico

quinta-feira, 26 de julho de 2007

J.J. Abrams em Cloverfiel ou 1-18-08! Ou outro título qualquer! Promete!

O novo projeto de J.J. Abrams, criador de Lost - série que era louca e agora apenas curiosa - é um filme de monstro, uma espécie de Godzilla, gravado totalmente com filmadoras digitais caseiras, e se passa em Nova Iorque. A produção ainda sem nome está sendo divulgada com títulos provisórios como 1-18-08 e Cloverfield. A direção ficou por conta do estreante em cinema Matt Reeves, que dirigiu apenas Felicity em alguns episódios e outras séries sem badalação.

No trailer abaixo, o clímax fica com a cabeça da Estátua da Liberdade sendo arremessada, muito bacana! Assista no youtube ou em alta qualidade neste link, ao abrir a página é só selecionar sua resolução preferida.



Não marque toca!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

TRANSFORMERS, O FILME!!!

Eu assisti Transformers em pré-estréia praticamente uma semana antes da estréia oficial, não escrevi nada para postar porque estava esperando assistir novamente, afinal, fiquei tão encantado que poderia encobrir algum defeito, então, assisti de novo, resultado, não marque toca, é muito louco!!!


Quando anunciaram Michael Bay para a direção confesso que fiquei decepcionado, o cara que dirigiu o divertido Bad Boys, o sensacional A Rocha, a sessão da tarde Armagedom, o por favor corte meus pulsos Pearl Harbor, a quase divertida continuação de Bad Boys e a delícia Scarlett Johansson no bacaníssimo e injustiçado A Ilha, não tinha o cacife para controlar uma obra dessas, pensei que logo ia ser um filme de liquidificadores apaixonados por robôs carros do mal, não tinha, agora tem, que venha a continuação! Bay trás em Transformers assinaturas presentes em todas as suas obras, tais como a eficiente tomada de câmera até o ápice do close-up, trilha sonora que é quase a mesma nas cenas de ação e a fotografia amarelada, na maioria das vezes aproveitando os nuances da luz solar, esses exemplos na maioria das vezes dão certo, realmente funcionam, ainda mais nas espetaculares cenas que os robôs "caem no pau", o complicado, é a breguice nítida de novelas e que graças a Deus foi reduzida ao máximo, só pode, por intervenção do mestre Steven Spielberg. Em determinado momento do filme Mikaela Banes (a maravilhosa Megan Fox) interpela Sam Witwicky (o eficaz Shia LaBeouf) praticamente no meio da porrada para dizer: - Sam, não me arrependi de ter entrado contigo naquele carro! Aff! É novela é? Precisa dessa linha de diálogo? Muito melhor se fosse: - Sam, sobreviva e lhe dou isso! Seria muito mais excitante e sincero não é mesmo? Me diga moçoilas leitoras, no meio de um problema você viraria para o seu namorado e soltaria um: - Amor, não se preocupe, dará tudo certo, lembra quando me levou no cinema, adorei! Hein?!? É por aí que o Sr. Bay trabalha nos diálogos, tente assister Pé no Rabo (Pearl Habor), se conseguir, seu próximo passo são as novelas mexicanas. Parabéns!


A produção a cargo de Tom DeSanto (X-Men 1 e 2) e Spielberg (exemplos de produções são desnecessários), elevou o status da produção até agora de melhor filme do ano, a premiação de ordem técnica é certa, claro que não é para ganhar Oscar de direção, ator, roteiro e etc, etc, mas não custa repetir, a parte técnica é perfeita, o roteiro serve como pano de fundo para a pancadaria extrema e divertidíssima, o filme pode fazer com a criançada, o que o simpático e adorável E.T. fez com a minha geração, ficamos empolgados com o alien horroroso de dedo-duro e ponta vermelha, a nova geração se apaixonará por uma batalha tecnológica intensa e convincente. Ação de “prima”, perfeito, vou repetir, não marque toca!

terça-feira, 24 de julho de 2007

A Festa dos Plebeus!!!

Adaptação em tempo: Luzes que piscam, gritam e avisam, que no O’Rilley foi um “puta” show, diversão de “prima” que chegou ao fim, ao encerramento sobrou orgulho e calor!

Dia 20/07/07, show da Plebe? Show? Acho que festa é a palavra apropriada, afinal, show é um evento com pretensão, geralmente ultra organizado, e festa, apesar da organização cabe muita improvisação, quem foi ao O’Rilley Pub (409 Sul) viu os plebeus muito à vontade no pequeno palco do aconchegante Pub, o clima de celebração e diversão estava estampado na face do público, seja pelas canções clássicas da banda, seja pela Jam bacana com músicos da cidade, seu companheiro no projeto Daybreak Gentlemen (“caralhóvskis”, esqueci o nome do cara, desculpem) e Bruno Gouveia do Biquini Cavadão, tocando clássicos do The Clash (Should I Stay Should I Go), Gang of Four (Damage Goods), Stiff Little Fingers (Alternative Ulster), The Jam (Heat Wave), Led Zeppelin (Starway to Heaven), The Cure (Killing An Arab) e The Stooges (I Wanna Be Your Dog), só para citar algumas das pavimentadas músicas que passaram pelos acordes da banda que foi se revezando entre os convidados.

Em relação a Jam é legal citar Pânico SP (Inocentes), Train In Vain (The Clash) que teve uma versão gravada pelo Ira! no Acústico MTV e uma curiosidade, Bruno Gouveia fazendo “embromation” de primeira qualidade nas canções Starway to Heaven (Led Zeppelin) e Killing An Arab (The Cure). – Esqueci a letra! Confessava o vocalista quando perguntei sobre as mesmas.

No set list da Plebe a banda arrasou com Proteção, Brasília, O Que Se Faz, Bravo Mundo Novo, Aurora, Johnny Vai à Guerra, Luzes, Discórdia, A Ida, Este Ano, Medo, E Quanto a Você?, Códigos, R ao Contrário, Censura, Sexo e Karatê, Minha Renda e Até Quando Esperar.

Philipe Seabra era o mais animado da trupe, com casamento marcado para o dia seguinte, era só felicidade e distribuiu “good vibration” a todos presentes, ensaiou covers de músicas bregas e soltou: – Vocês só gostam de sucessinhos né? Para uma platéia que pedia sem parar Até Quando Esperar, indefectível hit.

Meu amigo Farinha disse que não ia porque o show seria o mesmo do Shopping Deck no Lago Norte, velhinho, você marcou toca e dançou!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O disco de rock que mais me influenciou - Parte II

continuação...

Musíca p/ Acampamentos - Disco 2

A Dança, lançada originalmente no 1º disco da banda, o saudoso Legião Urbana - Legião Urbana, elevou-se de um simples reggae para uma mega-produção que abre o disco 2 do Música p/ Acampamentos. Cola-se no meio a obrigatória Geração Coca-Cola e temos umas das melhores músicas mostrando a superficialidade da juventude brasileira, tão provada nas capas dos jornais.

