terça-feira, 10 de março de 2009

Iron Maiden: Powerslave

Neste quinto capítulo da série falarei do álbum que fecha a trinca de ouro do Maiden: o álbum intitulado Powerslave. Este álbum é um primor de técnica e qualidade.
Começando pela capa, com detalhes ocultos, como a inscrição “Indiana Jones was here 1941 (Indiana Jones esteve aqui 1941)” e o desenho de um Mickey Mouse bem tosquinho. Pela primeira vez a banda consegue repetir a formação do álbum anterior. Musicalmente não tem erros técnicos. Bateria, baixo e guitarras bem equalizadas, na mesma amplitude de som do vocal.
O que mais me impressiona em Powerslave são as letras. Além do contexto em que são escritas (seguindo a tendência de falar sobre guerras – Aces high – e literatura - Rime of the ancient mariner), são de uma sincronia incrível com as melodias.
Com 8 canções, talvez seja o álbum com o maior número de hits da história do Maiden (Aces high, 2 minutes to midnight, poweslave, rime of ancient mariner). Embarquemos nesta fábula da escravidão.
Título: Powerslave
Ano: 1984
Duração: 51’01’’

Integrantes:
- Bruce Dickinson: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Adrian Smith: guitarra;
- Nicko McBrain: bateria;

Faixas:

1. Aces high: Clássico indispensável em qualquer show da donzela. Abre o disco com riffs de guitarras e a bateria apenas na caixa e prato. Com esta perfeita sincronia a música é reconhecida desde a Groelândia até o Sri Lanka. O baixo é a galopante, juntamente com a voz de Bruce em um dos mais refrões mais empolgantes da história do heavy metal. O instrumental é tão “felomenal” que esqueci de mencionar a letra, que descreve a batalha entre a força aérea britânica e o exército alemão nos céus da Inglaterra durante a Segunda Guerra. Queria ter cabelo grande novamente só para bater começa nesta música!

2. two minutes to midnight: Vão ser f* lá no quinto dos infernos. Adrian Smith e Dave Murray estavam inspirados para criar riffs poderosos como desta música. A bateria segue um ritmo tão rápido quanto na música anterior e o baixo é pesado e perfeitamente audível. Música perfeita e refrão idem.

3. Losfer words (Big’ Orra): Não é todo mundo que gosta de música instrumental. Já teve até amigo meu falando: “Já que você gosta tanto de instrumental, monta uma orquestra sinfônica!”. Pois é! Eu gosto é de música, não disso aí citado. E adoro instrumental (já ouviram YYZ do RUSH? Levanta até defunto). Losfer words não é muito longa (4 minutos) e tem um andamento bem característico, começando com guitarras e baixo no mesmo compasso. Após a introdução tem um belo solo de guitarra e volta com repetições de acordes. Talvez a melhor instrumental já gravada pela banda.

4. Flash of the blade: Uma das faixas preferidas pela minha senhora (dona Daiane Ramone). Realmente é empolgante. Musicalmente esta faixa tem a característica de cada guitarra fazer um papel diferente na composição harmônica. Enquanto uma faz a base a outra produz um solo simples, mas eficiente. Em outra parte da música, enquanto as guitarras se degladeiam, o baixo conduz a base da música. A bateria mantém uma velocidade constante durante toda melodia. O vocal de Bruce lembra bastante aquele utilizado em Piece of mind, com agudos no fim de cada estrofe. Um pouco desconhecida, mas de excelente qualidade.

5. The duellits: Diz-se que a letra é baseada em uma lenda dos séculos 15 e 16 que quem pegasse uma luva jogada no chão por um desafiante lutaria com este até a morte. Aparentemente tb foi baseada em um filme de Ridley Scott. O maior destaque é o vocal de Bruce e as viradas de Nicko na bateria.

6. Back in the village: O ritmo alucinante das outras faixas continua. O baixo é galopante, mas as guitarras são um pouco menos pesadas do que nas outras músicas. A letra tem relação direta com The prisioner , da qual eu gosto bastante (do álbum The number of the beast).

7. Powerslave: A introdução de baixo de Steve Harris é uma das mais bem trabalhadas de toda sua carreira. A música tem o peso certo, com um vocal sombrio e a mesmo tempo melódico de Bruce. O coro de vozes como fundo da música nos remete ao significado da faixa-título. A letra é sobre um rei faraó que tem seu pai morto, e reza a lenda que os mortos são incorporados ao deus egípcio Osíris. Com a morte do pai este rei é dito como Deus vivo na Terra. Por sua vez este se sente refém da crença. Por isso o “powerslave” (escravo do poder).

8. Rime of the ancient mariner: um palavra basta para definir esta música: Excepcional. Com mais de 13 minutos e sem repetir uma única frase, esta canção conta a história de um marinheiro que é amaldiçoado por Deus por matar um albatroz, sendo baseada em um poema do escritor Samuel Taylor Colerige. Composta apenas por Steve Harris, é considerada por este como sua melhor composição. O instrumental é épico, com grandes variações rítmicas e um vocal esplendoroso de B. Dickinson. Magnífico.

Um álbum completo com instrumental pesado e complexo, músicas para todos os gostos. Sem dúvida o auge da capacidade criativa da banda. Chega ao fim os tempos áureos da donzela - não que os próximos dois álbuns não seja bons - mas esta fase é brilhante demais para se conseguir algo próximo.

No próximo post falarei sobre um álbum que é uma verdadeira discórdia entre os fãs: Somewhere in time. Por que a polêmica sobre este álbum? Analisaremos no próximo programa, nesta mesma hora, neste mesmo canal!!
He!He!He!He!

Abraço
Danilo Duff.

Menino da Porteira


Antes de mais nada, quero fazer aqui um esclarecimento. Sei que a maioria ou uma boa parte dos leitores deste blog, não curte música sertaneja. Entretanto, a análise que faço aqui é por se tratar de um filme. E como está evidenciado, inclusive no cabeçalho da página inicial, este espaço foi criado na internet também para tratar de cinema como sendo uma das formas de expressão cultural. Además, é uma produção nacional e nós, podemos assistir filmes estrangeiros mas sem deixar de valorizar o cinema nacional, que aliás, cresce absurdamente ano após ano.

Menino da Porteira é uma refilmagem cuja gravação original ocorreu em 1977. A primeira versão tinha Sérgio Reis como protagonista. A estória se passa em 1954. Eram tempos de forte efervecência política. O país vivia uma quase ditadura com a Era Vargas e na década de 70 quando ocorreu a filmagem, víviamos os anos de chumbo com a Ditadura Militar e a questão política aparece muito forte com o filme abordando sobretudo o assunto coronelismo no nordeste brasileiro. A estória do menino que sobe na porteira e grita: "toca o berrante seu moço" embora bela, aparece apenas como alavanca para que se faça a discussão sobre o tema.

Nessa segunda versão, a questão política divide a atenções com o romance entre o peão ou boiadeiro Diogo (Daniel) e a filha do coronel, Juliana, vivida pela talentosa atriz Vanessa Giácomo.

Outro que aparece bem na telinha é o já consagrado José de Abreu na pele do temido coronel Batista. Para compor a personalidade mal-humorada de seu personagem, José de Abreu imaginou que ele sofria de uma crônica dor de dente. O ator então decidiu ir ao dentista e retirar uma ponte, de forma que a dor que sentia torna sua interpretação mais autêntica.

