segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Música pra que?

Pergunto-me sempre que vou a uma festa, reflito quando converso sobre o assunto ou presto atenção quando vou a algum show. Música pra que? Não é mesmo?


Eu me considero um sujeito sensato em relação a música, prefiro o estilo Rock, pelo conceito de atitude, som e punch, as vezes me pego navegando por mares como o forró (Luiz Gonzaga), pagode (Bezerra da Silva), MPB (Arnaldo Antunes), Eletrônico (Fat Boy Slim), esses são exemplos de coisas boas que existem, toda regra possui uma exceção, e com certeza existem milhares de exceções deliciosas como alternativa a um estilo musical.


O radicalismo não é a fonte razoável para manter um diálogo, mas ajuda, afinal se você vier defender o Chiclete com Banana dizendo que é música serei RADICAL, mas é claro que se você adotar o discurso de que pode ser DIVERTIDO e realmente é uma porcaria concordarei, sabemos que se trata da variação de som que idolatra a bunda como estilo musical, e se você freqüenta esses shows ou festas apenas com o intuito de paquerar e se divertir, aceito seu argumento numa boa! Apesar de agradecer antecipadamente e já negando um convite caso você o faça, em tempo, axé, sertanejo e qualquer coisa que o valha, tô fora, risquei da minha lista.


Provando que acredito na necessidade da sobrevivência de todos os estilos, existe um lugar no Rio, a famosa Lapa, na qual todos os “multisons” ficam agrupados, um ao lado do outro sem brigas e todo mundo curtindo, é uma roda de samba ao lado de um bar de rock anexo a uma boate de axé, o negócio é impressionante, de coração, acho que em todos os lugares deveria existir algo como a Lapa, posso até ouvir o Caetano dizendo: “A Lapa é linda, o carioca é lindo, até os estilos que eu não gosto são lindos”. Quando for ao Rio, conheça, pois é obrigatório!!!


Estou longe de tentar te catequizar, pois não sou profeta, os que apareceram foram pregados numa cruz, queimados na fogueira ou embalados numa camisa de força, além do que o Rock também não é 100%, posso ficar aqui o dia todo listando porcarias que tem aparecido e continuam nos assombrando com suas melodias dignas de pano de fundo numa guerra no Iraque, seja no bom e velho Rock’n’Roll ou em outras bombas da música. Já pensou no que a banda Calypso poderia causar ao exército inimigo?


Voltando ao início, música pra que? No meu caso é a trilha sonora do meu dia-a-dia, como diria meu amigo Cláudio, eu sofro de abstinência musical, adoro ficar escutando minhas canções prá lá e cá, ouvindo o que me identifico e uso isso para ilustrar os acontecimentos diários. Quantas vezes você já se pegou escutando uma música e lembrou de um fato? E aquela memória viva é capaz de realçar o espaço tempo como se o mesmo estivesse sendo revivido agora. Incrível!


Música? Adoro! Não importa o estilo, desde que seja bom pelo menos para os meus ouvidos, um exemplo, no axé citado acima, possui um disco interessante, o 2° da Daniela Mercury, O Canto da Cidade (1992), no Sertanejo, o começo de carreira de Chitãozinho e Xororó era bacana, som regional, com boas melodias e não essa música de corno chato que se diverte com uma garrafa de cerveja.


Na minha opinião, a invenção do MP3 player é uma das maiores de todos os tempos, prático, pequeno, geralmente com bom armazenamento, funcional em todos os sentidos e já começa a ser acoplado em outros dispositivos como o celular por exemplo. Sensacional!!! Acredite, sei o que eu estou dizendo, afinal, já usei Walkmans (lembra daqueles amarelos?) de todos os tipos e Discmans que eu não podia espirrar que a música parava. O MP3 Comanda!!!!


Espero não ter torrado seu saco, desculpe se pareci antipático nesse primeiro contato, mas não, vou provar que sou um cara legal e apenas gosto de me divertir, só isso, é basicão mesmo, só que prefiro a qualidade ao invés da quantidade.


Abração!

7 comentários:

Meiriene disse...

Humpf.... Nada melhor que um brega na hora da dor de cotovelo!
Se liberte, rapaz!
Na hora que todos esses ritmos entrarem em sua vida, você será mais feliz!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Se joooooooooooooooooga!!

Cristiano Porfirio disse...

Se eu me jogar, eu morro!
hahahahahahahahaahhahahahaha

Unknown disse...

Adorei o seu artigo... Bem original, a sua Cara...rsrs

Unknown disse...

realmente musica baiana é mais pela pegação mesmo!como eu to de bobeira...rsrsrs,tem umas q nem pela pegação não dá!sertanejo é musica é?kkkkkk terrivel

concordo plenamente companheiro

Anônimo disse...

cara concordo com vc em todos as colocações, pena que sou suspeito pra falar afinal temos o mesmo gosto Rock na veia... e nao se joga duvido que a pessoa acima lembra de um fato importante na vida ouvindo uma "musica" do cliclete de 72 rsrsr abs

Claudio Vianna disse...

Parabéns, muito bom!!! Obrigado por me citar!!!

Sylphide disse...

Concordo plenamente com o que significa a Lapa e o MP3...E faço até uma comparação,que parte de uma mera conscidência:Acho que ao inventarem o MP3,pensaram no lugar onde todas as tribos se reunem e viram uma só,onde cabem todos os ritmos de forma compacta e sem preconceitos!!!!A Lapa é o MP3,dos cariocas e de quem a conhece!!!!!
Bjokas e saudades,vem logo curtir os sons do nosso MP3!!!

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