Engenheiros do Hawaii, melhor do que o esperado...

A espera de três anos valeu a pena!

Tenho que confessar que estava um pouco receoso em relação ao show, pois até hoje não consegui me empolgar com as versões acústicas apresentadas no DVD Novos Horizontes.

Fora a angústia de esperar por mais de duas horas para o início do espetáculo, mas o atraso foi recompensado. E o melhor de tudo, poder presenciar novamente a banda tocando em pé. Um projeto Acústico é bacana, mas a força dos EngHaws está no elétrico, com bateria, guitarra e Humberto Gessinger mandando ver no baixo.

Cortinas se abrem e começa o show. Tocam O Papa é Pop logo de início, para começar a levantar a galera. Das nove músicas inéditas só tivemos cinco e todas bem executadas com a boa parte da galera cantando junto.

No set acústico tivemos como destaque Terra de Gigantes ("Brasília continua uma ilha") + Quanto vale a vida, que merecia ser executada na versão completa e não só um trecho. Refrão de Bolero com direita a Ana como deve ser... Mas quem foi Ana? Um tempo atrás HG chegou a omitir o nome dela na música e Ilex Paraguariensis.

Quando os Engenheiros se apresentam em Brasília, Carlos Maltz no palco já virou tradição, e ao entrar em cena o publico ficou eufórico. Juntos tocaram Cinza e Depois de nós, composição de Maltz que gravaram no Acústico MTV.

Infinita Highway e A Montanha fecharam bem a primeira parte, mas faltava o Bis. E tivemos logo dois. No primeiro tivemos Surfando Karmas & DNA + Vida Real. HG tem a mania de juntar algumas letras e quando acerta, é na mosca, também rolou Piano Bar. A banda sai e logo em seguida volta para emendar o segundo bis com Armas Químicas e Poemas, que nasceu acústica e ganhou uma versão elétrica que ficou da hora, muito boa. Fechando com chave de ouro A Revolta dos Dândis, a canção despertou nostalgia, nos matando de saudades ao vermos novamente Maltz na bateria.

Era o fim da apresentação, com o gostinho de quero mais. Valeu demais e espero que não demore a ter um outro show por aqui. Três anos de ausência é muito tempo.

Garotinha Ellen

Essa garotinha estava demais. Subiu nas costas da mãe e com cerca de seus 7 anos mandou ver muito bem. Cantava todas as músicas com uma empolgação enorme. Mereceu ser premiada com a baqueta entregue pelo Gláucio Ayala.

Curiosidade: Tivemos uma música de cada disco da banda.

Confira o Set List completo:
01. O Papa é Pop
02. Até o Fim
03. No Meio de Tudo, Você
04. Toda Forma de Poder
05. Vertical
06. Pose
07. A Onda
08. 3a. do Plural
09. Não Consigo Odiar Ninguém
10. Dom Quixote
11. Terra de Gigantes + Quanto Vale a Vida
12. Parabólica
13. Somos Quem Podemos Ser
14. Ilex Paraguariensis + Era Um Garoto...
15. Novos Horizontes + Alívio Imediato
16. 3x4
17. Refrão de Bolero
18. Luz
19. Pra Ser Sincero
20. Cinza (com Carlos Maltz)
21. Depois de Nós (com Carlos Maltz)
22. Infinita Highway
23. A Montanha
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Bis 1
24. Surfando Karmas & DNA + Vida Real
25. Piano Bar
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Bis 2
26. Armas Químicas e Poemas
27. A Revolta dos Dândis (com Carlos Maltz)

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