Mas quem rouba a cena mesmo é o garoto João Pedro Carvalho que dá vida ao personagem-título. Ele foi selecionado entre mil crianças e até parece gente grande em cena. Aos 8 anos, o ator mirim é praticamente um veterano. Começou a trabalhar aos 3 meses de vida estrelando comerciais de tv. Em 2003 fez sua estreia na telona no filme Acquária.

A trilha sonora é recheiada de grandes sucessos da música sertaneja de raiz.

Outro dado interessante, é que toda a equipe do filme recebeu como conselho que não assistisse à versão original, para evitar imitações.

O ponto fraco do filme está na fraca interpretação de Daniel, que pelo menos por enquanto, não é ator. Mas isso não chega a comprometer por conta da boa atuação dos atores aqui citados. Sem falar que a cultura interiorana do nosso país, que ajuda e muito a enriquecer cultura brasileira como um todo é valorizada sobremaneira.

Quem desejar saber mais sobre o filme pode acessar a página oficial na internet: http://www.omeninodaporteira.com.br/ ou o blog http:omeninodaporteira.zip.net/

Enfim, a obra é uma boa diversão para os amantes da 7º arte.



Abraços a todos;
Carlos Henrique.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Marcelo D2 toca na Festa Lapa 40º

Lapa40-header

A primeira festa Lapa 40º pretende ser boêmia como o bairro carioca, espelhando-se em tendências e se inspirando no que a Lapa tem de melhor, a diversão! Marcelo D2 e Ivo Meirelles inauguram esse evento que promete esquentar a cidade numa salada de ritmos envolventes como o hip hop, samba, soul e black music. Além dos shows que irão agitar a noite, o som dançante do projeto Criolina, comandado pelos DJ's Barata e Pezão complementa a salada musical.

Marcelo D2

marcelo_small_05O cantor da extinta banda Planet Hemp já foi perseguido por apologia e acusado de subversão. D2 não quer alimentar polêmicas, apenas fazer da música o seu propósito de vida, suas letras falam do cotidiano e acabam evidenciando o consumo da "marijuana" não por apologia e sim por acreditar que é uma erva natural e não pode te prejudicar, como diria a canção Legalize Já, eu particularmente não gosto desse tipo de abordagem, mas aprendi a Marcelo-D2-A-Arte-do-Barulhocurtir o som dele em virtude de outras qualidades. Com um hip-hop apurado, recheado de influências do samba, rock, black music e outros estilos, o carioca rubro-negro produz bons trabalhos, particularmente, gosto muito dos álbuns "À Procura da Batida Perfeita" (2003) e "Acústico MTV" (2004). O show de sábado dá continuidade a divulgação do interessante "A Arte de Fazer Barulho" (2008). Ótima pedida para este sábado, 14/03!

Ivo Meirelles

Ivo MeirellesCantor, compositor e multi-instrumentista.  Mentor do grupo "Funk'n Lata", apresenta na Lapa 40º o seu projeto Samba Pop. O rubro-negro Ivo, ora faz o papel de produtor, músico, compositor e/ou colaborador do trabalho de vários músicos como Lobão, Fernanda Abreu, Tim Maia, Jorge Ben Jor, Lulu  Santos, Marcelo D2, Mc Leozinho, Kid Abelha, Legião Urbana, além de funks e dos sambas antológicos. No mínimo curioso.

A Lapa que inspira a festa:

Poderia enumerar várias qualidades da inesquecível Lapa, seus arcos tradicionais, múltiplos bares e boates, mas, prefiro defini-la com um uma palavra: respeito. Imagine um local aonde todos os gêneros musicais transitam com propriedade e sem confusão? Esse local é a Lapa! O bairro é como se fosse um imenso MP3, aonde todos os estilos estão presentes, convivendo lado a lado, sejam bons ou ruins, claro, dependendo do seu ponto de vista. Recomendo uma visita. Lá você encontrará a sua tribo.

Serviço da festa:

Data: 14 de março (sábado)
Local: AABB (setor de clubes sul)
Horário: a partir das 23h
Pontos de vendas: Free Corner, Chili Beans e DCE Uniceub.
Valores:

- Pista *R$ 20,00 (Meia - Feminino) E *R$ 30,00 (Meia - Masculino)
- CAMAROTE OPEN BAR: *R$ 40,00 (Meia - Feminino) - *R$ 60,00 (Meia - Masculino) com direito à cerveja, vodka nacional, água e refrigerante.
*Valores sujeitos a alterações sem aviso prévio.
Informações: 3344-5533
Acesse o site da festa: www.lapa40.com.br

domingo, 8 de março de 2009

Grandes obras-primas do heavy metal: Iron Maiden - Piece of mind


Imagine a responsabilidade de lançar um álbum um ano após o grande sucesso de The number of the beast. Era essa a expectativa dos fãs em relação ao lançamento de Piece of mind de 1983.
O quarto disco da carreira da banda apresentou um disco com sonoridade diferente dos padrões da época, com vocal melódico e arranjos mais técnicos e trabalhados.

Os padrões musicais dos anos 80 começavam a sofrer uma mudança de rumo em seus estilos. A crítica da época dizia que era a década perdida. Apresentaram-nos novas vertentes: a new wave, o thrash metal, cortes de cabelos esdrúxulos (terríveis franjas), roupas de gosto duvidoso e abusaram do uso de sintetizadores nas músicas.
Era a tendência. Mas o grupo optou por abdicar desta corrente e compilou verdadeiros clássicos que marcaram não somente a banda com toda a história do rock n’ roll. Vejamos.

A história do álbum:

O ano de 83 começaria com uma mudança: a saída do excelente baterista Clive Burr para a entrada de Nicko McBrain. Mais uma mudança, que no final mostrou-se a melhor saída para o grupo. Nicko tem uma energia inigualável (está sempre sorrindo) e uma técnica digna de elogios.
Uma curiosidade: durante os testes para contratação do novo baterista, Steve Harris já havia composto a música de abertura do disco – Where eagles dare – e estava repassando com os outros integrantes como ele queria os arranjos. Sentou-se a bateria e pediu para McBrain que tocasse assim. Como baterista, Harris era um excelente baixista. Nicko sentou no banco da batera e falou: “ ... o quê vc queria era isso?” . Harris soltou: “ É! Está contratado!”

Voltando ao disco. Quando este foi lançado, a repercussão foi tremenda. Superar o The number... seria difícil e a banda conseguiu com maestria. Primeiramente na voz de Bruce Dickinson. Seu vocal afinadíssimo caiu como uma luva as letras mais complexas compostas até hoje pelo grupo. Hora destilando frases que se encaixam perfeitamente com as melodias, e depois utilizando agudos é o trabalho perfeito de sua carreira.
Na parte instrumental o entrosamento entre Adrian Smith e Dave “boneco Chucky” Murray foi perfeito. Os melhores solos já feitos por ambos, a sincronia com o baixo de Harris era único. Sua performance em “Die with your boots on e to tame a land” é emblemática.

Mas o destaque fica por conta da estréia de Nicko McBrain na bateria. Quando se escuta pela primeira vez Where eagles dare não se consegue prestar atenção em outro instrumento a não ser a bateria. Viradas espetaculares, uso dos pratos na condução da música e principalmente a velocidade do bumbo. Nicko sempre utilizou apenas um bumbo e pedal simples. Conseguiu imprimir uma velocidade de pedal duplo que surpreendeu a todos. Simplesmente sensacional!