Mais do Mesmo é, para mim, a única música do Acústico MTV que Marcelo Bonfá conseguiu realmente tocar. Bonfá era um baterista genial. Ofuscado pelas letras de Renato Russo, mas fundamental em todas apresentações registradas ao vivo da Legião.

Soldados, uma das mais controversas letras de Renato, que até hoje não confirmam ser sobre homossexualismo, traz um pout-porri com Blues da Piedade, Faz parte do meu show e Nascente. Cazuza & Frejat, Flávio Venturini & Murilo Antunes e Cazuza novamente. Para mim, demonstrações pessoais de quem influenciava naquele momento o trabalho do trio Renato-Dado-Bonfá.

Música Urbana 2, para mim, sempre foi uma música que ouvi com carinho e atenção. Sempre vivi em cidade (bem, isso se considerarmos Brasília e seus arredores como tal) e tudo que o Renato vai listando era muito tangível para mim na época (e ainda até hoje). Motocicletas com necessidade de aparecer, PM´s armados, a matilha de crianças sujas no meio da rua... tudo é cidade...

On the way home (Neil Young) foi uma das primeiras músicasem inglês que me preocupei em traduzir. Hoje sei que a importância dela no disco é de mostrar influências formadora da Legião Urbana.

Agora pause, respire e aperte o play do seu winamp novamente: ;">Maurício, Há Tempos, Pais & Filhos/Stand by me, Faroeste Caboclo é a seqüência de músicas que, provavelmente, mais ouvi na minha história.

Maurício está em quase todas seleções possíveis da Legião: melhores músicas, músicas mais tocadas, músicas mais ouvidas, músicas com maior número de duplos sentidos, melhores músicas com a letra M, melhores músicas com o nome "Maurício", etc... E, nesse álbum, é a versão ao vivo... primorosa.

Há tempos foi uma das primeiras músicas que ouvi da Legião. Acho que devo tê-la ouvido na época do seu lançamento por meio do meu tio, mas não lembro claramente... tá só no meu subconsciente. Ficava puto no segundo grau quando "cantavam": "Parece cocaína, mas é só cerveja..." Renato Russo deve dar uns três duplos twists carpados quando fazem isso... Há tempos é perfeita. Harmonia, ritmo, música e letra.... "Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa" é uma frase que só poderia ser da Legião... talvez Arnaldo Antunes, mas com certezão Legião.

Pais & Filhos talvez seja a música mais popular da Legião. Entenda popular como conhecida. Já a ouvi sendo tocada em show de banda cover, formatura, casamento, show de banda pop, de banda de axé, de banda de forró... já ouvi até o Ana Carolina cantando... foram 3 dias sem dormir com medo. Nas minhas primeiras audições de Stand by me cantava no embromation. Com o tempo, diminuí isso... heheheheh

Lendária, visionária, simples, longa, poética, inspiradora... Nenhum predicado é completo para Faroeste Caboclo. Poderia falar por horas e horas sobre ela... cada lugar que ela cita, cada personagem que se cria e se assemelha com a realidade brasileira. Porém, prefiro que você ouça os pouco mais de 9 minutos da epopéia... é uma vida...

Exit Music: Rhapsody in Blue ainda não achei a explicação...

E pra você?? Qual o álbum de música que mais lhe influenciou??

sexta-feira, 20 de julho de 2007

AUTORIDADES INCOMPETENTES (SUPER JAM SESSION)

Impressionante, como ainda vemos a truculência e a falta de diálogo abafar o talento e a boa vontade, ontem (19/07), vimos com pesar a intransigência das autoridades em agir com bom senso, ajudar a criar oportunidades e amar a expectativa de poder gerar o caos.


É inadmissível que um evento seja embargado em cima da hora, um show diga-se de passagem arquitetado para ajudar as pessoas, criar laços de amizade e mostrar que com boa vontade todos podem ser vencedores. Paradoxal a festa social, estavam lá bombeiros intransigentes e militares que adoraram disparar balas de borracha no público que esperava curtir o espetáculo. Graças ao criador nenhuma desgraça foi registrada e entre mortos e feridos escaparam todos!


Você que é público, que comprou seu ingresso, pretendia prestigiar o evento, e foi o caso de ter seu direito de reclamar ursupado pela violência, não se sinta mal e revoltado, sinta-se feliz por ter ajudado a criar um mundo melhor, guarde seu ingresso como um troféu e não se preocupe que o mesmo tem a chance de ser usado brevemente em outro evento, sinta-se chateado, sim CHATEADO, porque lhe tiraram o direito de curtir um showzão, porque a tristeza e a sensação de impotência estampada no rosto dos músicos, produtores e todos os profissionais envolvidos no evento era evidente. Poucos espectadores ouviram por exemplo falar na Banda Zaktar que era a grande estrela do evento, composta de músicos que enfrentaram obstáculos e estavam à postos, prontos para encarar o público e proporcionar diversão ímpar ao lado de músicos como Bruno do Biquini Cavadão, DaGama do Cidade Negra, Natiruts, O Rappa e outros.


Ia ser uma festa, bonita, grande e bela, era nítida na semana que antecedia o evento a luz nos olhos do Produtor Rafael Cruz e do músico idealizador Luciano Mendes, ontem (19/07), depois de tamanho ato estapafúrdio, a frustração era o menor dos sentimentos, podemos incluir nessa corrente Débora do Ossos do Ofício, Ana Lúcia da Infraero e vários outros. O show poderia não ter acontecidos por motivos como chuvas torrenciais ou falta de luz, mas não, a culpa foi em função de um dos piores defeitos da humanidade, a falta de humildade e o grande poder de dificultar as coisas.


Gostaria de agradecer aos músicos e produtores por terem se esforçado ao máximo para organizar e por fim tentar realizar um sonho, ao público mesmo envolto em revolta por ter se contido e evitado o pior, parabéns, vocês merecem aplausos e serão recompensados por isso.


Uma canção para ilustrar o fato:
Autoridades do Capital Inicial


Vou denunciar autoridades incompetentes
Eu vou denunciar autoridades incompetentes

Eu quero antes te dizer
Ninguém sabe o que pode te acontecer

Ameaça aos privilégios
Você será detido e encostado na parede
É a ordem no progresso
Um jogo imoral
Que não mede consequências

Autoridades incompetentes
Acham que vocês não passam de fantoches
Bonecos para brincar
Bonecos para brincar
Autoridades incompetentes
Sabem que vocês estão em fila
E a fila não incomoda
A fila não incomoda
A fila não incomoda.


quinta-feira, 19 de julho de 2007

QUE VENHAM OS PLEBEUS!!!

O Dia: Sexta, 20/07/07, O Local: O'Rilley Irish Pub - 409 Sul, O Show: Plebe Rude.

