terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Morte Magnética!

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Death Magnetic (2008): O tão esperado álbum "morte magnética" inverte as polaridades e livra a banda do encontro com o ceifador prestes a decretar o fim da carreira de um dos monstros do rock mundial. Após dominar a cena trash metal na década de 80, o Metallica entrou na década de 90 com um disco recordista, o homônimo conhecido como The Black Álbum (1991), vendeu só em solo estadunidense 15 milhões de cópias, dividindo opiniões dos fãs e da crítica especializada, sucessivamente, Load (1996), vivia de alguns bons momentos, ReLoad (1997) soava pasteurizado, Garage Inc. (1998) valia por bons covers, S&M (1999) pioneiro e St. Anger (2003) que quase nos fez acreditar que poderia ser bom. De ReLoad até os dias que antecederam este novo cd, a banda e os fãs viviam da incredulidade, da incerteza e de outros adjetivos que pudessem acenar para um grande retorno, e felizmente ele aconteceu!

deathmagnetic Death Magnetic é a união impactante do ...And Justice For All (1998) com os bons elementos do Álbum Preto, literalmente uma porrada na cara que nos acorda para a vida. O retorno do espírito adolescente, dando vontade de polgar e bater cabeça. Incrível!

Ao por as mãos no produto final, vários fãs inundaram a internet com textos, impressões e comentários detonando o áudio alto e sujo, os entendidos informavam que um problema na compressão acabou afetando a mixagem e etc, eu já acho que essa história de compressão, descompressão, ou seja lá o que for é uma grande incompreensão, pura balela! Os caras quiseram mostrar todo o poder do cd com um som alto e marcante, ora sujo é verdade, mas tudo conotando de acordo com um bom, velho e pesado rock'n'roll. Os caras já tentaram fazer algo parecido em St. Anger, mas lá eles erram feio e a bateria de Lars soava como umas panelas velhas, simplesmente horrível!

hetfield Outra reclamação foi em relação à embalagem Jewel Case, aquela transparente tradicional, no qual a gravadora Universal, assim como em outros lançamentos no país, resolveu lançar o "basicão", nos impedindo de escolher entre essa versão e as maravilhosas edições especiais, erroneamente, para eles o Brasil não merece produtos diferenciados. Só pode!

AS FAIXAS:

1. That Was Just Your Life: O coração batendo, a guitarra de Kirk Hammet dá início aos trabalhos, o baixo Robert Trujillo se encarrega da marcação, são 44 segundos até que Lars Ulrich soca sua bateria da melhor forma; guitarras enloquecem e com 1:58 James Hetfield nos brinda com o seu melhor estilo vocal. Anunciando em uma grande canção que o Metallica está de volta e dessa vez é para ficar!

2. The End of the Line: Continua o show de grandes canções, e esta é apenas a segunda delas, é por para ouvir e se segurar para não sair pulando, libertando seu espírito adolescente.

3. Broken, Beat & Scarred: Uma pequena tradução do bom momento da banda, "você se ergue, você cai, você está derrubado, então se ergue de novo, o que não te mata te torna mais forte." Potente e empolgante!

4. The Day That Never Comes: O primeiro single. Começa dedilhada na guitarra, sendo permeada por um bom arranjo de bateria, o baixo não deixa a peteca cair e o vocal perfeito, pronto, a receita de uma grande canção. Para os fãs, o dia que nunca chega, chegou!

5. All Nightmare Long: Um maravilhoso baixo dá início a uma canção ágil e excelente.

6. Cyanide: Furiosa, rápida e majestosa, outra excelente linha de baixo que permeia em quase sua totalidade.

7. The Unforgiven III: Isso só pode ser um mantra, segunda continuação de uma canção de temas como solidão, ressentimento e dor. Não é ruim, pelo contrário, mas vá entender!

8. The Judas Kiss: Como em um disco de grandes canções pode se apontar a melhor? Muitos apontam essa como a preferida, sinto-me tentado e até convencido em fazer o mesmo, embora me falte coragem para apontá-la nessa direção. Mas uma coisa é certa, O Beijo de Judas é implacável e possui um arranjo perfeito! Pesada como uma porrada, excitante e veloz com um carro em disparada!

9. Suicide Redemption: Uma canção instrumental que nos apresenta todo o entrosamento da banda. Ágil e cadenciada como o ronco de um motor, quase 10 minutos revestidos de um puro e pesado rock e bons momentos líricos!

10. My Apocalypse: Assim como o apocalipse, título perfeito para se encerrar o disco internacional do ano. Coloque para tocar e saia da frente para não ser atropelado, status de clássico, poderia tranquilarmente ser dos primeiros discos do Metallica. "Então nós cruzamos a linha para dentro da cripta, eclipse total. Sofra com meu apocalipse!"

DM_Met1_1024 Death Magnetic é a redenção, James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammet encontraram em Robert Trujillo a "formação" do Metallica, a simbiose perfeita, uma volta triunfante para um grupo que sempre viveu cercado de problemas (morte, deserção, expulsão e críticas).

Um cd de letras fortes, arranjos fantásticos e canções incrivelmente longas, sem em nenhum momento se tornarem cansativas, sucesso total, primeiro lugar nas paradas de mais de 25 países. Discografia básica, um disco indispensável. Corra e compre o seu!

Videoclipe The Day That Never Comes:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como foi o III Festival Se.Rasgum!

Galera, o post abaixo é um luxo, nosso primeiro trabalho correspondente, curtam as impressões do nosso amigo Raul sobre o referido festival! Brigadão pela força Rapá!

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III FESTIVAL SE RASGUM

O festival de música independente de Belém começou na última sexta (19) e foi até o domingo (21). No palco, 38 bandas de todas as regiões do Brasil e uma da Suécia, a programação também incluía DJs em uma boate e três palcos faziam do festival o maior do norte.

Nas edições anteriores, o festival se chamava Se Rasgum no Rock, porém esse ano o “rock” foi retirado do nome pelo fato de inúmeros estilos musicais serem apresentados nos palcos, começando pelos ritmos regionais como Carimbó, Tecnobrega, Hip Hop, eletro-punk, passando pelo brazilian eletro funk disco reggaeton afoxé do catarinense Wado.