Típico álbum em que TODAS as canções são de excelente qualidade fica até difícil escolher a melhor. Discutiremos a seguir esta opinião. Acompanhem.

Curiosidade: O título Piece of mind como tradução literal seria "pedaços da mente", mas foi proposital o trocadilho com Peace of mind que seria "paz da mente" ou "paz de espírito", algo que Eddie procuraria após o confronto com o capeta no álbum anterior.

Título: Piece of mind
Ano: 1983
Duração: 46’04’’

Integrantes:
- Bruce Dickinson: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Adrian Smith: guitarra;
- Nicko McBrain: bateria;

Faixas:

1. Where eagles dare: É top 5 das melhores músicas do Maiden em minha opinião. Abre o álbum magistralmente. A bateria inicia, ditando o ritmo, como citado no começo do texto. Já as guitarras dão um show a parte. Liricamente sincronizadas, nos proporcionam uma aula de como se tocar. Os solos não são aqueles intermináveis e cansativos, pelo contrário é só escutar que eu arrepio. O baixo tem um destaque maior que no The number. Inesquecível.

2. Revelations: Finalmente, Bruce compõe uma música sozinho. Não podia ter estréia melhor. Trata-se das revelações presentes no livro Apocalipse da Bíblia. A estrofe inicial é uma citação de uma oração inglesa de G. K. Chesternon. A letra bem complexa conta como seria o fim dos tempos de acordo com a crença dos ingleses. Sempre sonhei em toca-la no baixo. Um dia quem sabe.

3. Flight of Icarus: Seu sucesso na época não deve-se apenas ao lançamento em single, mais pela qualidade dos arranjos e pelo vocal de Dickinson. Entoando agudos sem nunca desafinar, utiliza de toda técnica para carregar a música que por si só já é um clássico. Na capa do single mostra um Eddie alado atrás de Icaro, que na mitologia grega ficou preso no labirinto com o minotauro, e para fugir construiu asas de ceras e penas, mas voou alto demais e suas asas foram queimadas pelo Sol. Tem um dos melhores refrões da banda:
“ Fly , on your way, like an eagle
Fly as high, as the sun
On your way, like an eagle
Fly and touch the sun ...”

4. Die with your boots on: Boas viradas rítmicas. O vocal é agressivo, tem dois solos muito legais de guitarra. Fala sobre a honra e a coragem que os homens devem ter para enfrentar suas dificuldades. Até no refrão cita a frase: “ Se for para morrer , que morra com suas botas...” . Não deixa de ser atual.
5. The tropper: Maior clássico do álbum. Talvez a música do Maiden mais regravada por outras bandas. Excelente para todos os headbengers baterem cabeça. O riff de guitarra no começo da música é inconfundível. A bateria cria seu espaço com velocidade e compasso que viriam a ser característico de Nicko McBrain. O vocal de Bruce é destaque e entre uma estrofe e outra tem o sempre presente Oh!Oh!Oh!Oh!Oh!. Presença obrigatória nos shows, Dickinson sempre pega uma bandeira da Inglaterra e começa a impunha-la, em alusão ao tema da música (guerra da Criméia entre o exército inglês e o russo). Um dos maiores clássicos de todos os tempos. Sem dúvida.

6. Still life: Esta música tem um início que é cantado ao contrário e quando é tocada de maneira correta surge à mensagem: “ não mexa com aquilo que você não entende”. Este aviso é uma brincadeira que a banda colocou para aquelas pessoas que acreditam que nos discos tem mensagens subliminares ou satânicas. Falando da música ela é bem cadenciada, com um refrão bem legal. Outra curiosidade: é uma das únicas músicas em que o guitarrista Dave Murray colabora em sua composição.

7. Quest for fire: Talvez seja a canção menos conhecida da banda. É rápida, com um vocal mais ritmado e menos melódico que em outras músicas. Fala sobre a busca e a descoberta do fogo pelo homem através dos tempos. É a única que fica abaixo das outras. Leva um 9,0.

8. Sun and steel: Música rápida, refrão cativante. É assim o espírito de Sun and steel. Uma canção poucas vezes executada pela banda. Destaque para o baixo de Harris. Uma música para divertir, sem grandes pretensões.

9. To tame a land: O grande épico deste álbum. Originalmente o título seria Dune, em referência ao livro escrito por Frank Herbert. Este não aceitou a utilização por não gostar de bandas de heavy metal, especialmente o Iron Maiden. Após este entrave resolveu-se utilizar o título acima. A canção trata da história de Paul Atreides, destinado a ser rei do planeta Dune. Em termo instrumentais é uma verdadeira obra prima. A linhagem de baixo é forte, constante e destaca frente aos outros instrumentos. As guitarras alternam momentos de acordes calmos e riffs poderosos. A bateria continua seu bom trabalho realizado ao longo do álbum. E Bruce Dickinson canta como se estivesse contando uma história. Infelizmente a música é pouco conhecida. Os fãs não sabem o que estão perdendo.

Finalizando os trabalhos, não há o que reclamar desta obra prima. Praticamente todas as bandas tiveram momentos em que seus trabalhos se destacaram perante outros. Este é o caso de Piece of mind. Um disco sem escolhas erradas de repertório, temas abrangentes nas letras das músicas, mas não divergentes em si. Instrumentalmente, junto com Powerslave, é sem sombra de dúvidas a melhor produção da banda. Momentos de grande criatividade, com destaque para o cativante Nicko McBrain, que apesar da estréia estava seguro. Poderia tecer mais umas dez páginas de elogios, mas seria redundante.

No próximo post falarei de outro álbum clássico, que praticamente fecha o ciclo de ouro da donzela de ferro: Powerslave.

Abraço.
Danilo Duff

sábado, 7 de março de 2009

Iron Maiden: The number of the beast

Como disse no post anterior, o referido disco é um divisor de águas da banda. Ficou no top 10 das paradas britânicas e americanas durante um bom tempo (fato raro para uma banda de heavy metal).

Causou muita polêmica pela escolha do título, uma alusão ao número 666 ser o número da besta. A imprensa, em conjunto com a igreja e outros setores, desceram o sarrafo no grupo, intitulado como satanista.

A história nos conta diferente. Vejamos:

A história do álbum:
Após a gravação do segundo álbum Killers, o grupo passava por um momento conturbado. Steve Harris e Paul Di’anno já não se entendiam. Harris cobrava mais empenho e exigia cuidado com a voz de Di’anno. Este, por sua vez, consumia álcool e drogas em excesso, atrapalhando a convivência com a banda. Acredita-se que este foi o principal motivo para sua saída. Com a entrada de Bruce Dickinson a banda ganhou outra estrutura nas melodias.
Com um estilo de cantar mais voltado para o melódico, deu uma guinada de estilo, sendo que Paul Di’anno era mais agressivo e grave e Bruce abusa de agudos. Outra saída após a gravação do disco The number of the beast é a do bom baterista Clive Burr, presente desde o primeiro disco.