O famoso e aconchegante Pub vai receber um dos melhores shows do Rock Nacional da atualidade, a Plebe que lança pela segunda vez na sua cidade de origem o cd “R ao contrário”, promete sacudir a todos, o disco "Я" que trás de volta a banda ao mercado fonográfico, é competente e tem letras com a veia de protesto que sempre foi marca registrada dos plebeus, ao longo de 12 canções os destaques ficam para "O Que Se Faz", "Mil Gatos no Telhado", "Katarina", "Dançando no Vazio", "Voto em Branco" e a música título do CD que foi produzido por Philippe Seabra, no seu Daybreak Studios em Brasília.

Com o pé na estrada desde seu lançamento em 2006, a boa aceitação do álbum entre os fãs serviu para bater o martelo no DVD ao vivo que está sendo preparado para gravação em São Paulo. O repertório do show no Pub e do home-vídeo mescla canções novas com as indefectíveis "Proteção", "Minha Renda", "Até Quando Esperar", "A Ida", "Johnny Vai à Guerra", "Censura" e muitas outras que continuam incrivelmente atuais, mesmo tendo sido escritas na década de 80, mostrando que o som de protesto e punk provam que a história se repete e o compromisso político com o povo nunca estará em 1° plano.

Da formação original restaram Philippe Seabra (vocal e guitarra) e André X (baixo), agora, ocupando os lugares de Jander e Gutje respectivamente, Clemente (guitarra e vocal), integrante do Inocentes de SP, e o baterista Txotxa, ex-Maskavo Roots, mantém o ritmo e a fiel veia plebéia de ser controverso, polêmico e politizado.

Eu vi esse show mês passado no Deck do Lago Norte e foi muito louco!!!!

NÃO MARQUE TOCA!!!!
Abertura da casa: 21 horas - Horário do show: 23 Horas
Valor: R$ 20,00 Masculino e R$ 15,00 Feminino
A casa tem serviço de manobrista, possui Ar-Condicionado, rolam comidas e bebidas típicas de um Pub Irlandês! Bacana! Leve dinheiro ou desbloqueie o seu cartão :-)

Foto: divulgação

terça-feira, 17 de julho de 2007

Super Jam Session

Quinta-feira a noite... o que fazer?? Comece seu final de semana aproveitando um super show na Concha Acústica, lançamento do CD da banda brasiliense Zaktar, além de uma jam com Bruno Gouveia do Biquini Cavadão, Alexandre do Natiruts, Da Gama do Cidade Negra e a galera toda d´O Rappa, Planta & Raiz e Tribo de Jah!!!

É a 3ª edição da Super Jam Session, que resultará ainda na gravação do DVD do show da Zaktar. Nessa quinta-feira (19/07), agasalhe-se bem e vá direto a Concha Acústica para 4 horas de muita diversão.

O evento, realizado pela R. Cruz e pela Top Sound, contará também com uma inédita Sound System - com o melhor do Ragga, Dub e Black, o rapper brasilienes Boka S/A e a presença especial do Verbally Optimistic, com o som do Hip-Hop norte-americano.

Em conversa com a organização do evento, espera-se muitas surpresas na jam, contando com a presença de todos os músicos em cima do palco para o encerramento da festa, com um número especial de reggae!!

Gravação de DVD e lançamento de CD depois de muito suor e dedicação.

Não marque toca! Pegue sua toca e vá!

INFORMAÇÕES
Local: Concha Acústica
Dia: 19 de Julho
Horário: A partir das 21h
Preços: R$ 30 pista e R$ 60 Camarote Open Bar
Pontos de Venda: Zimbrus - 304 Sul e Lojas CoolCat
Maiores Informações: 9245-3693/9965-7755/9181-5012
Apoio: Infraero e Governo Federal

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Puro Ritmo - Festival da Consciência - 14 e 15/07/2007

Neste final de semana estava ansioso para visitar a 8ª edição do Festival Puro Ritmo. Inclusive ia levar umas 5 crianças para participar das atividades, porém devido à agenda, levei apenas uma.De qualquer forma, o festival é uma atração que deveria ser obrigatória para todas as família.

Conscientização ambiental e auto-responsabilidade foram os destaques de um festival muito bem-organizado e bem aceito pelo público presente.Reciclagem de papel para produção de móveis, reciclagem de lixo, alimentação natural (ponto fraco: lá não vendia coca-cola) e noções de auto-subsistência foram os principais temas abordados pelos expositores presentes.

Vi um pouco da oficina de Integral Bambu, a qual foi a campeã da audiência na manhã do sábado. Assisti uma sessão de histórias com o grupo "Era uma vez...". Muito bacana a presença de crianças de 4 a 26 anos.

Em uma conversa rápida com a Tânia, uma das organizadoras do Festival, serviu para mostrar o empenho do Festival em sua causa principal, que é a preocupação com a vida no planeta Terra e como a cultura em geral pode ajudar com isso.

Por falta de tempo (vivo trabaiando) não pude conferir nenhuma das apresentações musicais. Fica para a 9ª edição, que também já espero ansiosamente.

Pontos Positivos
* Organização perfeita, bom estacionamento, acesso fácil, variedade de atrações.

* Preocupação em dar o exemplo dá causa do festival.

* Lixeiras para coleta seletiva de lixo.

Ponto Negativo... que foi um só!
* Na entrada, assinava-se um compromisso de não uso de bebidas alcóolicas, cigarro ou drogas: muito legal! Entretanto, vi um dos DJ´s fumando: mau exemplo!

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Saudações e inté...

Cinema: Harry Potter e a Ordem da Fênix

Harry Potter e a Ordem da Fênix mostra o confronto do bruxinho mais famoso do cinema e sua turma de Hogwarts contra o Ministério da Magia. O incrédulo Ministro Cornélio Fudge (Robert Hardy) indignado com Potter (Daniel Radcliffe) e Albus Dumbledore (Michael Gambon), crentes na volta de Lord Voldemort (Ralph Fiennes), envia a Escola uma interventora, Dolores Umbridge (Imelda Staunton), raras vezes você sentirá tanta raiva no cinema de uma personagem.

O filme que nos apresenta a tal Ordem da Fênix é o mais sóbrio da série, Harry começa a perder sua ingenuidade, dá o primeiro beijo Cho Chang (Katie Leung), e além das companhias da linda Hermione Granger (Emma Watson) e de Ron Weasley (Rupert Grint), recebe a ajuda no combate às trevas de Gina Weasley (Bonnie Wright), Neville Longbottom (Matthew Lewis) e Luna Lovegood (Evanna Lynch) uma versão mais doce do DaLua que era personagem de uma novela das 18h.


O filme dirigido por David Yates, que já prepara a adaptação do penúltimo livro da série (6º) é conduzido com maestria, envolve, diverte e nos dá mais vontade de ver a continuação, o universo Potter ficou pesado e revela perspectivas nada agradáveis a personagens importantes. Assista já!