PRIMEIRO DIA DE RASGAÇÃO - Começou com o mínimo de atraso (coisa muito difícil de acontecer em Belém), por isso, algumas pessoas perderam os shows das bandas paraenses que abriram o festival. Os Velocípedes, formados por carinhas conhecidas do rock paraense como Nata Kem Masters (Johny Rockstar e Ataque Fantasma), abriram a festa com seu rock contagiante e forte na mente de seus fãs que estavam lá para conferir. Logo depois entrou a irreverente Vinil Laranja, banda estreante no festival e que recentemente foi campeã de um concurso onde concorreu com outras 14 bandas, sendo premiada com a gravação de um cd.

ATRAÇÕES - Os três dias de festa foram bem divididos, além das bandas citadas o primeiro dia teve o esperado show de Tom Bloch, banda gaucha que foge aos padrões e que contagiou o público. Os cariocas do Canastra com seu Rockabilly e a banda instrumental O Garfo surpreenderam a galera O rockeiro mais velho em atividade, Laurentino Style, com sua energia de quem já tem a idade somada de mais ou menos três ou quatro jovens músicos que tocam com ele, arrebentou no palco interno. Não podemos deixar de citar os cearenses do Montage, Daniel Peixoto e sua turma incendiaram o público, transformando o palco interno no inferno mais gostoso que alguém poderia desejar.

Destaque também para os macapaenses do Mini Box Lunar que, com um estilo paz e amor, fizeram o público se apaixonar. Os primeiros a quebrar o estilo “rock” foi o Seqüestrodamente - rappers que misturam hip hop com ritmos regionais. Daí em diante a quebra foi mais freqüente. Entra em ação o DJ Maluquinho, um dos mais importantes representantes do tecnobrega. Um show completamente fora dos padrões do festival com direito a mulher maravilha, panela na cabeça e até Chapolin Colorado era possível se encontrar no palco. O Dj Maluquinho levantou a galera e fez muito roqueiro colocar o pezinho pra frente e para trás.

O head-line da noite seria a brasiliense Plebe Rude, mas com a grande qualidade das outras em questão todas as outras bandas se tornaram “bandas da noite”, Os eternos punks entraram no palco apresentando seu mais novo integrante, Clemente da banda Inocentes empolgou o público num show que os paraenses não viam há pelo menos 20 anos.

SEGUNDO DIA, MAIS FESTA E RASGAÇÃO – Era o segundo dia de festa e já dava pra perceber na galera a fúria que foi o primeiro, mas ninguém se entregava. Ainda tinha muita coisa pra ver no sábado, que registrou mais pessoas que o primeiro dia.

A galera começou curtindo uma banda do interior do Pará que foi destaque na cena paraense, O Destruidores de Tóquio (DDT) entrou e teve seus refrões cantados pela galera presente. Ainda teve muita música boa, outra banda irreverente paraense entrou no palco. Os Filhos de Empregada fizeram tudo o que sabiam no palco.

Ritmos africanos, regionais e MPB misturaram-se no show dos paraenses do Zueira de Fumanchú. Nesta noite, se apresentou também, uma banda de ritmos paraenses que nunca tinha pisado em nosso Estado, Do Amor contagiou a galera com seu carimbó-rock-guitarrada misturados à lambada e outras “cositas mais”.

Outra banda carioca que surpreendeu foi o Manacá. Letícia com seus cinco meses de gravidez agitou o público com uma energia invejável. Em seguida os paraenses do Ataque Fantasma que sofreram muitos ataques de seus piores fantasmas. Pelo menos três instrumentos quebraram durante o show, o que não baixou a bola da banda em nenhum momento. Os suecos do Shout Out Louds vieram na seqüencia e viram um público que cantava todas as músicas. O Catarinense-alemão-alagoano Wado foi o próximo e deixou todo mundo de boca aberta. Curumim e Metaleiras da Amazônia esquentavam para a grande atração da noite, Autoramas.

O Autoramas não queria nem saber se já se passavam das três horas da madrugada, começou quebrando tudo e o povo também nem se tocou de que já se passavam 2 dias de festa, 28 bandas e muito suor no corpo. Dançaram ao som do rock garageiro de Gabriel Thomaz e Cia.

No terceiro dia o festival foi formado por uma seleção feita pelo Movimento Bafafá do Pará e pela Associação Pró-Rock (duas entidades que se uniram a favor da promoção da arte independente), foi uma noite paraense.

Nove bandas paraenses foram as atrações. Para se assistir aos show deste dia de festival, bastava trocar um quilo de alimento não-perecível pelo ingresso. Não é nem preciso dizer que a idéia foi um sucesso e que o público compareceu em peso para prestigiar a união das bandas paraenses.

A banda deste dia foi o Johny Rockstar, que há seis meses não tocava, e os fãs estavam com sede de ouvir Ivan Vanzar (Madame Saatan), quebrando a bateria do Johny. Um dos melhores shows da noite.

Assim foi a terceira edição do Festival Se Rasgum, com muita música boa e de diferentes estilos. A terceira edição fecha um ciclo que ainda vai dá muito o que falar nesse país. O evento contou com a participação de Pablo Capilé do Espaço Cubo e da Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIM), que elogiou bastante o festival e confessou que já o vem namorando há muito tempo. Completando três edições seguidas, o Festival Se Rasgum cumpre um dos requisitos para entrar na associação.

Por: Raul Bentes

Revisão: Thiago Viana

Raul Bentes: 23 anos, Estudante de Jornalismo de Belém do Pará e apaixonado por musica. Idealizador do projeto Independentes do Brasil abrange somente bandas independentes nacionais. O projeto começou com um Programa de Radio e depois passou ser composto de um Site, Fotolog e Blog.

www.projetoidb.blogspot.com

www.independentesdobrasil.com.

www.fotolog.com/independdobrasil

Thiago Viana: Estudante de Jornalismo de Belém do Pará, Baseando seu tcc em Bandas do underground paraense, é colaborador do Portal Cultura, Belrock e mantém um blog na net intitulado: Cultura maniçoba, que é voltado a musica independente.

www.portalcultura.com.br

www.belrock.com.br

www.thiagoviana.blogspot.com

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Video Games Live 2008 - Tá chegando!