Como havia dito, este álbum é um divisor de águas pelo impacto que causou. Com o single “Run to the hills”, o disco chegou ao top 10 das paradas britânicas. Desde sua fundação, a banda era de certa forma, estigmatizada por suas letras e pela utilização de Eddie como uma espécie de mascote. Com “The number of the beast” as comparações chegaram a níveis inimagináveis.
As ilustrações de Derek Riggs contribuíram para isso, quando Eddie manipula o tranca-rua na capa do disco e o single citado mais acima (Run to the hills), em que o mascote duela com o diabo em uma colina utilizando o machado de Killers.

Observando o possível potencial que o tema teria, a letra da faixa-título fala, resumidamente, da superstição, do misticismo e do medo que o número 666 causa no imaginário popular. A maioria das letras da banda é baseada em filmes, poemas e livros - como acontece com a primeira estrofe da música - recitando um trecho do livro do Apocalipse (livro das revelações) cap. 13 v. 18 e a letra da música, retirada do filme a Profecia II.

Caso os fãs do Iron sejam questionados quanto aos discos preferidos, 9 de 10 “Ironmaníacos” escolherão este álbum. Gosto muito dele, todavia, não é o meu preferido. Contudo, o “The number of the beast” é tão espetacular como outros. Vamos conferir a estréia de Bruce Dickinson nos vocais da donzela. Up the Irons!

Título: The number of the beast
Ano: 1982
Duração: 40’22’’

Integrantes:
- Bruce Dickinson: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Adrian Smith: guitarra;
- Clive Burr: bateria;

Faixas:

1. Invaders:: Inicia com a bateria e baixo em ritmo bem acelerado. A letra fala da invasão dos povos nórdicos (vikings) ao norte da Grã-Bretanha e com a eminente derrotada dos saxões. Excelente escolha para abertura dos trabalhos.

2. Children of the Damned: Baseada no filme de 1964 de mesmo nome. Conta a história de seis crianças com estranhos poderes mentais e que são queimadas na fogueira por acreditarem que são filhos do demo.

3. The prisoner: Tem um diálogo no início que foi retirado da série de mesmo nome. A letra também é baseada na série. Destaque para o refrão, daqueles feitos especialmente para Bruce.

4. 22 Acacia Avenue: Muitos pensam que esta música é do que chamam de banda Calypso. É só ir no you tube e conferir. Brincadeiras a parte, a música é bem trabalhada, é uma continuação de Charlotte the harlet (do primeiro álbum), tanto que o “excelente” Chimbinha não consegue acompanhar o solo da guitarra.

5. The number of the beast: Chegamos ao ponto de convergência (ou será divergência) do álbum. Até quem não conhece a banda já ouviu falar em “The number of the beast” e a chamam de 666. Esta, junto com Run to the hills são os hits deste álbum, e mesmo com seu apelo comercial são de excelente qualidade musical, com riffs que a reconhecemos de longe.

6. Run to the hills: Um clássico que sempre está presente em shows e coletâneas. Como relatei na história do álbum, Eddie corre para o topo de uma colina e duela com o tranca-rua, até dominá-lo e manipular como um boneco (vide a capa do disco). Os acordes da guitarra no início da música são inconfundíveis e mostram bem o ritmo que a música toma. Refrão chiclete e empolgante (e quem disse que todo refrão chiclete é ruim!).

7. Gangland: Se até o dono da banda Steve Harris diz que é ruim o que eu posso fazer.

8. Hallowed by the name: É a música mais bem trabalhada do álbum. Tem 7 minutos e ninguém reclama. Os acordes iniciais lembram sinos dizendo que sua ora chegou. Mas a letra e o título (Santificado seja vosso nome) realmente aborda o juízo final. A voz de Dickinson dita a apreensão sobre os últimos momentos da vida de um homem. Quase épica, um clássico. Hallowed by the Iron Maiden.

Este disco é tão especial que qualquer relato a mais seria considerado irrisório. Um disco que só não leva a nota 6,66 porque seria injusto.

No próximo post falarei sobre o melhor disco da banda na minha opinião: Piece of mind.

Abraço.
Danilo Duff

sexta-feira, 6 de março de 2009

Watchmen, o filme!

watchwoman

Malin Akerman como a sexy Espectral 

watchmen_smiley Estréia hoje (6/3/9) o filme Watchmen que trata de um mundo de heróis diferente do usual, agora a aventura é recheada com violência e nudez. A produção conta a história de vigilantes tomados pela conspiração em uma américa alternativa (1985) ainda em guerra fria contra os russos e à beira de um holocausto nuclear. Baseado na premiada revista em quadrinhos de Alan Moore, Watchmen tem direção de Zack Snyder, o diretor que não se preocupa em suavizar seus trabalhos, este é o seu terceiro e novamente tem a classificação indicativa de 18 anos. Os outros foram a ótima versão para Madrugada dos Mortos (2004) e a excelente e estilizada aventura do exército espartano em 300 (2006).

O criador Alan Moore odeia todas as adaptações de suas obras, por exemplo, execra com todas as suas forças o filme V de Vingança, vamos esperar para ver o que ele vai achar desta vez, espero que seja uma opinião satisfatória. Os personagens ou melhor heróis são: Jackie Earle Haley (Rorschach / Walter Kovacs), Patrick Wilson (Coruja / Dan Dreiberg), Jeffrey Dean Morgan (Comediante / Edward Blake), Malin Akerman (Espectral / Laurie Jupiter), Matthew Goode (Ozymandias / Adrian Veidt), Billy Crudup (Dr. Manhattan / Jon Osterman) e Carla Gugino (a primeira Espectral / Sally Jupiter). É uma ficção que discute a moral e deixa uma pergunta: Quem vigia os vigilantes?

folderUma pendência judicial quase atrapalhou os planos da Warner Bros para o lançamento do filme, o estúdio 20th Century Fox alegava ser a verdadeiro detentor dos direitos de adaptação para as telas, mas como quem não dá assistência, abre concorrência foi obrigado a fechar um acordo que garantiu a estréia mundial planejada pela Warner.

Além do cuidado no visual, outra qualidade de Watchmen está na trilha sonora que é recheada de grandes nomes como Nat King Cole, Bob Dylan, Jimi Hendrix, Simon & Garfunkel, Janis Joplin, KC & The Sunshine Band, Leonard Cohen e Nina Simone, destes artistas, considero a dupla Bob e Janis totalmente insuportável!

Vamos ver o que rola, pretendo prestigiar, ainda mais porque sou fã do diretor Snyder. Postarei para lhes dizer se realmente vale a pena.

Consulte a programação dos cinemas e divirta-se.

watchmen_revista

A revista Entertainment Weekly lançou uma edição com 6 capas diferentes, divulgado os personagens de Watchmen (clique na figura para ver em tamanho natural).

quinta-feira, 5 de março de 2009

Até Quando Esperar?