SUPER JAM SESSION, evento Imperdível!!!

Abaixo o serviço, aguarde matéria e cobertura completa:

Dia 19/07 às 20:00 hs na Concha Acústica com as bandas:

- NATIRUTS
- O RAPPA
- TRIBO DE JAH
- BIQUINI CAVADÃO
- ZAKTAR (GRAVAÇÃO DO DVD)
- DA GAMA (CIDADE NEGRA)
- PLANTA E RAIZ

E mais...
Sound System - Ragga/Dub, Dj Bok S/A, Dj Nac, Verbally Opimistic e Banda Revolução

Valores:
Camarote Open Bar R$ 60,00

Pista R$ 30,00.

O maior encontro musical já visto em Brasilia.

Ingressos antecipados nas lojas Cool cat e Zimbrus.

Realização:

Three Produções e
R.Cruz Entretenimento
Top Sound

Informações: 84415174 / 99657755

Ingressos mais baratos: 84279399

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Dia do rock, mas deveria ser o dia música!

Desde criança, lá nos anos 80, sempre fui fanático por música, escutava o cara mais rock do nordeste que era Luiz Gonzaga, umas pirações de um cara maluco chamado Raul Seixas, as batidas dançantes de um cara que parecia ter futuro chamado Michael Jackson, afinal, lançou um superdisco intitulado Thriller, Balão Mágico, Ney Matogrosso e a banda dos caras pintadas do Kiss, que vieram ao país em 1983, senão me engano para 03 shows (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Meus pais ficaram de cara – apenas 11 anos – pedi para ir ao show, pense num “muído grande”, resultado esperado não fui. Era engraçado e superdesafiador escutar Kiss porque as amigas da minha mãe diziam: – Isso é coisa do capeta, o cara cospe sangue! Os evangélicos davam o significado: k.i.s.s.: Kids In Satan Service. Era transgressor, um ótimo sentimento para a época.


Com o passar do tempo, minhas pesquisas musicais foram se desdobrando e fui descobrindo o Pop Rock Nacional, que começou meio “new wave” – cabelos espetados, moda descabida e som bem levinho – a tendência comandada pelos jovens era a de ir se esquivando dos caminhos da consolidada MPB e criar estilo próprio, o pontapé inicial se deu em parte graças a artistas como Eduardo Dusek, Guilherme Arantes, Rádio Táxi, Marina, 14 Bis, Pepeu Gomes e outros.


A revolução começou no Rio de Janeiro com as idéias de Júlio Barroso na sua Gang 90 e as Absurdetes, a indefectível música Perdidos na Selva foi sucesso no Festival Shell de MPB em 1981 e decepcionante nas vendagens, mas entrou para os anais do BRock, o que faltava para balançar o mercado fonográfico e toda estrutura veio em 1982 com os shows da Blitz no Circo Voador/RJ. Evandro Mesquita e Lobão montaram uma banda teatral e divertida, em junho venderam 100 mil cópias do compacto Você Não Soube me Amar em apenas 3 meses, obrigando em setembro o lançamento do disco “As Loucas Aventuras da Blitz”, resultando em fenômeno nacional, logo após o estrondoso sucesso, Lobão sai da Blitz para vôo solo com “Cena de Cinema”, pavimentando uma carreira de altos e baixos, polêmica e de incontestável qualidade até os dias de hoje.


O boom causado pela Blitz encorajou diversas outras bandas a saírem de suas garagens, Lulu Santos, Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso e Kid Abelha foram sendo exportados do Rio para o resto do Brasil graças a Rádio Fluminense FM, o sucesso indescritível de Ritchie com o LP Vôo de Coração – Menina Veneno – e às gravadoras que descobriram a mina de ouro. Outras artistas de menor porte como João Penca e seus Miquinhos Amestrados, Léo Jaime, Magazine (Kid Vinil) e outros tiveram seu congraçamento. São Paulo não ficou para trás e trouxe à tona Inocentes, Titãs, Ira! e Ultraje a Rigor só para citar os mais atuantes.


Os anos de 1984 e 1985 foram importantíssimos para segmentar o Rock Brazuca na MPB, bons discos de estréia e o Rock in Rio com atrações (Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Queen, Scorpions, AC/DC, grandes nomes da MPB mesclados com os emergentes Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso, Blitz, Kid Abelha e Lulu Santos) levaram as bandas às rádios e tvs de todo o país.


O Brasil descobria o rock, vivíamos de U2, Pink Floyd e outros, agora tínhamos o orgulho e o prazer de ir em shows bem organizados e estruturados tecnicamente, ouvir bons discos na nossa própria língua e até nos permitir tietar e conseguir mais informações sobre os artistas. Deixou de ser um movimento setorizado, o que era importado do Rio e com conseqüente concorrência paulistana, começava interagir com outros estados, Bahia (Camisa de Vênus), Rio Grande do Sul (Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós) e a imponência das bandas de Brasília (Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, só para citar os proeminentes e até os Paralamas que dividem até hoje a Capital com a Cidade Maravilhosa). Os pontos a favor do Rio e São Paulo é a estrutura para gravação e a facilidade para buscar contratos, mas Brasília foi fundamental, recebendo a alcunha de capital do rock.


Vou citar alguns LPs: Cabeça Dinossauro / Jesus Não Tem Dentes nos País dos Banguelas (Titãs), Dois / Que País é Esse? (Legião Urbana), Rádio Pirata ao Vivo (RPM), A Revolta dos Dândis / Ouça O Que Eu Digo Não Ouça Ninguém (Engenheiros do Hawaii), Capital Inicial (Capital Inicial), Cidades em Torrentes (Biquíni Cavadão), Vivendo e Não Aprendendo / Psicoacústica (Ira!), O Concreto Já Rachou / Nunca Fomos Tão Brasileiros (Plebe Rude), Vida Bandida / Cuidado (Lobão), Nós Vamos Invadir Sua Praia (Ultraje a Rigor), Passos do Lui / Selvagem? / D (Os Paralamas do Sucesso), mudaram minha vida, clássicos e irreparáveis, possuem canções que discotecam e trilham os acontecimentos que me cercam.


A música é imprescindível, o rock é atitude e os anos 80 possuem todos os ingredientes para que eu seja só felicidade, enquanto minha geração cresceu na criatividade, as duas próximas décadas cresceram com axé, lambada, sertanejo e funk, é mole? Os anos 90 até começaram bem, O Rappa, Raimundos, Skank, Maskavo Roots, Nação Zumbi, Planet Hemp, Little Quail and The Mad Birds, são alguns exemplos de boas bandas da década, não chegou a ser explosiva quanto na década de oitenta, mas produziu bons sons, agora a década atual é digna de um tiro no pé, onda emo e cpm22 – melhor C polícia federal ao invés de C PM – explosiva? É uma década de traque, pólvora molhada, destaco só a hiperativa Pitty, muito boa em todos os sentidos!


