Começou em 06/07/07 a 1ª Edição do Festival de Inverno de Brasília, a estréia do evento anual contou com as apresentações de Zélia Duncan, Maria Rita e Titãs, assumo que essa escalação me deixou aflito, ainda mais depois de um atraso de duas horas e meia, mas que nada, somando-se os shows e uma super estrutura, o resultado foi sensacional!
Os Shows:
As atrações da noite mostraram um bom “jogo”, Zélia Duncan era a equipe de “futebol” feio, mas extremamente competente; Maria Rita mostrou jogo de cintura, técnica e um carisma inigualável e os Titãs, a seleção de “masters” com seu espetáculo entrosado, bem trabalhado, apurado pelos 25 anos de carreira.
Zélia Duncan – 22:30 a 00:00 – subiu ao palco com a ingrata missão de receber uma platéia indignada, que vaiava o atraso descompromissado numa noite congelante, resultado, tirou de letra, foi simpática com o público, interagindo sempre, dedicou uma música a Itamar Assumpção – ele adorava Brasília -; Tocou Eu Vou Estar do acústico do Capital Inicial – estudamos juntos – referido-se ao Dinho; Homenageou Rita Lee e Cazuza, tocando respectivamente Pagú e o clássico Exagerado.
Desfilou sucessos como Mãos Atadas (parceria com Frejat), Carne e Osso da novela Sete Pecados, Enquanto Durmo, Catedral e Alma, no bis ainda nos presenteou com Nos Lençóis Desse Reggae (músicas incidentais Não Chore Mais de Giberto Gil e One Love de Bob Marley) e Ando Meio Desligado dos Mutantes, no qual ela faz parte ocupando o lugar que era de Rita Lee.
Duncan provou ser extremamente confiante e sua salada de ritmos brasileiros mesclados com um pop rock de qualidade mostra que com maturidade pode estourar no mercado fonográfico.
Maria Rita – 00:30 às 02:00 – era a apresentação da noite que eu tinha mais ressalvas e como resultado, fiquei estupefato, boquiaberto; A filha de Elis Regina, mostrou que pode definitivamente largar essa alcunha, possui vozeirão e carisma prá dar e vender, presença de palco fenomenal, trocando em miúdos, é uma Diva, completamente apaixonante. Concordo e compartilho em gênero, número e grau, com todo o brilho no olhar da bela Luísa da RP 1 Comunicação (foto abaixo), Maria Rita tem o poder de nos transformar em crianças e sentir como é bom curtir um espetáculo que flui de forma sincera e com amor.
A cantora desfilou músicas dos Los Hermanos – Veja Bem Meu Bem e Todo Carnaval tem seu Fim – canções que ficam melhores com ela do que com o chato do Marcelo Camelo; O Rappa – Minha Alma e O Que Sobrou do Céu – ; Além de Pagú – acho que era o hino da noite porque Zélia tinha acabado de tocar – , Muito pouco, Conta Outra, Tristesse, Encontros e Despedidas, Menininha do Portão, Não Vale a Pena, Caminho das Águas, Recado, Casa Pré-Fabricada, Santa Chuva e um bis com Recado + Cara Valente, Conta Outra versão samba e a Festa.
Muito bom, sensacional, não digo que fiquei fã, mas realmente bastante balançado pelo rebolado da bela moça!
Os Titãs – 02:30 às 04:00 – invadiram o palco com a competência de sempre, logo de cara vieram com a Melhor Banda de todos os Tempos da Última Semana, acordando uma platéia sonolenta, cansada e morta de frio, emendaram com AA-UU, Domingo, Aluga-se (Raul Seixas) e Flores, pronto, já estava todo mundo acordado e serelepe; Tocaram o Portão (Roberto Carlos), Go Back, Prá Dizer Adeus, Provas de Amor e Epitáfio. Caminho devidamente pavimentado era hora dos clássicos, uma sessão de pauladas com direito a Bichos Escrotos, Polícia, Comida, Pulso, Lugar Nenhum, Homem Primata, Sonífera Ilha e a inserção da atual Vossa Excelência, desculpe a expressão, mas foi foda demais!!!!! O bis magrinho com Marvin e É Preciso Saber Viver não comprometeu a apresentação bombástica e corrobora a importância da banda para o Rock Nacional.
Nos bastidores a banda estava feliz com o resultado do show e Charles Gavin disse-me que planos para novo álbum só ano que vem e o disco deve mostrar surpresas com a interação apenas dos cinco integrantes restantes dos oito, pois os mesmos estão ensaiando insistentemente.
Pontos negativos
* Duas horas e meia de Atraso.
* No open bar a cerveja deveria ser servida em copo descartável e não em lata.
* O efeito neve pelo menos no 1° dia não obteve o resultado esperado.
* Imprensa não ter acesso ao backstage; aos camarins tudo bem porque isso é facultado ao artista liberar ou não a visita, mas restringir backstage é demais!
Pontos positivos:
* Estrutura fantástica, não é freqüente o bom gosto e a atenção dadas por produtores ao público. Festival grandioso.
* A galera da pista será agraciada com um avanço da mesma nos shows de hoje.
* Assessoria de comunicação excepcional, sempre de prontidão e com uma simpatia ímpar.
Não marque toca, 07/07, último dia de evento, não perca!
1 comentários:
Menino Cris,
a pessoa está que é cheia de orgulho do trabalho do Compadre!
O blog está demais. A cobertura do Festival 100!
Parabéns! Continue sempre assim!
Beijocas da fã-comadre
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