Até quando esperar? Já dizia a nossa querida Plebe Rude nos idos dos anos 80. Pois bem. Estamos nos anos 2000 e até hoje as coisas continuam as mesmas. Estou me referindo ao atendimento dos nossos direitos como cidadãos e ao combate à corrupção no nosso país que continua devagar quase inexistente.
Temos 509 anos como nação. Quase 200 anos já se foram como país independente. E até hoje o povo brasileiro segue desrespeitado no atendimento de direitos até mesmo considerados básicos. A nossa carga tributária é a maior do planeta. É de se imaginar que tivéssemos a melhor Saúde Pública, a melhor educação, a melhor segurança do mundo, ou pelo menos uma das melhores. No entanto a realidade é bem diferente.
Nossos hospitais estão abarrotados de pessoas. A quantidade de médicos e servidores é insuficiente para atender à demanda. Faltam medicamentos e equipamentos. E quando não faltam, estão quebrados.
A nossa educação perdeu em qualidade ao longo dos anos. Hoje, até existem mais crianças na escola, mas a qualidade piorou.
Segurança? Esse talvez seja o pior de todos os itens. Isso devido ao aumento da violência e a incapacidade das autoridades diante da escala do crime. Casos de violência tomam conta todos os dias do nosso noticiário.
Alguém aí já prestou atenção em como andam nossas vias públicas? Então, pagamos nossos impostos para termos vias de qualidade e olhem o que acontece. Elas mais parecem a superfície da lua, cheias de crateras. E bom quando não empenam nossas rodas e gastamos mais dinheiro para consertá-las.
E como se não bastasse tudo isso, nós pagamos nossos impostos e acabamos por pagar mais de uma vez pelo mesmo serviço. Querem saber como? Então vejamos: Você paga seu imposto para ter saúde de qualidade, certo? Como você não tem, o que você faz? Se associa a um Plano de Saúde. Pagou duas vezes pela mesma coisa. Você paga seus impostos para ter educação de qualidade, certo? Não tem, e o que você faz? Bota seu filho em um colégio particular ou paga a sua faculdade. Pagou duas vezes pela mesma coisa. Você paga seus impostos para ter Segurança Pública de qualidade, certo? E mais uma vez, o que você faz? Paga uma seguradora para o seu carro, paga uma empresa de segurança privada para a sua rua, seu condomínio, sua casa e paga até o flanelinha para não roubarem seu carro. E se não pagá-lo, ainda corre o risco de chegar lá e ter o seu carro arranhado, seu pneu furado etc... . Isso sem falar nos equipamentos de segurança como câmeras, alarmes, travas... Vixe, dessa vez eu até perdi a conta de quantas vezes podemos pagar pelo mesmo serviço. Já parou para pensar nisso? Pois, é. Eu parei. E me assusto e revolto a cada vez que lembro disso.
E a corrupção? Doença endêmica do nosso país. Ela é a culpada por tudo que foi dito acima. Ou em grande parte pelo menos. Se somos a nação que mais paga imposto no planeta, dinheiro tem. Se sumiu, vai ter que aparecer. Por bem ou por mau. Milhões, bilhões desaparecem dos cofres públicos em inúmeros escândalos que horrorizam o país. Dinheiro, meu, seu, nosso que deveria ser destinado para a educação, saúde, combate à violência. E aí, crianças e jovens ficam se estudar e brasileiros perdem suas vidas.
Em nosso país, reina a cultura da impunidade. De que a lei tem que ser esquecida. Pelo visto nosso país é mesmo o país do futebol. Aqui se dribla dentro de campo e fora dele. Todo dia as leis são dribladas. E olhem que em driblar leis e normas, aqui temos verdadeiros especialistas. Especialistas que botam Pelé, Maradona, Romário, Zico, Rivelino no bolso...
Dizem: Ah, mais o Brasil é o país do futuro! Desde pequeno que ouço isso. E que futuro é esse que nunca chega? Respondo: Não chega e jamais chegará se não arregaçarmos a mangas e fazermos a nossa parte. O povo brasileiro tem que aprender a correr atrás dos seus direitos. Fazê-los valer. Vejo com inveja as imagens vindas de outros países da população indo às ruas para exigir dos governos, das autoridades reivindicações como estas. Mas aqui, a idéia que se vende pelos meios de comunicação que são em parte sustentados pelo estado e pelos poderosos de plantão, a quem não interessa em nada este tipo de reivindicação, se vende a idéia de que são baderneiros. Vendem a idéia, direta ou indiretamente de que temos que ser pacíficos e sermos pacíficos e ficarmos em casa, de braços cruzados, levarmos a nossa vida e não nos participarmos em tais coisas. Pergunto: Que paz é essa? Pois essa paz, fabricada pelos agentes aqui citados, essa eu não quero para mim. Eu não quero para o meu país. Essa paz tem como sinônimo, alienação.
É preciso que façamos uma verdadeira revolução cultural no nosso país. E nesse processo os sindicatos e os Movimentos Sociais são imprescindíveis. Revolução esta que comece pela mudança de costumes e conceitos equivocados. Pois estes mesmos costumes e conceitos equivocados é que estão levando nosso país nestes mais de 500 anos ao buraco. Para não dizer para outro lugar#*+*#+# (se é que você me entende).
Somos o país do futuro? Sim, somos. Mas vamos nos apegando a essa expressão de deixando para amanhã ou depois para fazermos algo. Para fazermos essa revolução.. Vamos deixando para depois o que podemos fazer hoje e acabamos por nunca fazer. Se somos o país do futuro, esse futuro tem que começar hoje, agora. Logo depois de terminarmos de ler este texto. Vamos começar dando exemplo. Desde na moedinha lá do troco da padaria, que muitas vezes não volta com a desculpa de não termos troco (e temos muitas vezes) até a grandes movimentações envolvendo volumosas quantias em dinheiro. Vamos começar a dar exemplo devolvendo aquilo que não é nosso, mesmo que seja de valor financeiro pequeno. Tudo isso para exigirmos de nossos representantes um pouco mais de seriedade. Não é que não tenhamos moral para tal. Se pagamos impostos, já temos. Mas para termos mais moral ainda. Aqui existe a cultura de que ser desonesto é que é bom. Então precisamos mudar isso, para que novos corruptos não sejam fabricados.
Transcrevo abaixo um texto de autoria de Lucinda Lopes que foi narrado por Ana Carolina no seu DVD com Seu Jorge, intitulado Só de Sacanagem. O texto é uma convocação a esta revolução de que vos falo. Afinal de contas, até quando esperar?

Só de Sacanagem


Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.' Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal. Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal! E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final!

Dia Internacional da Mulher

O SINDSEP – Sindicato dos Servidodres Públicos Federais no DF, realizará Ato-Show em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Teremos como atrações a cantora Nice Santos e sua banda, bem como um recital de poesias com a poetisa Gelly Frida.

Local: Espaço do Servidor, Esplanada dos Ministérios entre o Ministério do Planejamento bloco “C” e o Ministério da Agricultura bloco “D”.
Data: Sexta-feira dia 06 de março de 2009.
Horário: 12:30

Iron Maiden - Killers

Continuando a série sobre os álbuns que compõem a turnê Somewhere back in time tour, falarei do álbum Killers. Um disco divertido e matador. Confira!

A história do álbum:

O segundo álbum do Maiden é marcado pela saída do guitarrista Dennis Stratton e a entrada de Adrian Smith, ficando na banda até o álbum Seventh son of a seventh son.

O álbum Killers tem uma pegada até mais rápida e agressiva que o primeiro – Iron Maiden. Com a entrada de Adrian Smith no lugar de Stratton, o grupo ganhou em qualidade técnica, dando outra roupagem aos arranjos da banda.

A ilustração de Eddie, é mais trabalhado, assassino e assustador que na primeira versão. Aliás, é Derek Riggs o nome por trás das ilustrações das capas dos discos. Aqui, Eddie carrega um machado em suas mãos e vagando pelas ruas de Londres, procura suas possíveis vitimas. Segundo a lenda, a mão que agarra e implora piedade à Eddie é Margareth Thatcher, primeira ministra inglesa e “dama de ferro” da rainha Elizabeth.