O que? Se eu gosto só de Rock Nacional? Claro que não! Curto muito Nirvana, Red Hot Chili Peppers, System of a Down, U2, Metallica e etc, etc.


Outro dia contarei histórias de shows nacionais e internacionais, acho que vão gostar de saber!


O Engraçado é que muita gente diz que ninguém gosta de rock, mas todo mundo escuta rock, que todo roqueiro é maltrapilho, mas todo mundo se veste igual a roqueiro, pode reparar.


Acompanho, curto, me divirto, critico e enalteço o rock. Se o rock vai morrer? Acho que já morreu, mas vive de zumbis criativos, prefiro a zumbizada do que mulambada de ritmos do bumbum na boquinha da garrafa ou dos violões cornos e chorosos com cerveja.


Abração e curta o nosso dia!

O disco de rock que mais me influenciou

Em 1992 foi lançando o álbum duplo Música p/ Acampamentos, da Legião Urbana. Na época eu nem fiquei sabendo... Nessa época, tudo que tinha na minha vida era impedimento para eu jogar futebol: escola, aula de inglês, almoçar, jantar, dormir, ir ao shopping, tomar banho, ir ao dentista, ver televisão, etc... Eu tinha 12 anos e o Brasil passava por turbulências em sua política que culminaram na renúncia de Fernando Collor e por uma onda que assolou as rádios por toda década de 90: o sertanejo e o axé. Eu gostava de rock, mas meu conhecimento do assunto era restrito a grande sucessos radiofônicos, como Sílvia do Camisa de Vênus, Pelado do Ultraje a Rigor ou Música Urbana do Capital Inicial.

Meu contato maior com rock se dava com um tio meu, que ouvia rock (não era um grande fã, pois nos anos 90 ele se vendeu para o axé e o sertanejo, mas nos anos 80 ele era rock). No carro dele, ouvi, na época do lançamento, o Quatro Estações da Legião, o 1º ao vivo dos Engenheiros, com alívio imediato sendo repetida por ele e todos seus colegas até à exaustão e mais alguns hits que povoam o fundo da minha memória.

Até que em 1994, eu achei na casa da minha vó, o Música p/ Acampamentos. Fiquei fascinado com tantas informações, um álbum com dois vinis, aquela banda de Brasília que meu tio ouvia... Gravei-o em uma fita K-7 para ouvir no meu walkman (sim, eu sou antigo e assistia à Manchete). Comecei a ficar horas e horas ouvindo a depressão de Pais e Filhos e a epopéia do Faroeste Caboclo. Parava, rebobinava a fita e ouvias as duas músicas novamente. Achava o máximo aquele monte de palavrão em Faroeste Caboclo, ainda mais contando uma história citando locais que eu conhecia (Planaltina, Asa Norte, Ceilândia...) e a cidade onde eu morava(Taguatinga)!!!!. Pais e Filhos eu ouvia por influência de todas as meninas da escola que eu estudava que AMAVAM essa música...

Aos poucos comecei a ouvir as outras música. Primeiro fiquei curioso com Daniel na cova dos leões, pois era uma música que tinha meu nome no título. Depois fiquei louco com Ainda é Cedo e aquele desespero quixotiano por uma mulher, coincidentemente uma situação que eu passava na época...e um ano depois... e no outro ano, e depois...

O álbum é uma compilação de apresentações ao vivo da Legião Urbana em show, programas de TV e rádios. Hoje, podendo analisar cada música com calma, só não entendo que diabos "Rhapsody in Blue" faz no final do Disco 2. Favor, alguém me explique...

Musíca p/ Acampamentos - Disco 1

Fábrica + Daniel na Cova dos Leões, nessa ordem, é o melhor começo de álbum/show/disco ao vivo de todos os tempos. A energia dos primeiros acordes de Fábrica seguido com a histeria do público em Daniel é arrepiante.

Canção do Senhor da Guerra é uma música visionária, quase uma oração. Teatro dos Vampiros foi uma das músicas que mais ouvi quando tinha 18/19 anos só pra ouvir o trecho "... os meus amigos todos estão procurando emprego...".

Ainda é Cedo: Clássico do BRock. Gimme Shelter: Clássico do Rock Mundial. Resultado: umas das performances mais autênticas de Renato Russo. Assim como a introdução de Baader-Meinhof Blues, simulando uma perseguição policial. Aliás, você sabe quem foi ou o que é Baader-Meinhof? Baader-Meinhof era a alcunha conhecida da Facção Exército Vermelho, organização de guerrilha urbana alemã (MEDO) responsável por assaltos a bancos e homícidios na Alemanha Ocidental, nas década de 60 e 70 do século passado.

A Montanha Mágica é umas das músicas mais introspectivas da Legião Urbana. Com as incidências musicais de You've Lost that Loving Feeling de Righteous Brothers, Jealous Guy do Jonh Lennon e Ticket to Ride dos Beatles, ainda mostra algumas vertentes que influenciaram a banda.

Fechando o disco 1, duas músicas gravadas originalmente para o Acústico MTV. Eu sei e Índios mostram a banda no melhor estilo violão e voz, talvez como uma referência à música para acampamentos. E a introdução de Índios é uma ode à dramaticidade da música.



A maior banda de BRock de todos os tempos.


Segunda-feira, música por música do disco 2 e a fascinante história de João de Santo Cristo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Puro Ritmo - Festival da Consciência

Pra quem já assistiu o totalmente excelente filme Uma Verdade Incoviniente sabe o que está acontecendo com o clima do planeta Terra.

O Puro Ritmo - Festival da Consciência envolve ambientalistas, artistas, músicos, djs, agricultores, terapeutas, restaurantes naturais, profissionais liberais e outros, enfocando saúde e cultura com objetivo de apresentar soluções para a reversão do aquecimento global e meios de vida sustentáveis e integrados.

Várias atrações para tornar seu próximo fim-de-semana (dias 14 e 15 - sábado e domingo) uma viagem pelos 4 Elementos do Festival: Saúde, Ambiente, Arte e Cultura.

Não marque toca, pense globalmente e haja localmente!! Prestigie o festival, que contará com performances cirsc cirss cirçe sirc circenses e música eletrônica, diversos tipos de oficinas (inclusive infantis), Feira de Produtos do Cerrado, Cinemas, Exposição de Arte Plástica, Palestras e visitas guiadas.

Destaque para a citação no site prometendo "ausência de bebidas alcoólicas, cigarros e artifícios que alterem a lucidez" no festival. Essa promessa eu vou conferir. Sei que é um pré-conceito, mas música eletrônica sem bala ou sequer um birinight, eu quero ver. Só ouvi falar disso nas famosas raves da Galiléia onde Jesus pregava paz entre os povos e amor entre os próximos. Até os Romanos entenderem que isso não era bom para o império e o dependurarem numa cruz.

O Festival conta com o patrocínio da Caixa e do Governo Federal. Mais um motivo para ir, pois você poderá conferir onde está sendo aplicado o dinheiro dos impostos que pagamos.