É isso aí, neste domingo, dia 28 de setembro, rola a primeira apresentação do Video Games Live aqui no Brasil, bem aqui em Brasólia.

Ainda não recebi a entrevista que prometi, então vamos com o que eu já tenho em mãos e já foi amplamente divulgado por aí, devido ao meu desprofissionalismo e minha falta de senso de oportunidade:

Este ano o VGL contará com a participação do Piano Squall, pianista especializado em games (da Square-Enix, pra ser mais exato) e uma execução conjunta da orquestra com um felizardo da platéia, acompanhando AO VIVO com a guitarra de Guitar Hero, uma música do Aerosmith! Explicado o mal-entendido sobre "trilha sonora de Guitar Hero" no release, que eu concertei (trocadilho infame, palmas pra quem entendeu), né?

Segundo a assessoria de imprensa, haverá campeonato de futebol digital, encontro de NintendoDS, além de jogos gratuitos do Wii (tênis, boliche, boxe, golfe e baseball). Para participar, é preciso se cadastrar com antecedência no site www.kidgames.com.br. Até às 17h, o local estará aberto ao público – até mesmo para quem não for assistir ao Vídeo Games Live. Após este horário, participarão apenas os espectadores do show.

E céus, eu ainda não comprei o meu. Você também não? Contente-se com os cantos, agora. E aceito favores estratégicos, pois é quase impossível que eu vá buscar em tempo hábil. Entendam meu desespero assistindo ao vídeo exclusivo, abaixo. Gravado aqui no VGL do ano passado:



Site oficial, com o serviço completo: videogameslive.com.br

Festival Melodia - UnB - Como foi...

Bem... conforme alertado, sábado era o dia do Festival Melodia na UnB.

A trupe do NaRotaDoRock foi. E se lascou-se. De verde, amarelo, azul e branco. O festival foi suspenso. Motivo: Chuva. E só descobrimos quando chegamos lá...

É a vida...

Satisfação...

sábado, 20 de setembro de 2008

Festival Melodia - UnB

Alerta Vermelho, essa banda aqui, vai tocar daqui a pouco nesse festival aqui. Vai ter uma cambada de banda, que eu não conheço nenhuma outra, mas o Cristiano disse que Etno é bom todo.

Todo mundo pra lá!!! UnB, Concha Acústica. Quando alguém descobrir o que é, me liga avisando. Cobertura especial com a participação da galera supimpa dos Autentistas.

Beijosomenão!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Livro: O máximo e as máximas de Machado de Assis

CAPA2 Ciência moderna Neste ano em que se lembra o centenário de morte de machado de Assis, o escritor Andrey do Amaral lança mais um trabalho. Reunindo o melhor da genialidade do Bruxo do Cosme Velho, este livro é uma excelente oportunidade para conhecer mais de sua obra. O máximo e as máximas de Machado de Assis é uma celebração, não apenas por causa do centenário mas também pela importância dele em nossas letras.

De maneira bem didática, o leitor encontra neste O máximo e as máximas de Machado de Assis as várias vertentes de sua obra. Há alguns poemas conhecidos e outros bem diferentes do traço de sua pena. Inédito em qualquer outro livro, indicamos precisamente onde foi publicado seu primeiro poema: no Periódico dos pobres. A cronologia histórico-literária está bem atualizada e extensa. Reproduzimos trechos de contratos entre Machado de Assis e seus editores, como o francês H. Garnier. Em um dos contratos, por exemplo, encontra-se o registro da mudança do título de um de seus romances para Esaú e Jacó. Há ainda comentários e curiosidades sobre todos os romances e os trechos mais significativos de cada um deles, além de contos, crônicas e filmografia completa.

AndreyEste trabalho possibilita que o leitor perceba a extensão da obra de Machado de Assis e como ele é inesgotável. Pode ser utilizado por professores, alunos e leitores, especialistas ou leigos, em sala de aula, no metrô, no ônibus, em casa ou na praia. Para quem nunca leu, ou pouco leu Machado de Assis, aqui está a oportunidade para se compreender a importância de Machado para nossa literatura. Para quem já é fã e leitor voraz, este trabalho é um roteiro para ratificar a essência do conjunto de sua obra. Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão. Mostra-nos um Machado igual a nós, que subiu degrau por degrau e atingiu o ápice em sua carreira literária, começando com textos mais simples, chegando a obras geniais.

À venda nas melhores livrarias.

Ficha técnica:

O máximo e as máximas de Machado de Assis

Autor: Andrey do Amaral - Site: www.andreydoamaral.com.

Editora: Ciência Moderna

Edição: 2ª / ISBN: 978-85-7393-719-0 / Páginas: 368 / 14X21

Preço: R$ 49,00

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EVENTOS DE LANÇAMENTO:

Data: 19 e 28 de setembro.

Horário: 10h às 22h; nos domingos das 12h às 22h.

Local: Taguatinga Shopping (Piso L2, em frente à Livraria Leitura).

Evento: Exposição de peças e documentos de Machado de Assis. Noite de autógrafos, no dia 23 de setembro, com o autor do livro sobre as memórias de Machado de Assis – Andrey do Amaral.

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Data: 29 de setembro.

Horário: 19:30.

Local: FNAC (Parkshopping).

Evento: Andrey do Amaral O escritor e professor de literatura Andrey do Amaral vem à Fnac debater alguns pontos da obra de Machado de Assis. Discutirá a visão do próprio autor sobre os romances, contos e poesia, nos quais, incrivelmente, estão registrados traços de ansiedade e insegurança do inexperiente ao genial Machado. Até que ponto isso é ironia ou não é o que vamos discutir. Por ocasião do Centenário de morte do homenageado, o palestrante autografa o livro O máximo e as máximas de Machado de Assis, pela Ciência Moderna. Neste trabalho, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos e boas reflexões.

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Data: 23 de outubro.

Horário: Não divulgado.

Local: Biblioteca Demonstrativa de Brasília (506/7 Sul).