O nome do álbum é também uma provocação a primeira ministra, já que esta foi morta no single Sanctuary, do primeiro disco. É o marketing positivo criado pela banda, não somente para vender seu discos, mas também para aguçar a imaginação dos admiradores e críticos da banda.

Título: Killers.
Ano: 1981
Duração: 38’38’’

Integrantes:

- Paul Di’anno: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Adrian Smith: guitarra;
- Clive Burr: bateria;

Faixas:
1. The ides of march: Faixa instrumental. Curta, mas marcante. Destaque para as viradas da bateria.

2. Wrathchild: A clássica do disco. Não pode faltar nos shows. O baixo magistral inicia uma canção com letra forte e vocal raivoso de Paul Di’anno.

3. Murdes in the rue Morgue: Esta é sobre um assassinato nas ruas escuras de Paris. Refrão é cantado rapidamente que é difícil até acompanhar. Como em praticamente todo álbum, a bateria de Clive Burr é o destaque pelas viradas rápidas e uso constante dos pratos.

4. Another life: De diferente apenas a guitarra, com um riff típico daqueles que pode-se até cantarolar. Eu não gosto muito desta.

5. Genghis Khan: Outra instrumental. Até legalzinha. A batera é rápida no início e mais lenta no final. O baixo tem pouco destaque. Dou um 6,66 !

6. Innocent exile: Tem no baixo simples e eficiente o Messias da música. É a única coisa que salva. Bem fraquinha.

7. Killers: Esta sim é excelente. Mais uma do álbum para falar de morte. Relata a “crise existencial” de uma criatura que arrepende-se ou não por aniquilar sua vítima. No final diz:
“.. oh God help me, what have I done¿ Oh yes, I’ve it done!” ( “..oh Deus ajude me, o quê eu fiz¿ Oh sim, eu fiz!”)

8. Prodigal son: Legalzinha. É a única balada do disco. Tem um vocal depressivo, muito parecido com Phantom of the Opera (com as devidas ressalvas). Serve como descanso p/ ouvido.

9. Purgatory: Excelente faixa para os headbengers baterem cabeça. O refrão é daqueles que pulsam na cabeça por horas.

10. Twilight zone: É curtinha, tem só dois minutos, coisa rara em bandas assim. É uma canção que não compromete, mas também não empolga. Coluna do meio.

11. Drifter: Voltamos com guitarras rápidas, baixo um pouco aquém das expectativas e a bateria com toda a energia.

Enfim um disco bom (leva um 7,5), inferior ao primeiro (Iron Maiden), mas com suas peculiaridades. Amanhã falarei da fase de ouro da Donzela, o álbum que é um divisor de águas para a banda e os fãs: The number of the beast.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Thriller! You know it's thriller. Thriller night!

Michael Jackson era o cara! Na sua fase afro descendente o cantor pop empolgava as platéias de todo mundo e consequentemente vendia milhões de cópias de seus discos, depois que rolou um alvejante para dar uma clareada, afilou o nariz e resolveu "pegar" umas crianças a fórmula desandou. Hoje é uma criatura digna de todo o sofrimento que lhe imputarem.

O álbum Thriller lançado em 1982 figura até hoje no Guiness Book como o disco mais vendidos de todos os tempos com mais de 100 milhões de cópias, além da cultuada Thriller, clip abaixo, podemos ouvir outras ótimas canções como Wanna Be Starting Something, The Girl is Mine, Beat It e Billie Jean. Uma revolução no mundo pop.

O video da canção que dá nome ao álbum é sensacional, dirigido por Jon Landis estabeleceu novos parâmetros na indústria dos videoclips.

Uma curiosidade, logo abaixo do clip original, assista uma tosca e engraçadíssima versão indiana.

Thriller: o original.

Thriller indiano. Paródia ou homenagem?

Iron Maiden: os álbuns, a turnê !!

Há exatamente um ano estava no show em SP da turnê Somewhere back in time tour. Agora veremos a turnê passar aqui por Brasília. Com a aproximação da apresentação histórica da banda na nossa cidade, publicarei uma série de textos sobre os álbuns que representam as canções presentes na turnê.

A turnê Somewhere back in time tour reúne o melhor dos 7 primeiros álbuns da carreira da donzela de ferro (todos os discos da década de 80) e mais o álbum Fear of the dark (o nono da carreira – de 1992). O disco No prayer for the dying ( o oitavo de estúdio) ficou de fora por uma simples razão: é ruim.

Com uma temática diferente de outras bandas, que falam basicamente sobre problemas sociais, sexo e drogas, o Iron Maiden sempre priorizou as letras que falam sobre mitos, crenças, superstições e literatura inglesa. Após a entrada de Bruce Dinckinson no grupo este fato tornou-se mais notório.

No início, com Paul Di’anno nos vocais e um Steve Harris com seus vinte e poucos anos e principal letrista a característica era a rebeldia, as mulheres, temas recorrentes justamente por causa da idade. Passando esta fase (dois primeiros álbuns), começou-se a guinada no estilo de vocal, arranjos e letras. Comprovaremos isto.

Iniciaremos com o primeiro álbum: Iron maiden.

A história do álbum: A primeira formação para gravação deste álbum tem como destaque os vocais de Paul Di’anno, com seu estilo de vestir bastante similar ao de integrantes de bandas punks do final da década de 70, vocal agressivo, rápido e com peculiar timbre, bem diferente de Bruce Dickinson, mais agudo e melódico.


A parte instrumental é bem característica do início dos anos 80, com as guitarras com riffs rápidos e o baixo com tom bem grave. Muitas das bandas da época tinham dois guitarristas, e estes eram divididos em guitarra base e solo. Já no Iron nunca existiu esta divisão. O guitarrista Dave Murray – o boneco Chucky - (desde o início na banda) e Dennis Stratton fazia perfeitamente as duas funções, criando assim um som diferenciado de outras bandas.

Como Steve Harris é o principal letrista, também tem opinião decisiva sobre os arranjos da banda, encaixando perfeitamente com sua composição harmônica e letra. Fato que influencia diretamente sobre a inserção ou não de novos músicos na banda, como o caso da entrada do baterista Nicko Mc Brain, que relatarei posteriormente (álbum Piece of maid). E a presença de Clive Burr nas baquetas garantiu uma bateria poderosa e com viradas que acompanhavam a velocidade do baixo de Harris.



Titulo: Iron Maiden.
Ano: 1980
Duração: 37’35’’

Integrantes:
- Paul Di’anno: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Dennis Stratton: guitarra;
- Clive Burr: bateria;

Faixas:

1. Prowler: Com riffs de guitarras inconfundíveis e tocada de forma rápida e precisão, abre bem o disco.

2. Sanctuary: Presente apenas na remasterização em CD, foi lançada como single na época.

3. Remember tomorrow: É outro destaque pelo vocal mais coeso de Paul Di’anno e um arranjo mais lento do que o usual em todo o álbum.

4. Running free: juntamente com Iron maiden são os hits deste álbum. A letra lembra bem o ideal juvenil deste início de década (correr livre, sem expectativas, apenas beber e se divertir era o importante).