"Façamos juntos a cultura consciente"



O planeta vai sobreviver... e nós?

INFORMAÇÕES
Local: Sítio Geranium
Dias: 14 e 15 de Julho - Sábado e Domingo
Horário: Sábado o dia todo até 1h da madrugada e domingo das 9h às 21h.
Preços: Sábado ou Domingo - R$ 20 antecipado. R$ 30 na hora. Passaporte 2 dias: R$ 40 antecipado. R$ 50 na hora.
Pontos de Venda: Bendito Suco (413 N), Restaurante Greens (202 S e 302 N), A Tribo (105 N) e Balaio Café (210 N).
Maiores Informações: puroritmo@puroritmo.org.br ou 9232-2081/8431-7475

Haverá estrutura de camping para 250 pessoas, parque infantil e gincana ambiental.

Crédito da imagem: WWF

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Cobertura do 2° dia do Festival de Inverno de Brasília

Com um número cabalístico, 07/07/07, nesta data teve início o 2º dia do Festival de Inverno de Brasília e não poderia ter sido melhor, a “galera” da pista ganhou um presente dos organizadores, os shows foram maravilhosos, o efeito da neve funcionou no túnel cenográfico e André Fratti, organizador do evento nos recebeu ao final para divulgar o balanço e prometer surpresas para 2008. Aguardo ansioso!

Alguns percalços podem ser citados, mas nada que atrapalhe ou possa ser atribuído aos organizadores, pois tudo na vida precisa de ajustes, o som para quem estava no “gargarejo” (perto do palco) estava ruim, o DJ da festa sofria algumas críticas por suas “viradas” sem sentido, era o aniversário da Rô, afinal, e quem era essa infeliz que foi comemorar seus parabéns no festival com um palhaço lembrando os artistas e público a todo instante sobre o fato, o engraçadinho atrapalhou o discurso do Nando Reis, no show do Lulu em 1ª oportunidade ganhou do artista atenção e os devidos parabéns e em uma 2ª, como estava sendo inconveniente, escutou um “já ouvi caralho”! Foi hilário!


Os espetáculos duraram um pouco mais de uma hora e meia e fascinaram o público, não era para menos, são dois grandes astros do Pop Rock Nacional.


Às 22:30, com um “relativo” pequeno atraso, Nando Reis subiu ao palco com a pretensão e a certeza da diversão. O músico está se firmando com um dos importantes no cenário do Brazuca.


Desfilou canções que já fazem parte de quem acompanha no mínimo uma rádio FM, parcerias ou composições de artistas como Cássia Eller (O Segundo Sol), Skank (Resposta) e foi um dos fundadores dos Titãs (Os Cegos do Castelo, Marvin e O Mundo é Bão, Sebastião), foram cantadas em uníssono pela platéia adicionadas de outras como Sou Dela, A Letra A, Relicário, Monóico, As Coisas Tão Mais Lindas, Luz dos Olhos, N, Mantra, Eu e a Felicidade, Por Onde Andei e All Star.


A apresentação cheia de energia agradou a gregos e troianos, fiquei só atônito com três coisinhas. 1) Como um bicho feio daqueles pode ser chamado de lindo e gostoso pelas moçoilas afoitas que nem sequer piscavam; 2) All Star faria o mesmo sucesso se chamasse Conga ou Kichute? e 3) Mantra na minha opinião é uma das músicas mais chatas que já escutei em toda a minha vida, como pode ter tantos fãs?


Showzão, sem emendas, quem não foi, perdeu!


Já o showman Lulu, pisou no tablado à 00:30, começou de forma fria, meio que desanimado, mas um crescente de hits ajudou a ir aquecendo o show e deixar a platéia “saltitante”, observações que já fiz em relação ao Nando, como conhece quem acompanha no mínimo Rádio FM e a participação em uníssono podem ser repetidas.


O senhor Luiz Maurício Pragana, abriu o show com Toda Forma de Amor, e foi perfilando seus sucessos, tais como: Um Certo Alguém, O Último Romântico, Tudo Azul, Tempos Modernos, A Cura, Sábado à Noite, Já É, Assim Caminha a Humanidade, Sereia, De Repente Califórnia, Como Uma Onda, Aviso Aos Navegantes e Casa, destaco a emoção coletiva em Apenas Mais Uma de Amor. Canções como Adivinha o Quê (rearranjada em cima do instrumental de Billie Jean - Michael Jackson), Tudo Igual (com música incidental Get Up - James Brown) e a indefectível versão de Descobridor dos Sete Mares (Tim Maia) fizeram a “cabeça da moçada”. Do disco novo intitulado Longplay, foram três as escolhidas: Deixa Isso pra Lá (Alberto Paz e Edson Menezes, multiregravada e considerada primeiro rap brasileiro), Seu Aniversário e Contatos.


Resumindo, à altura do evento, um espetáculo, dançante e teatral, com troca de modelitos e brincadeiras entre os músicos, só senti falta de Condição e das novas Olhos de Jabuticaba e Domingo Maldito, mas nada que atrapalhasse. Sensacional!


Pontos negativos:

* Não citarei nenhum porque já fiz algumas observações acima e não houve nada que realmente atrapalhasse.


Pontos positivos:

* Além da estrutura esqueci de citar a bela cenografia e o palco sem pano de fundo, apenas com uma maravilhosa árvore iluminada servindo de “background” para os músicos, muito bonito!

* A máquina de neve funcionou.

* A pista alongada até o palco foi uma idéia fenomenal e democrática. Parabéns!

* Nós da imprensa batemos um papo bem agradável ao final com o guru do evento, André Fratti, simpático e visivelmente cansado, prometeu muitas surpresas para o ano 2008.


Algumas opiniões de André Fratti sobre o evento:

* O cast para essa edição foi escolhido com a preocupação de ter uma mistura sadia de MPB e Pop Rock. Brasília perdeu um pouco de sua identidade musical, não queríamos o hit do momento e sim quem tivesse qualidade para fazer um super evento. Vemos nesse projeto a chance de revitalizar a MPB e o Pop Rock Nacional.

* Zélia Duncan e Maria Rita gostaram de tocar para um público que nunca tinham tocado, um público que era de teatro.

* Brasília mostrou que merece e tem condições de realizar eventos de primeira linha. O público da cidade estava sendo muito maltratado. Acreditamos que o Festival de Inverno será um divisor de águas nos eventos da cidade. Mostramos que é possível trazer shows de qualidade, com conforto e preços acessíveis a todos os bolsos.

* O público não faz o favor de vir aos eventos, ele é essencial, os produtores que tem que fazer o favor de agradar e dar conforto.

* Ficamos assustados na sexta (06/07) quando Sérgio Brito dos Titãs pediu que o pessoal da pista chegasse mais perto, ficamos com receito que acontecesse algo. Detectamos e corrigimos com sucesso nesse sábado (07/07).