Evento: Lançamento nacional de O máximo e as máximas de Machado de Assis.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Meu post nº 100 é sobre o disco 7x de uma banda 1.000

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A fórmula de dois álbuns (Esporro... e Acústico...) mais cinco anos sem um disco de inéditas é igual a 7x (sete vezes); o resultado dessa contabilidade dá título ao sétimo cd do Rappa, que nos entrega um trabalho honesto concatenando a maturidade da banda, letras pensantes, a excelente linha de O Silêncio Precede o Esporro (2003) e à  experimentação múltipla de instrumentos herdados do Acústico MTV (2005).

2008_Album_cover_A banda evoluiu exponencialmente e as camadas criativas do processo nos entrega um som sensacionalmente sólido; as letras dissecam os múltiplos problemas sociais sem o pudor de remexer na ferida urbana, representando um ponto forte nesse processo de composição, libertando o grupo definitivamente da sombra de Yuka (ex-integrante) e seus fãs, conhecidos como viúvas.

O vocal de Marcelo Falcão está perto da perfeição, mais bonito do que nunca e melódico, sem abusar de Falcãomalabarismos vocais ininteligíveis, deixando fluir apenas a melodia, alinhando-a as canções de forma perfeita; em alguns momentos está mais rouco, elemento que, por exemplo, se encaixa perfeitamente em Monstro Invisível, o primeiro single.

O release oficial de lançamento do disco, escrito por Silvio Essinger, em julho de 2008, traz a seguinte passagem que concordo em gênero, número e grau: "Em primeiro plano, ficou a força da banda: Lobato debulhando uma bateria de poucas peças, Lauro buscando o groove perfeito de seu baixo melódico, Xandão pirando com os pedais de sua guitarra (que foi gravada em seu próprio estúdio, o Caroçu, em Curitiba) e Falcão caprichando nos raggas, como em nenhum outro disco d’O Rappa."

O arranjo é sem dúvida um destaque que não necessariamente dependa do crescimento do grupo como músicos, pois a qualidade aqui, explode da criatividade travestida em sons harmônicos e inesquecíveis, e uns sem par de instrumentos e objetos utilizados para encorpar em linhas gerais as canções de um dos melhores discos de pop rock nacional que caminha tranquilamente sem concorrentes até agora, para se consagrar como o melhor disco Brazuca do ano. O resultado do álbum definitivamente dá oportunidade de se ouví-lo Rappanova1livre de opiniões de senso comum, como nos mostra a canção Maria: "Nosso som não tem cor, não tem briga. Nosso som não é barulho, nosso grito não é aviso. Vejo as favelas todas elas unidas".

Uma das coisas mais difíceis ao se acompanhar o trabalho do Rappa, é fazer uma leitura definitiva de suas canções, pois diversas interpretações pipocam nos mais variados ouvintes, eu leio 7x da seguinte forma:

01. Meu Santo Tá Cansado: Representa a luta do dia-a-dia, suas dificuldades, sem se entregar a religião ou a falsas promessas, não é hora de abaixar a cabeça. Quase uma continuação de O Salto. Empolgante! A frase: "Meu santo tá cansado, não vou dizer que tenho saldo sobrando. Não tô devendo, mas a vida de homem é assim mesmo."

02. Verdade de Feirante: O sofrimento diário do homem comum em sua luta para sustentar sua família ou apenas sobreviver, seja ele um feirante, morador do subúrbio, da comunidade ou de qualquer classe for. É o grito dos excluídos. A frase: "Eu sou igual meus pais, cd pirata no mundo. Eu digo pra você, igualzinho! Minha vida é sem graça, quase cópia."

03. Hóstia: Fenomenal! O jogo de palavras é chocante, hóstia é um pão consagrado na fé, as hienas são animais relegados que comem carniça. A canção dos que se agarram à esperança da sobrevivência e de um dia melhor. A frase: "Meu escudo é minha hóstia. Sentia proteção infantil, mas permanecia assustado, acuado, em situação-hiena."

04. Meu Mundo é o Barro: Oportunidade, fim do preconceito e de pré julgamentos. Saia do senso comum e cresça como pessoa. A frase 01: "Eu tenho fé, que um dia vai ouvir falar de um cara que era só um Zé. Não é noticiário de jornal, não é!" A frase 02: "Tentei ser crente, mas, meu cristo é diferente. A sombra dele é sem cruz, no meio daquela luz, daquela luz!"

05. Farpa Cortante: Para os que não fazem idéia de quão dura a vida para eles é, um tributo aos moradores de rua, os excluídos, resumindo, os seres invisíveis. A frase: "Eu não tenho meu pai, eu sou sozinho. A vida emprestada no crime, na sombra, longe do firmamento, sem choro, no estrilo, sem choro não há tempo!"

06. Em Busca do Porrão: Prefiro começar publicar uma trecho que saiu no Jornal Estadão e foi postada na comunidade oficial da banda no Orkut: "A sexta faixa, Em Busca do Porrão, talvez seja o melhor exemplo da pulga que deve se alojar atrás da sua orelha: "A busca do porrão não é de paz ou de abraço/de grade, de foice amarelada, não é de cagaço/não tem cor, não tem caô/ nem promessa, nem fita, nem missa/A busca do porrão não é missão/é uma sina". "O porrão pode significar muitas coisas", diz Falcão. "Cada um pode interpretar de uma forma diferente. E isso é riqueza", complementa Xandão. Resumindo, em minha opinião é busca pela fruição da vida! A frase: "a busca do porrão não tem fim e não faz barulho."

07. Sete Vezes: A canção que leva o nome do disco de um número sete carregado de simbologia, reconhecidamente cabalístico, utilizado plenamente na matemática, arquitetura, história, astronomia, arte, física, esoterismo, filosofia e religião. Representa a perfeição de Deus nos sete dias na criação de sua obra, o arco-íris em suas sete cores, na Umbanda o sete é um número divino, somos enterrados a sete palmos de profundidade, e esse número segue em as maravilhas do mundo, as notas musicais, as ondas puladas na virada do ano, as trombetas tocadas a serem tocadas no apocalipse, dias da semana, as pragas do Egito e etc. A frase: "Será que é, fato necessário diz que é, insistir e repetir que é, todas as portas abrir."