5. Phantom of the opera: é a musica mais longa do álbum (7 minutos). Começa com um arranjo de guitarras e baixo no mesmo compasso. O baixo de Harris começa a se destacar com estilo próprio, “as cavalgadas” , técnica na qual tocam-se as cordas do baixo alternando os dedos indicador, médio e anelar, com velocidade e regularidade constantes.

6. Transylvania: é a primeira música instrumental gravada pelo Maiden, acordaria até o conde Drácula.

7. Strange world: não gosto muito desta.

8. Charlotte the harlot: Conta a história de uma prostituta. É uma das minhas preferidas deste disco. Tem uma continuação no álbum The number of the beast (música 22 Acacia Avenue).

9. Iron maiden: O maior clássico do álbum, a música título, contando a história do instrumento de tortura que deu nome ao grupo. Tem um dos melhores refrões da banda (“ Iron maiden wants you for dead...”). Indispensável em qualquer apresentação.

Por hoje é isso. Amanhã continuaremos com o segundo álbum Killers.

Abraço a todos.
Danilo Duff.

domingo, 1 de março de 2009

Coraline e o Mundo Secreto

Sobre a questão dublado versus legendado:
Façamos justiça, reclamei da falta de cópias dubladas em Brasília, mas um único lugar se propôs a exibir versão legendada. Nem tanto pelas vozes de Dakota Fanning (a menina de Chamas da Vingança) e Teri Hatcher (Lois & Clark e Desperate Housewives), mas como as animações são feitas a partir da dublagem, a redublagem em português acaba causando o mesmo problema de filmes com atores reais, que é a perda da expressão correta. Não desmerecendo os tradutores e dubladores brasileiros, pois uma pessoa que prefere animações dubladas me expôs a vantagem da adaptação de piadas e figuras de linguagem: Lembram do frango de "Tá dando onda", dizendo que surfava no Pantanal mato-grossense? Pois é.

A partir de agora, é possível que role uns spoilers:

Mas sobre Coraline, dirigido por Henry Selick, diretor de "O Estranho Mundo de Jack" (1993) e erroneamente creditado a Tim Burton, há uma coisa a ser dita: não é para crianças. Das três que vi entrarem no cinema, duas foram embora no meio e uma dormiu. A sensação de conforto do início se transforma em tensão num momento específico que está em um dos trailers, o dos botões na caixa. Não li o livro, mas o filme reduz-se à situação clássica de pais que não dão atenção suficiente a uma filha, mas esta filha é espertinha o suficiente pra não posar de coitadinha. Percebe o desaparecimento dos pais e simplesmente age para resolver a situação, obviamente com medo, mas o encarando. Um bom exemplo pra molecada de hoje em dia.

A comparação com Alice no País das Maravilhas é inevitável, mas Neil Gaiman (autor de Sandman) não é conhecido pela "fofura" de suas obras. Inclusive darei uma opinião polêmica aqui: o gato de Coraline é BEM mais legal do que o Gato que Ri, da Alice. Apesar das semelhanças indiretas, a animação é mais soturna e confesso que até arrepiei em alguns momentos com a trilha sonora, outra característica incrível do filme. Escuto-a enquanto escrevo este post em plena luz do dia e prevejo a hora em que uma mão de agulhas vai sair da parede e me retalhar a cara. Ok, não é pra tanto, mas creio que o melhor do filme é a trilha sonora, que dá o tom certo entre a fábula e o terror.

Sobre a técnica da animação, é 3D mas suspeito de stop-motion na abertura, ou a simulação desse efeito ficou perfeita demais. Olhos mais atentos percebem as variações entre a animação suave e o efeito quebrado da animação clássica de bonecos, que não deixa o filme cair na mesmice da suavização de movimento.


No fim, Coraline é absolutamente obrigatório para quem curte animação e fábulas, além do trabalho do Neil Gaiman, claro. Xiitas que leram o livro podem chiar, mas o filme ficou impecável, senhores. Extremamente Na Rota, ou como eu digo, vale a inteira! Posso usar o selo de qualidade NRDR aqui?

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Faith No More está volta!

Nada melhor do que encerrar um hiato de quase uma semana sem posts com uma boa notícia, o Faith No More está de volta!

faithnomore-oldSim, você leu corretamente, a banda liderada pelo maluquete Mike Patton anunciou nesta semana carnavalesca de 2009, o seu retorno através de nota oficial, publicada no rascunho de site oficial da banda, felizmente atestando os boatos que preencheram o mês de fevereiro acerca deste fabuloso e esperado "reunion". Desde o fim do FNM em abril de 1998, me sentia meio que órfão musicalmente, principalmente se levarmos em consideração a boa teoria do nosso amigo Daniel Farinha de que 95% do que é bom e criativo na música já foi feito, agora só existem cópias e muita coisa ruim. Em minha opinião o Faith faz parte desses 95% e torço por um novo álbum, bom de preferência, ajudando a preencher os 5% restantes.

A banda que teve seu embrião em São Francisco, Califórnia/EUA no ano de 1982, conheceu a fama após Mike Patton assumir os vocais em 1988, no lugar do limitado "rasta" FNM-TRTChuck Moseley. Após lançarem dois discos We Care a Lot (1985) e Introduce Yourself (1987) com Chuck, o FNM só conheceu o sucesso com The Real Thing (1989), começava a era Patton, o disco instantaneamente catapultou a banda às paradas de sucesso com Epic, deste disco ainda se consagraram Falling To Pieces e From Out Of Nowhere, depois vieram mais 3 álbuns, Angel Dust (1992), King for a Day...Fool for a Lifetime (1995) e Album of the Year (1997), até que o desgaste interno acarretou no fim do grupo.

Da fase Patton até o do fim do FNM, banda e Brasil viveram um caso de amor a parte, ao desembarcarem em 1991 para os shows no Rock In Rio, acabaram voltando alguns meses depois para uma mini turnê pelo país, felizmente Brasília teve a "graça" de receber uma delas. Em Setembro daquele ano com o Mané Garrincha como palco, o público "polgou" e cantou junto com o grupo, em uma das maiores performances que tivemos o prazer de assistir. O show já quase em seu fim, foi abreviado por um Patton empolgado que desceu do palco, pulou sobre a cobertura de acrílico do banco de reservas e acabou espatifado no chão. Uma curiosidade, a banda de abertura era do vocalista Robby Rosa, ex-Menudo, ô coitado, pense em umas criaturas querendo fazer rock e só levando sacos de mijo no palco, dedos em riste e outras "cositas" a mais, como xingamentos a mil!

FaithNoMore_thumb1 Conheci o Faith No More por volta de 1990 em uma boate extinta do Lago Sul, fui lá com Fábio Souza "in memorian", enquanto "rolávamos" pelo local e prestávamos atenção nas gatinhas, enquanto o videoclip de Epic era exibido no telão. Gostei muito, mas não tinha noção que a partir daquele contato e ao comprar o LP de The Real Thing eu viraria fã!

O Faith No More voltaria ao Brasil mais algumas vezes, em 2/9/95 tive a oportunidade de vê-los pela segunda e última vez, pelo menos até agora. O evento era o famoso Monsters Of Rock, além do FNM ainda tinha atrações como Ozzy Osbourne, Alice Cooper e Megadeth.