* A qualidade técnica contratada para o evento é uma das melhores do mundo.

* A cenografia teve uma preocupação à parte, a produção dos artistas ficou receosa com a idéia de não ter um pano de fundo, depois de receber o lay-out e conferir ao vivo elogiaram bastante a árvore iluminada ao fundo, realmente ficou muito bonito.

* Já estamos em negociação para que o projeto seja realidade e possa entrar para o calendário de shows e que o público compre essa idéia.

* Fechamos o evento com chave de ouro. O público ficou satisfeito, os artistas e empresários ficaram, exemplificando, Vasco produtor do Lulu Santos conheceu toda a estrutura e já pediu para voltar ano que vem. Os artistas adoraram o evento e alguns já que gostariam de retornar.


Se você marcou toca, se prepare para não furar ano que vem, se não marcou, parabéns, curtiu um dos melhores eventos que a cidade já viu!


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Fotos do 2° dia do Festival de Inverno - 07/07/07

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sábado, 7 de julho de 2007

Cobertura do 1° dia do Festival de Inverno de Brasília

Começou em 06/07/07 a 1ª Edição do Festival de Inverno de Brasília, a estréia do evento anual contou com as apresentações de Zélia Duncan, Maria Rita e Titãs, assumo que essa escalação me deixou aflito, ainda mais depois de um atraso de duas horas e meia, mas que nada, somando-se os shows e uma super estrutura, o resultado foi sensacional!


Os Shows:

As atrações da noite mostraram um bom “jogo”, Zélia Duncan era a equipe de “futebol” feio, mas extremamente competente; Maria Rita mostrou jogo de cintura, técnica e um carisma inigualável e os Titãs, a seleção de “masters” com seu espetáculo entrosado, bem trabalhado, apurado pelos 25 anos de carreira.


Zélia Duncan – 22:30 a 00:00 – subiu ao palco com a ingrata missão de receber uma platéia indignada, que vaiava o atraso descompromissado numa noite congelante, resultado, tirou de letra, foi simpática com o público, interagindo sempre, dedicou uma música a Itamar Assumpção – ele adorava Brasília -; Tocou Eu Vou Estar do acústico do Capital Inicial – estudamos juntos – referido-se ao Dinho; Homenageou Rita Lee e Cazuza, tocando respectivamente Pagú e o clássico Exagerado.


Desfilou sucessos como Mãos Atadas (parceria com Frejat), Carne e Osso da novela Sete Pecados, Enquanto Durmo, Catedral e Alma, no bis ainda nos presenteou com Nos Lençóis Desse Reggae (músicas incidentais Não Chore Mais de Giberto Gil e One Love de Bob Marley) e Ando Meio Desligado dos Mutantes, no qual ela faz parte ocupando o lugar que era de Rita Lee.


Duncan provou ser extremamente confiante e sua salada de ritmos brasileiros mesclados com um pop rock de qualidade mostra que com maturidade pode estourar no mercado fonográfico.


Maria Rita – 00:30 às 02:00 – era a apresentação da noite que eu tinha mais ressalvas e como resultado, fiquei estupefato, boquiaberto; A filha de Elis Regina, mostrou que pode definitivamente largar essa alcunha, possui vozeirão e carisma prá dar e vender, presença de palco fenomenal, trocando em miúdos, é uma Diva, completamente apaixonante. Concordo e compartilho em gênero, número e grau, com todo o brilho no olhar da bela Luísa da RP 1 Comunicação (foto abaixo), Maria Rita tem o poder de nos transformar em crianças e sentir como é bom curtir um espetáculo que flui de forma sincera e com amor.


A cantora desfilou músicas dos Los HermanosVeja Bem Meu Bem e Todo Carnaval tem seu Fim – canções que ficam melhores com ela do que com o chato do Marcelo Camelo; O RappaMinha Alma e O Que Sobrou do Céu – ; Além de Pagú – acho que era o hino da noite porque Zélia tinha acabado de tocar – , Muito pouco, Conta Outra, Tristesse, Encontros e Despedidas, Menininha do Portão, Não Vale a Pena, Caminho das Águas, Recado, Casa Pré-Fabricada, Santa Chuva e um bis com Recado + Cara Valente, Conta Outra versão samba e a Festa.


Muito bom, sensacional, não digo que fiquei fã, mas realmente bastante balançado pelo rebolado da bela moça!


Os Titãs – 02:30 às 04:00 – invadiram o palco com a competência de sempre, logo de cara vieram com a Melhor Banda de todos os Tempos da Última Semana, acordando uma platéia sonolenta, cansada e morta de frio, emendaram com AA-UU, Domingo, Aluga-se (Raul Seixas) e Flores, pronto, já estava todo mundo acordado e serelepe; Tocaram o Portão (Roberto Carlos), Go Back, Prá Dizer Adeus, Provas de Amor e Epitáfio. Caminho devidamente pavimentado era hora dos clássicos, uma sessão de pauladas com direito a Bichos Escrotos, Polícia, Comida, Pulso, Lugar Nenhum, Homem Primata, Sonífera Ilha e a inserção da atual Vossa Excelência, desculpe a expressão, mas foi foda demais!!!!! O bis magrinho com Marvin e É Preciso Saber Viver não comprometeu a apresentação bombástica e corrobora a importância da banda para o Rock Nacional.


Nos bastidores a banda estava feliz com o resultado do show e Charles Gavin disse-me que planos para novo álbum só ano que vem e o disco deve mostrar surpresas com a interação apenas dos cinco integrantes restantes dos oito, pois os mesmos estão ensaiando insistentemente.


Pontos negativos

* Duas horas e meia de Atraso.

* No open bar a cerveja deveria ser servida em copo descartável e não em lata.

* O efeito neve pelo menos no 1° dia não obteve o resultado esperado.

* Imprensa não ter acesso ao backstage; aos camarins tudo bem porque isso é facultado ao artista liberar ou não a visita, mas restringir backstage é demais!


Pontos positivos:

* Estrutura fantástica, não é freqüente o bom gosto e a atenção dadas por produtores ao público. Festival grandioso.

* A galera da pista será agraciada com um avanço da mesma nos shows de hoje.

* Assessoria de comunicação excepcional, sempre de prontidão e com uma simpatia ímpar.


Não marque toca, 07/07, último dia de evento, não perca!

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Fotos do 1° dia do Festival de Inverno - 06/07/07

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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Cena blogueira

Começa-se a se criar a cena bloguera de Brasília.

Eu conheço o Sbubs, o Joselitando, o recém-criado Mussum Jr. e o inigualável Farinha, além das senhoritas Nem te Conto e Simplesmente Melhor. Lembrança também ao finado Mozovo.

De qualquer forma, espero muito da festa do segundo aniversário do Joselitando.


Conheci esse blog recente, li poucos posts, mas já reparei extrema sagacidade e refinado humor em seu conteúdo.