08. Monstro Invisível: O que não se pode tocar e que comanda a nossa vida, como violência, política, fatos e os nossos atos. O inexplicável e o intangível. A história se repete e a vida nos une, como uma grande rede, misturando e revivendo acontecimentos nos quatro cantos do mundo. A frase: "Monstro invisível que comanda a horda arrasando tudo o que é de praxe. Eu tô laje acima no cerol que trás a vida pra baixo."

09. Maria: Segundo o Wikipedia, Maria (do hebraico (Miriam), significa "senhora soberana"; nome que indica serenidade, força vital e vontade de viver): nome da mãe de Jesus. Maria é isso a união e a vida, cair e levantar. A frase: "Trabalhador é coisa séria. Mas se um dia a festa termina, hei de louvar sempre a harmonia. Meu coração é pulsação, e meu guia. Nunca esquecida, minha mão de Maria."

10. Súplica Cearense: Letra escrita por Gordurinha e Nelinho; imortalizada por um ídolo que assim como O Rappa, acreditava que música não era só diversão, para Luiz Gonzaga, ela também tinha seu cunho social. Súplica é o retrato de um povo açoitado por vários fatores, que além do trabalho árduo nem sempre recompensado, ainda precisa se agarrar a uma fé cega. Emocionante! A frase: "Oh! Deus, perdoe esse pobre coitado, que de joelhos rezou um bocado, pedindo pra chuva cair, cair sem parar."

11. Fininho da Vida: Outra composição sobre os seres invisíveis e suas mazelas, aonde se entra, trabalha, vive e sai de fininho, sem ser percebido ou dizer adeus. A frase: "No buraco da vala, a laje é brinquedo, em meio a pet e plásticos num domingo festivo, num domingo lindo."

12. Documento: Arranjo potente e cadenciado, encapsulando uma máxima conspiratória, não temos controle sobre a nossa vida. A frase: "Carta fora do tempo, nada de documento, se era bom ou ruim tava aquém de mim."

13. Respeito Pela Mais Bela: Começa com um aviso sonoro, que anuncia a expectativa, a espera e o desejo por uma vida melhor. A frase: "Não nos despedimos quando foi embora, saiba que foi linda, linda a sua história, ficou no coração e não na memória. Traga a esperança, traga ela de volta, traga ela de volta, traga ela de volta, de volta."

14. Vários Holofotes: Evidenciar, iluminar, destacar os problemas, manter o alerta ligado, sobreviver e reviver, o curso e a calmaria da vida interrompida que como por uma enchente que nos afoga. A frase: "O olho, a tv e o rádio ligado, não suportam a imensa gritaria. Já não há mais o barulho lá fora. Foi selada a falsa calmaria."

CarimboAprovado 7x é um disco poderoso e emocionante, carregado de inteligência e simbolismos; coloque sua massa cinzenta em profusão e percorra da capa até as letras em busca de informações úteis para uma vida melhor. Um cd que acredita na fé do homem, mas renega a religião como a única forma de fazer o bem, investindo em valores com a atitude, trabalho, coerência, honestidade, caridade e bondade para ajudar a construir um mundo melhor para o homem e a sociedade.

disco_ouro_rappa[1] O disco acaba bater a marca de 50.000 unidades vendidas que lhes garantiu um disco de ouro, aposto em outros recordes por aí.

Gostaria de agradecer:

- Evelyn Hirose e Pedro Bastos, da comunidade oficial do Rappa, além de toda a galera pró-ativa.

- Karina Carvalho - presidente do FanRappa.

- Assim como os produtores Valdir, Márcio, toda a equipe da banda e os fãs!

Salve todos!

Links:

O Rappa (site oficial)

Comunidade Oficial do Rappa (aqui).

Fanrappa (site) (comunidade).

Agenda de shows (aqui)

Papéis de parede exclusivos Na Rota Do Rock (basta clicar nas figuras abaixo e quando abrir, salvar aonde desejar):

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Teatro: QUAL O SEU PEDIDO? e SOBRE VOVÓS E LOBOS

Teatro no final de semana? O que acha? Leia aí duas opções (releases oficiais):

Cia. Anônimos da Silva em: QUAL O SEU PEDIDO?

Sucesso em mais de 10 capitais, destaque na Copa Carioca de Improvisação em 2007, a Cia. Anônimos da Silva apresenta QUAL O SEU PEDIDO?, uma comédia de improvisação que promete animar o público.

Imagine chegar em um bar e, num cardápio de opções, escolher um tipo de cena que fica pronta na hora. Imaginou? É exatamente isso que os espectadores poderão conferir. Idealizado pelo inglês Keith Johnstone na década de 60, o Teatro Esporte é a técnica usada pelos atores para a improvisação das cenas que a platéia sugere. Ou seja, é fundamental a participação do público: pediu, saiu! Só não vale pedir para viagem.

Serviço:

Local: Teatro dos Bancários - 314/315 sul

Data: 18/09/2008 - quinta-feira

Horário: 21h

Valor: R$ 30,00 a inteira e R$ 15,00 a meia

Ingressos antecipados: Bilheteria do Teatro

Classificação indicativa: 14 anos

Informações: 3346-9090

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Cia. De Comédia Setebelos em: SOBRE VOVÓS E LOBOS

Alguns anos se passaram desde que a bruxa deu uma maçã à Branca de Neve, o Lobo Mau se fez passar pela Vovó e o Capitão Gancho foi derrotado. Neste ano, todos os vilões foram libertados da prisão e se uniram para impedir que uma misteriosa profecia que envolve a princesa e outras criaturas se cumpra. Por se considerarem injustiçados ao serem presos, os malfeitores farão de tudo para fazerem "justiça" com as próprias mãos, patas e ganchos. Porém, algumas revelações e surpresas durante a jornada os pegam desprevenidos e eles têm de enfrentar situações jamais imaginadas...

Serviço:

Local: Teatro Nacional – Sala Martins Penna

Data: 20 e 21/09/2008

Horário: Sáb – 21h / Dom – 20h

Valor: R$ 30,00 a inteira e R$ 15,00 a meia

Ingressos antecipados: Bilheteria Teatro Nacional

Classificação indicativa: 14 anos

Informações: www.setebelos.com.br ou (61) 3325-6256

Torneira Fechada, agora só ano que vem!