O Heavy, Rock, Rap, Funk e outros gêneros englobados na música do grupo deu a eles juntos com o Red Hot a paternidade de novas vertentes e bandas que foram surgindo, eram a inspiração por exemplo para o New-Metal ou Nu-Metal e seus maiores representantes como Slipknot, System Of a Down, Korn, Linkin Park e etc.

Algumas considerações:

* É injusto atribuir o sucesso do grupo apenas a Mike Patton, com certeza não podemos negar que o carisma, as entrevistas polêmicas, os gostos esquisitos sobre sexo e todos os projetos sempre o mantiveram na vitrine. Mas a banda tem suas qualidades.

FNM-KFAD * O guitarrista Jim Martin não assina o comunicado oficial do "reunion" porque foi banido pelos integrantes do FNM, que preferiram manter o último guitarrista que deu certo na formação, Jon Hudson.

* A história dos caras é muito maior, dei uma resumida básica, e não, não foi só o álbum The Real Thing que deu autonomia ao FNM. Os outros discos possuem canções excelentes e indispensáveis na carreira como Midlife Crisis, A Small Victory, Caffeine, Easy, Digging The Grave, Evidence e outras. O cd que eu mais gosto é o King for a Day, pretendo fazer uma matéria Discoteca Básica sobre, mas concordo que TRT é o mais importante na vida do Faith.

* A banda é muito respeitada por todas as outras do universo rock, inclusive de gêneros e estilos diferentes.

* Conheça um tributo brasileiro ao FNM, o Brazilian Sabor. A Pitty participa desse projeto com uma ótima versão de Digging The Grave. Clique aqui para conhecer o Brazilian e fazer o download dos dois cds.

FaithNoMore-AngelDust* Existe um DVD duplo chamado Faith No More - Live at the Brixton Academy London - You Fat B**tards/Who Cares A Lot: The Greatest Videos que nada mais é que o histórico show em Brixton e a coleção de clips dos caras. Fenomenal. Depois postarei um review.

* Leia aqui em inglês o comunicado oficial. E aqui a ótima tradução feita por Marcelo Sant’Anna da comunidade Faith No More - Brasil no Orkut.

* O boato é que os shows irão rolar apenas na Europa, mas não acredito, para mim o FNM está de volta e para ficar, mesmo que seja por tempo suficiente para matar a saudade.

Abaixo um vídeo de Epic ao vivo no Chile (1991).

domingo, 22 de fevereiro de 2009

NRDR na Cobertura do Oscar 2009

Publicamos comentários em tempo real conversando ao vivo com participantes, se quiser saber como foi é só clicar no símbolo de "replay" logo abaixo e curtir a nossa cobertura on-line do Oscar 2009. Tudo isso, aqui no seu N.R.D.R. Aguarde mais novidades!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Promoção Iron Maiden!

SERVIÇO sobre o show, clique AQUI.

 

IronMaiden-bannerQue tal ganhar um ingresso para o Iron Maiden, nada mau hein?*

Quer saber como?

Para garantir uma entrada para o show é simples, basta usar sua criatividade e produzir um vídeo bem legal utilizando o Iron Maiden como tema, seja fazendo imitação, air-guitar, contando uma história, aprontando alguma loucura ou qualquer outra coisa, só não esqueça, o Iron Maiden é a sua influência. Seja criativo!

INSTRUÇÕES E REGRAS:

1) Crie seu vídeo e publique no YouTube.

2) Envie o link da sua produção postada no youtube para o e-mail narotadorock@gmail.com colocando no campo assunto: promoção Iron Maiden.

3) No corpo do e-mail além do link do seu "vídeo" no YouTube, informe seu nome completo, idade e telefone.

PROMOÇÃO:

1) Só serão aceitos e-mails preenchidos corretamente e enviados até o dia 14 de março de 2009 até as 18h.

2) O(s) vencedor(es) será(ão) escolhido(s) pela comissão julgadora composta pelos colaboradores do site. Observando os quesitos tema e criatividade.

3) A divulgação do(s) vencedor(es) acontecerá na segunda-feira (16/03) e o convite deverá ser "retirado" com a pessoa e endereço indicados após o contato de comunicação da premiação.

IMPORTANTE!

* O ingresso pode ser de arquibancada superior ou descoberta, conforme disponibilidade.

1) Ao nos enviar o e-mail, junto com os seus dados e referido link, você está se comprometendo que esse vídeo é de sua propriedade e criação. Então não cometa nenhum plágio ou outro crime que possa lhe causar algum problema perante a lei.

2) Além da responsabilidade sobre o vídeo, participar da promoção automaticamente nos reserva o direito de divulgá-lo em qualquer tipo mídia, como internet, televisão e etc, assim como seu nome e imagem sem o pagamento de qualquer valor ou direitos autorais.

3) Nenhum parente (qualquer grau) ou colaborador direto do site Na Rota Do Rock poderá participar da promoção.

Publicações sobre este show do Iron Maiden em Brasília.

SERVIÇO sobre o show, clique AQUI.
Quer usar um TÊNIS do Iron, clique AQUI.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cobertura e entrevista Cia. de Comédia de 4 Naipes

Acompanhamos a Cia. de Comédia de 4 Naipes durante o último final de semana (14 e 15/02), curtimos a peça de Volta Aos Anos 90 e aproveitamos para entrevistá-los. A cobertura jornalística e fotográfica está publicada a seguir e o bate papo via vídeo, logo abaixo:

De Volta Aos Anos 90

Como cobrir uma peça, esmiuçando-a em detalhes para o leitor sem entregar os pontos fortes e surpresas? Uma tarefa nada fácil! Assim, vou opinar de forma objetiva: a peça é muito boa!

A década de 90 foi notadamente ácida, pobre culturalmente - que reverbera até hoje na música -, politicamente conturbada e buscava desatar os laços que a ligava diretamente aos anos 80, principalmente os culturais. Os anos 90 foram responsáveis por momentos que entraram para a história como o impeachment do Presidente Collor (92) - e os "manipuláveis" caras pintadas -, o último título brasileiro do Flamengo (92), a música grunge, o tetra brasileiro no futebol (94), a morte do piloto Ayton Sena (94), a era MTV e o desenvolvimento da Internet e dos celulares "tijolão" Motorola, só para citar alguns fatos.

O texto da peça De Volta Aos Anos 90 relembra de forma cômica uma série de acontecimentos, suas esquetes em grande maioria são muito divertidas e transportam automaticamente o espectador para um túnel do tempo calcado em boas risadas.

O grupo funciona a 05 mãos, composto pelo produtor Flávio Nardeli e os atores Bernardo Felinto, Eduardo Moraes, Fabianna Kami e Márcio Minervino. Todos possuem sua função de contribuição dentro de um espetáculo, como poderá ser conferido na entrevista abaixo, dividida em 3 blocos, divertida, com muitas novidades, um pouco da história da Companhia e um convite especial para que você, além da peça em cartaz, também compareça ao especial de Carnaval nos dias 23 a 25/02, Teatro dos Bancários.

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Clique nas fotos para vê-las em seu tamanho original.

Crédito das fotos: Cristiano Porfírio

Entrevista

Primeiro bloco - Duração: 9:58

Segundo bloco - Duração: 9:05

Terceiro bloco - Duração: 2:33

Outras publicações sobre a Companhia de 4 Naipes no N.R.D.R. aqui e aqui.

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SoSuechtig, Burajiru