Não que ele tenha muita concorrência, mas é inegável o esforço e a dedicação de Afonso Brazza (1957-2003). O cineasta foi produtor, diretor e ator de diversos clássicos trash como Inferno no Gama (1993), Gringo não perdoa, mata (1995), No Eixo da Morte (1997), Tortura Selvagem, a Grade (2001) e o ex-inacabado Fuga Sem Destino.
Farinha, você disse ex-inacabado??
Sim meus nobres e seletos colegas... o filme tem seu lançamento nacional no sábado, dia 18, no Cine Brasília e ficará em cartaz nas sessões de 21h enquanto tiver público.
A primeira vez que ouvi falar de Brazza foi com a sua auto-intulação de pior cineasta do mundo. Depois que assisti pela primeira vez trechos de No Eixo da Morte, desconcordei (copyright by Paulo Nunes) dele. Eram trechos hilários onde não havia nenhuma qualidade técnica (nem de áudio, nem de vídeo) e roteiros sem o menor sentido ou lógica.
Daí, mais ou menos em 2002, fui ao Cinemark do Pier 21...
Para com isso, Farinha!!!! Afonso Brazza no Pier??
É, nobre e seleto leitor questionador... Afonso Brazza ficou em cartaz com o seu filme Tortura Selvagem, a grade por aproximadamente 2 meses. Tudo bem que a sessão eram meio-dia, mas mesmo assim foi num cinema comercial.
Tortura tem a participação de Zé do Caixão, Rodolfo e Digão (ex-Raimundos), Ricardo Noronha (Ricardo Noronha é um candidato a deputado profissional, apresentador de programa de auditório tosco e garoto-propaganda de lojas de roupas de 4º escalão), Liliane Roriz (filha do nosso querido ex-governador e, agora, ex-senador Joaquim Peguei Dinheiro Emprestado e Me Fudi Roriz), Paulinho Madrugada (pseudo-celebridade do DF, pseudo-famoso por organização de festas) e outros.
O filme é, do começo ao fim, puro Brazza (entendeu?? Pura brasa?? trocadilho infame). As cenas não tem concatenação entre elas. O protagonista, em busca de vingança, é um catador de papel que mora em uma mansão com parquinho. Alguns personagens morrem duas vezes. Outros morrem rindo. Destaque para a cena em que na primeira parte da tomada os personagens atiram tendo ao fundo, como cenário, a Galerias dos Estados e, na segunda tomada, os outros personagens atiram de volta tendo ao fundo, como cenário, o Lago Paranoá. Pra quem mora em Brasília, sabe que a distância entre estes dois pontos não é menor que uns 7 km. Isso fora os prédios no meio...
O auto-título de Brazza sobre ser o pior cineasta do mundo o levou ao Jô Soares. Pra mim, Brazza é o embrião da geração youtube. Cineasta ruim, para mim, é aquele que com muito dinheiro produz Hulk, Paixão Jacobina, Eragon, 23, Sabor da Paixão, Titanic, Velocidade Máxima II (filme com o Carlinhos Brown não mereceia nem ser citado), Elektra, Ishtar, Waterworld, As Panteras I e II, Crossroad, O Pequenino, Mulher-Gato, Quarteto Fantástico.... bem, a lista é quase infinita. Afonso Brazza era, no mínimo, um visionário apaixonado pela sétima arte.
Farinha, você disse ex-inacabado??
Sim meus nobres e seletos colegas... o filme tem seu lançamento nacional no sábado, dia 18, no Cine Brasília e ficará em cartaz nas sessões de 21h enquanto tiver público.
A primeira vez que ouvi falar de Brazza foi com a sua auto-intulação de pior cineasta do mundo. Depois que assisti pela primeira vez trechos de No Eixo da Morte, desconcordei (copyright by Paulo Nunes) dele. Eram trechos hilários onde não havia nenhuma qualidade técnica (nem de áudio, nem de vídeo) e roteiros sem o menor sentido ou lógica.
Daí, mais ou menos em 2002, fui ao Cinemark do Pier 21...
Para com isso, Farinha!!!! Afonso Brazza no Pier??
É, nobre e seleto leitor questionador... Afonso Brazza ficou em cartaz com o seu filme Tortura Selvagem, a grade por aproximadamente 2 meses. Tudo bem que a sessão eram meio-dia, mas mesmo assim foi num cinema comercial.
Tortura tem a participação de Zé do Caixão, Rodolfo e Digão (ex-Raimundos), Ricardo Noronha (Ricardo Noronha é um candidato a deputado profissional, apresentador de programa de auditório tosco e garoto-propaganda de lojas de roupas de 4º escalão), Liliane Roriz (filha do nosso querido ex-governador e, agora, ex-senador Joaquim Peguei Dinheiro Emprestado e Me Fudi Roriz), Paulinho Madrugada (pseudo-celebridade do DF, pseudo-famoso por organização de festas) e outros.
O filme é, do começo ao fim, puro Brazza (entendeu?? Pura brasa?? trocadilho infame). As cenas não tem concatenação entre elas. O protagonista, em busca de vingança, é um catador de papel que mora em uma mansão com parquinho. Alguns personagens morrem duas vezes. Outros morrem rindo. Destaque para a cena em que na primeira parte da tomada os personagens atiram tendo ao fundo, como cenário, a Galerias dos Estados e, na segunda tomada, os outros personagens atiram de volta tendo ao fundo, como cenário, o Lago Paranoá. Pra quem mora em Brasília, sabe que a distância entre estes dois pontos não é menor que uns 7 km. Isso fora os prédios no meio...
O auto-título de Brazza sobre ser o pior cineasta do mundo o levou ao Jô Soares. Pra mim, Brazza é o embrião da geração youtube. Cineasta ruim, para mim, é aquele que com muito dinheiro produz Hulk, Paixão Jacobina, Eragon, 23, Sabor da Paixão, Titanic, Velocidade Máxima II (filme com o Carlinhos Brown não mereceia nem ser citado), Elektra, Ishtar, Waterworld, As Panteras I e II, Crossroad, O Pequenino, Mulher-Gato, Quarteto Fantástico.... bem, a lista é quase infinita. Afonso Brazza era, no mínimo, um visionário apaixonado pela sétima arte.
Brazza queria chegar à Holywood, mas eles não o mereciam.
2 comentários:
Concordo! Mas 23 é legal cara que isto?
realmente numero 23 eh bom
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