Um evento com pontos positivos para um público negativo, foi o que aconteceu sábado (13/09/08) no Arena Futebol Clube. A 2ª Edição do Torneira Mecânica apresentou estrutura funcional, intimista e bem distribuída, enfim, uma boa proposta completada pelo som de garagem bem equalizado, iluminação padrão para o tamanho do palco e em relação a este, baixinho e ótimo para integrar bandas e platéia. A produção cumpriu o que prometeu,  diversão de primeira e o público pífio da capital novamente deixou a desejar. Uma pena! Espero que os produtores não desanimem o público aprenda a prestigiar.

As Bandas/Os Shows:

Goballa1 cópia Goballa2 cópia

Goballa: A banda da linda Janine"nina" fez um show competente e dançante, animando o pequeno público presente. A galerinha está animada e se preparando para lançar um cd demo. Saiba mais: MySpace / Orkut.

High1 cópia High2 cópia

High High Suicides: Não conhecia e me surpreendi. Garage Rock competente e ora veloz. Ótima opção para os palcos da cidade. Parabéns André! Lets Rock! Saiba mais: MySpace.

Watson1 cópia Watson2 cópia

Watson: Me diverti à beça com os caras competentes e sarcásticos que tem um "Q" de anos 80. Saiba mais: MySpace.

Lucy1 cópia Lucy2 cópia

Lucy and the PopSonics: Tem gente que gosta! Saiba mais: Site / MySpace.

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Etno: Excelentes músicos, banda entrosada distribuindo energia, misturando ritmos, línguas e responsabilidade social encapsulados em um som pesado, ensaiado e pronto para fazer polgar. Tem tudo para arrebentar! Saiba mais: MySpace / Orkut / Site.

Geriao1 cópia Geriao2 cópia

Bois de Gerião: O ska dos caras evoluiu. Os Bois apresentaram um espetáculo divertido de uma banda divertida que quer fazer o público se divertir. Rafael e companhia são competentes e merecem melhores lugares na mídia. Saiba mais: MySpace / Orkut / Site.

Wander1 cópia Wander2 cópia

A foto acima: A escalação segundo a platéia: Senhor Myagi, Cafona e Cássia Eller. Na realidade Jimi Joe, Wander Wildner e Geórgia Branco.

Wander Wildner: Já foi um ícone punk, ainda tem uma veia punk, mas o cara é chato como um funk carioca! Admito que o show foi bacana, mas o Wander é um pé no saco que não respeita e nem se importa com os fãs. O estrelismo é tanto que o gaúcho chegou ao cúmulo de ficar de cara feia quando a sua baixista se cobriu com uma bandeira do estado do Rio Grande do Sul, bandeira do seu estado natal, insistentemente ignorada enquanto um fã a tremulava. Paciência! Ele é cafona mas é bem divertido! Gostei mas não aprovo. Para saber mais: MySpace / Site / Orkut.

The Pro: Infelizmente não rolou o show porque rolou algum "the problm", prometeram se redimir realizando um show gratuito para compensar, ainda bem!

Marcos Pinheiro: O apresentador da noite, o cara é um desfibrilador ambulante do rock candango, não o deixa morrer! Está sempre em shows, festivais, rádio Cultura, programa Cult 22 e etc. Obrigado cara!

Crédito das fotos: Cristiano de Queiroz. Clique nas mesmas para visualizá-las e tamanho maior. Se precisar de outras fotos, é só entrar em contato.

sábado, 13 de setembro de 2008

Vamos polgar na Torneira!

flyer

Acontece hoje (13/09) no Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul), a segunda edição do Festival Torneira Mecânica, evento que procura se incorporar definitivamente ao calendário de grandes shows da cidade, para isso, em relação ao primeiro, o Torneira está mais encorpado musicalmente e tecnicamente, investindo no número de atrações, na organização e estrutura.

Programação (sujeita à alterações):

20h – Abertura dos portões

21h – Goballa (25min de show) - troca de palco em 10 minutos

21h35 – High High Suicides (20min de show) - troca de palco em 10 minutos

22h05 – Watson (25min de show) - troca de palco em 10 minutos

22h40 – The Pro (25min de show) - troca de palco em 10 minutos

23h15 – Etno (25min de show) - troca de palco em 10 minutos

23h50 – Lucy and the Popsonics (35min de show) - troca de palco em 15 minutos

00h40 – Bois de Gerião (35min de show) - troca de palco em 20 minutos

01h30 – Wander Wildner

Para saber + sobre as bandas que irão se apresentar clique aqui.

O Projeto Criolina não se apresentará no intervalo das bandas como muita gente está pensando, e sim, uma tenda exclusiva foi armada para essa atração (mapa abaixo), a discotecagem rolará a noite toda com os DJ's Pezão, Barata, Cochlar, OoPS e A! Então, vá dançar vá!

Os organizadores pretendem seguir pontualmente a programação, e caso consigam, estarão de parabéns, pois a cena de Brasília precisa de mais respeito. Eventos como o Porão do Rock 2008 e Pílulas Porão do Rock já buscaram essa excelência e conseguiram um ótimo resultado.

Serviço:

2° FESTIVAL TORNEIRA MECÂNICA
DATA: 13/09/08
LOCAL: Arena Futebol Clube (Setor de clubes sul – em frente à AABB)
INGRESSOS:
R$ 15,00 – antecipados e limitados e R$ 20,00 – no local.

PONTOS DE VENDA: Chilli Beans, Porão 666, Estúdio Original 69, Pizzaria Alfredo's, Verdurão, Abriu Pró Rock.

Não marque toca! Nos encontramos por lá!

mapa Festival

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Temporada 2008/2009 de Séries

O NaRotaDoRock, com exceção da moça do Tiba e não sei do Bastos, é viciado em seriados norte-americanos. Na verdade, o Tiba gosta de CSI, Eu, a patroa e as crianças, Desaparecidos e Monk, mas odeia todos os outros bons: Friends, Seinfeld, My name is Earl, That´s 70 show, etc...