Então, não marquem toca. Compareçam!!

PS: Brasília é assim, vários finais-de-semana no ócio total, e um final-de-semana com 3 excelentes atrações. E só não são 4, porque desmarcaram o Lobão.

Camisa de Vênus

A primeira coisa que vem à minha cabeça quando penso em minha infância e na banda Camisa de Vênus é o saudoso grito: "Oh Sílvia, Piranha".

Eu achava aquilo o máximo. Os caras gravaram um palavrão no disco e repetindo várias vezes...

Anos depois, descobri que aquilo era o início da banda baiana mais rock´n´roll de todos os tempos. E que a música Sílvia era apenas dor de cotovelo transformada em ira direcionada à uma mulher que ele acreditava, mas que ele desconfiva que estava lhe traindo.

A banda que sempre foi contra o mercado fonográfico do jabá, das imposições das gravadoras e da massificação da cultura inútil vem à Brasília para show único na noite de sábado, às 22h.

Clássicos do Rock Nacional dos anos 80 não vão faltar: Sílvia, Eu não matei Joana D´Arc, Beth Morreu, Hoje e Simca Chambord. Além de músicas adoradas pelos fãs do Camisa, como My way, A ferro e fogo e O adventista.

E, devo admitir uma coisa que tenho muita inveja: nenhuma banda brasileira de rock teve tanto contato com o Deus do Rock Brasileiro: Raul Seixas. É só citar que o último álbum de Raul lançado com ele ainda vivo foi o completo "A panela do Diabo". Dessa parceria, foram compostas Muita Estrela pra pouca constelação, Carpinteiro do Universo, além da minha favorita, Pastor João e a Igreja Invísivel.

Não marquem toca!!! Amanhã tem Camisa de Vênus em Brasília. A única banda que consegue tocar Teclado/Piano no Rock sem parecer artificial.


Marcelo Nova, vocalista do Camisa de Vênus. Eles não fazem música para adestrar macaco.

Sábado, dia 7 de julho, às 22h, no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3, em frente à AABB). Show com a banda baiana Camisa de Vênus. Abertura: Besouro do Rabo Branco e Gangorra (pop rock nacional dos anos 80).
Ingressos: R$ 30,00 + 1kg de alimento não-perecível à venda nas lojas da Discoteca 2001 e Chili Beans.
Informações: 3034-6655, 3034-3399 ou 9643-3142

quinta-feira, 5 de julho de 2007

VAI COMEÇAR O 1° FESTIVAL DE INVERNO


Nos dias 06 e 07 de julho, acontecerá o 1° Festival de Inverno de Brasília, ansiosos, torcemos para que seja um sucesso, aguardando de antemão as próximas edições. A festa de caráter multifacetado, que reúne grandes nomes da MPB, Pop Rock Nacional e DJ’s promete esquentar a cidade em duas noites bem disputadas e divertidas, os organizadores do evento aguardam um público diário de 8.000 pessoas.

A preocupação com a diversão de qualidade é o diferencial preparado pelo Grupo Vibe Entretenimento – empresa produtora do FIB – por exemplo, um túnel cenográfico na entrada do evento, com elementos de características visuais e sensitivas, como esculturas de gelo, árvores perdendo a folhagem e uma climatização a 13º; o “grand finale” será na saída do túnel, quando três máquinas irão reproduzir flocos de neve, destaque também para o palco emoldurado por painéis de LED (aquelas microlâmpadas eletrônicas), essa moldura na boca de palco feita com as luzes e dará a impressão de movimento constante. Imperdível, divirta-se!!!

A previsão de abertura dos portões as 18 horas nos dois dias é interessante para que os freqüentadores conheçam a estrutura, façam compras nas lojas com produtos de inverno e aproveitem para esperar os shows em um dos 04 restaurantes do local.

Programação dos Shows:
06/07 – Sexta-feira
20h - Zélia Duncan
22h - Maria Rita
0h - Titãs
1h30 - Festa Flashback

07/07 - Sábado
21h - Nando Reis
23h - Lulu Santos
1h - Festa Dance HouseValores:
PISTA - R$ 40,00 por dia ou R$ 70,00 o passaporte.
VIP-PALCO (open bar) - R$ 90,00 por dia ou R$ 160,00 o passaporte.
TRIBUNA VIP - Mesas com 4 lugares e open bar com whisky e drinks - R$ 1.000,00 por dia e acima de 2 mesas 10% de desconto no valor total.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Titãs, a grande banda do Festival de Inverno

A banda grande que virou uma grande banda volta à Brasília para show no FIB. Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Bellotto, Branco Mello e Charles Gavin sobem ao palco com a turnê do álbum MTV - Ao Vivo, 16º da gloriosa carreira (sendo 2 ao vivos, 1 acústico, 10 de inéditas, 1 álbum de compilação e o "Volume II" e "As dez mais" que não têm classificação).

O álbum, lançado em 2005, 17 anos após o lançamento do primeiro ao vivo (Go Back), ecoa como uma das melhores produções nacionais ao vivo. Gravado em Santa Catarina, para um seleto grupo de fãs, conta com clássicos como AA UU, Polícia, Bichos Escrotos, Lugar Nenhum e Cabeça Dinossauro. Destaque para a regravação de Mentiras e Eu não sei fazer música, músicas extremamente Lado B. O show é muito bom, porém o álbum padece de uma pegada mais rock´n´roll. Enquanto houver sol, Não vou lutar e Epitáfio, bem separadas por outras músicas, atrapalham o ritmo, deixando o ouvinte com o sentimento de que o álbum podia ser melhor.

Independente dessa análise, show dos Titãs normalmente guardam grandes surpresas para os fãs da banda. Como o show na Esplanada dos Ministérios do 7 de Setembro de 2004, quando tocaram uma parte do show sem banda de apoio (deslocando Branco Melo para o contra-baixo e Paulo Miklos para uma guitarra) as músicas Será que é disso que eu necessito e Nem sempre se pode ser Deus. Ou no show da UnB, em dezembro de 2001, quando abriram com Nome aos Bois e Jesus não tem dentes no país dos banguelas.

Começaram com 9, ficaram clássico com 8, chegaram ao topo com 7, hoje são apenas 5.

Não marque toca!!!

Festival de Inverno de Música

Dia: Sexta, 06 de julho - outras atrações nesta data: Zélia Duncan (vá se tiver tempo), Maria Rita (marque muita toca!!) e Festa Flashback (pode ser muito boa ou muito ruim).

Local: Hípica de Brasília.

Valores: PISTA - R$ 40,00 por dia ou R$ 70,00 o passaporte.VIP-PALCO (open bar) - R$ 90,00 por dia ou R$ 160,00 o passaporte.TRIBUNA VIP - Mesas com 4 lugares e open bar com whisky e drinks - R$ 1.000,00 por dia e acima de 2 mesas 10% de desconto no valor total.

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