Eu, particularmente, prefiro sempre as comédias. Desde as clássicas Cheers e Taxi, passando pelos mega-sucessos Friends, Seinfeld e Scrubs, pelos mega-fracassos Joey e Sports Night, pelas mega-tosquices The Nany, Newsradio e Who´s the Boss, até os atuais Two and a half men, Everybody hate Chris, Monk, House (que para mim é comédia) e My name is Earl. Tem muitas outras que não acompanho por falta de tempo: The Office, The big-bang theory e How I met your mother são exemplos.

Dos não comédias, acompanho, sem piscar, somente Lost. CSI é muito bom e pretendo assistir a tudo, desde o começo.

Setembro agora é o mês de estréia das temporadas nos EUA. Eu sei que assisto de uma maneira totalmente legal (de "dentro da lei"). O nosso amigo Well tem uns contatos fortes aí... coisa garantida.

Bem, vou ver se consigo acompanhar algumas dessas novas temporadas e escrever minhas opiniões por aqui. Será que tem algum seriado sobre ou com a Rita Lee?? Abafa.

Essa enrolação toda também para apresentar o meu primeiro papel-de-parede, que é o fundo da minha atual ára de trabalho, e compartilhar com quem quiser.

taahm

Cristiano usa Photoshop. Farinha usa Paintbrush, by Windows 95.

"Se tem alguém para limpar a casa, fazer as compras e tem sexo regularmente, a única razão para precisar de uma esposa é se tiver uma compulsão doentia de dar metade das suas coisas." Charlie Harper, Two and a half men, 1ª Temporada, Episódio 23 - Just Like Buffalo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pílulas do Rock: The Hives (Edição 01)

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O Projeto Pílulas Porão do Rock realizado no último dia 05/09/08, trouxe à cidade os suecos do The Hives, a iniciativa que pretende incluir Brasília definitivamente na rota de shows internacionais promete para outubro os brasileiros do Sepultura e em novembro os filandeses do Nightwish. A concepção veio à tona agora é torcermos para que vingue.

O Pílulas de setembro além dos porralouquinhas gringos, ainda trouxe Supergalo com um show envolvente e os Móveis Coloniais de Acaju, estes atualmente são os queridinhos da galera moderninha da capital.

CarimboAprovado O The Hives subiu ao palco exatamente à meia noite, com duração de 1h30 o espetáculo foi bem recebido pelos curiosos e entusiastas. Confesso que fiquei assustado com o visual cafona da rapaziada, eu apenas os conhecia e no papel de enxerido no meio dos fãs pensei: - Pronto, me lasquei, é isso que dá vir a show sem ver pelo menos um DVD. Mas que nada, a diversão estava garantida, rock n' roll de primeira, sem pirotecnia, gostei muito mais destes do que dos almofadas pirotécnicos do Muse. O Hives deu provas que uma grande apresentação independe de uma superprodução de palco. Musenianos por favor não me linchem, essa é a minha opinião.

A banda que veio ao país divulgar seu quarto disco The Black and White Album (2007), provavelmente voltará à Suécia com mais fãs na bagagem. O show tem momentos engraçados no qual todo o grupo posa como bonecos de cera, as pirações do carismático vocal Howlin' Pelle Almqvist e do guitarrista muito "doidão" Nicholaus Arson, além das canções é claro, que resumem tudo em uma palavra: competência.

A Estrutura

A For Rock Promoções está de parabéns, o projeto tem tudo para ser bem sucedido, afinal, desde a escolha das atrações, excelente parte técnica, local e consequente disposição do evento agradaram em cheio. Que venham os outros Pílulas!

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIÁ-LAS

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Desculpe o Auê!

Paródia segundo o dicionário Aurélio:

[Do gr. parodía, ‘canto ao lado de outro’, pelo lat. parodia.]
Substantivo feminino.
1.Imitação cômica de uma composição literária.
2.P. ext. Imitação burlesca.
3.Teatr. Comédia satírica ou farsa em que se ridiculariza uma obra trágica ou dramática; arremedo. [Cf. parodia, do v. parodiar.]

 

DESCULPE O AUÊ

Xá! Xá! Uha! Uha!IrRita
Xá! Xalalá
Uha! Uha!...

Desculpe o Auê
Eu não queria perturbar você
Foi piada sim
Mas tu fez greve de fome
Ofendeu e xingou
Perdeu a cabeça
Esqueça!
Ai! Ai! Ai! Ai!
Oh! No!...

Desculpe o Auê
Eu só queria avisar você
Foi assalto sim
Bandido não é bom
Mas fez favor a uma música capenga
Entenda!
Ah! Aaaaah!...

Da próxima vez eu me mando
Porque fã é um bicho inseguro
Se seu amor, chega a tanto
Leve a irRita daqui prá...
...Saturno

On! On!
Naná! Naná! Hiá
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!...(2x)
Xá! Xá! Uha! Uha!
Xá! Xalalá
Uha! Uha!...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Gosto bom é o meu...

Olá leitores fiéis.

Venho hoje escrever (digitar) estas linhas para falar de um post que deu um tremendo ba-fa-fa!

O nosso amigo colaborador Daniel Farinha, fez um post digamos hilário (eufemismo para sacana), sobre o furto/roubo da guitarra do Beto Lee, e falaram sobre a Rita Lee, ai já viu, os fãs desceram a lenha total.

Para quem não leu leia aqui nosso colaborador destilou seu veneno para nossa roqueira paulistana!

Alguns fãs não gostaram e começou o barraco, não é a Tati, é debate (eufemismo para bate boca) sobre o talento da rockeira veterana, e resolvi escrever sobre o ídolos e afins.


Temos que aprender que os nossos ídolos tem pés de barro, ou seja, cometem erros de humanos, como são, não são deuses, não são semi-deuses, são humanos, que passam por provações como qualquer mortal que está pisando nesta terra.

Não fique pensando que eles são perfeitos, pois não são, e seus erros são olhados com lupa pelas pessoas que não admiram seu trabalho como um fã, por outro lado, o fã adora colocar uma montanha sobre os defeitos de seu ídolo.

Tenho vários ídolos na música, cinema, literatura e afins, mas consciente que eles todos são passíveis de erros, alguns até ridículos, infelizmente nem sempre conseguimos separar o trabalho da pessoa, algumas vezes sim, mas sempre é bom ficarmos atento se a nossa super defesa é pessoal ou realmente uma opinião baseada no trabalho da pessoa.

O contrário se faz necessário, pois será que não pegamos no pé de alguém só por causa de uma falha, ou uma frase e jogamos um bom trabalho na lata do lixo? Falo isto porque tenho as minhas chatices com algumas coisas, tipo vamos começar a me xingar, já que não sabemos ouvir uma opinião diferente da nossa sem xingar.

1 - Odeio o filme "Titanic"

Acho chato e pronto, roteiro fraco, super montagem, tecnicamente perfeito, nada contrao Di Caprio, até gosto do seu trabalho, mas o filme é no máximo sessão da tarde, mas com um bom marketing se deu bem. Desculpa Cristiano Castor Troy, mas é um tiro no pér ver este filme

2 - Não gosto do Lobão

Entre outras coisas ele é um chato, na minha opinião é lógico, que não é nem certa nem errado é apenas a minha opinião, que no final das contas não quer dizer nada, mas é chato, prepotente, morde a assopra, entre outras coisas (desculpa Cristiano Castro Troy), mas é o que penso, só que o cara tem um puta trabalho, bons discos, boas canções, então é o seguinte, entrevista do Lobão não vejo, Clip eu vejo, Participação em programas do Lobão, não vejo, Show vejo, quando ele abre a boca para falar e não cantar tampo o ouvido.


Vou ficar em dois exemplos para não piorar as coisas, só vamos tentar lembrar que o importante é estarmos sendo guiados pela nossa opinião, que não é a certa nem a errada, pois gosto é como diz o ditado:

"Existem dois tipos de gosto, o mau gosto e o meu..."

Salve Todos!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Carlão e mais uma superprodução!

Nosso amigo Carlos Henrique está aprontando mais uma, tem muita gente que vai gostar, outros vão desdenhar, mas a cultura é assim, impregnada de inspirações, tendências, momentos e legados. Vamos ao recado do jovem:

"Aí galera do Na Rota do Rock, essa é para quem curte o rock do anos 60, da Jovem Guarda. Nesta sexta-feira, o sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal - SINDSEP-DF, estará comemorando 21 anos de trajetória. E comemora em grande estilo com o show dos The Fevers. Um dos maiores ícones da história do Rock Nacional. A festa é partir das 21h na AABB. Talvez vc esteja se perguntando: Como fazer para adquirir o convite? A menos que vc seja integrante do blog ou chegado deles, é necessário ser Servidor Público Federal filiado ao sindicato. Também anima o evento a banda Edição Extra. Então não se esqueça, se vc é fã do tempo do iê iê îe, vc tem um compromisso nesta sexta a noite."

Quem se anima? Ainda dá tempo de pegar o convite comigo.

Sindsep21

terça-feira, 2 de setembro de 2008

24 Horas: O Exílio

O trailer abaixo é um apenso do seriado de TV 24 horas, o filme servirá de ponte entre a 6ª e a 7ª temporada que estréia em janeiro/2009. Para quem não conhece o universo da série, o agente Jack Bauer (Kiefer Sutherland) é um daqueles personagens que salva o mundo em apenas um dia, provavemente matando mais de dois mil, superando a marca de Jeremias que mata só mil.

A ser exibido em 23 de novembro nos EUA, o longa-metragem 24: Exile promete ser transmitido pelo canal Fox em terras brasilis até o final do ano. Espero que sim, pois a prévia é empolgante.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Projeto Pílulas Porão do Rock com The Hives!

O Projeto Pílulas Porão do Rock traz um novo conceito à capital federal, atrações internacionais irão fazer a festa da rapaziada com shows de primeira qualidade acompanhados de bandas nacionais igualmente interessantes na abertura dos eventos.E-flyer_The_Hives

Os suecos do The Hives vem à Brasília para divulgar seu novo álbum The Black and White Album (2007). O primeiro single Tick Tick Boom (clipe no final deste post) é um rock de primeira que atesta à notoriedade conferida à banda, a legião de fãs só cresce e o mainstream é cada vez mais evidente. Além de Tick Tick Bom, ouça Hate To Say I Told You So (clipe no final deste post), se você não se empolgar fuja, mas acho difícil, o som dos caras é surpreendente, podem não ter a produção pirotécnica de um The Muse, mas as canções na minha humilde opinião são superiores e interessantes.

Além de The Black and White Album, a discografia dos caras ainda conta Barely Legal (1997), Veni Vidi Vicious (2000) e Tyrannosaurus Hives (2004). Imperdível!

O projeto ainda conta com a galera do Supergalo e Móveis Coloniais de Acaju. O Supergalo é uma banda no qual os membros Alf, Daniel Arara, Marcelo Vourakis e Fred são velhos conhecidos na cidade, afinal, é composto por integrantes das clássicas e extintas Raimundos, Rumbora e Maskavo, rock viril sem necessidade de credenciais. Já os Móveis Coloniais de Acaju continuam traçando seu caminho independente, são figurinhas carimbadas com várias apresentações pontuadas pelo som multi facetado de difícil rotulagem.

SERVIÇO:

Data: 05.09.2008

Hora: A partir das 22h

Local: Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul)

Ingressos: R$ 30,00 (500 primeiros – promocionais – meia-entrada)

                R$ 40,00 (antecipados – meia entrada)

Pontos de Vendas: Pizzaria Dom Bosco (Águas Claras, 303 Sudoeste, Taguatinga, 103 Sul e 306 Norte) - Chilli Beans (ParkShopping, Pier 21, Pátio Brasil, Conjunto Nacional e Taguatinga Shopping) - Fun House ( Conic ) - Verdurão ( Conic ) - GTR Instituto de Guitarra (111 Sul e 708/709 Norte)

Em Goiânia: Monstro Discos - (62) 3281-5358

Produção: For Rock Promoções

Apoio: ONG Porão do Rock, Rádio Cultura FM

Informações: www.poraodorock.com.br

Hate To Say I Told You So

Tick Tick Boom

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