sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Discografia Básica: A Revolta dos Dândis

Eu vou fugir do esquema o disco que “mudou a minha vida”; adotado com maestria pelos amigos Daniel e Tiberio, fugirei não por desagrado, e sim, porque descobri depois de muita análise que sou incapaz de fazer uma analogia desse tipo, são tantos discos que prefiro catalogá-los como discografia básica, postarei sem seguir uma ordem de importância, trabalharei de forma aleatória, listando o que gosto no cenário nacional e internacional, e assim leitor, você descobrirá que muitos discos mudaram a minha vida, começarei pelo Álbum A Revolta dos Dândis, dos Engenheiros do Hawaii, espero que goste e que se manifeste nos contando os seus preferidos.

O ano: 1987. A banda: Os Engenheiros do Hawaii. O disco: A Revolta dos Dândis.

Com este trabalho, a banda inicia uma trilogia com as cores da bandeira gaúcha, sendo que a Revolta... representa o amarelo, o Ouça o que eu digo... o vermelho e Várias Variáveis a verde. A banda liderada por Humberto Gessinger, começa a impor seu estilo, usando e abusando de efeitos sonoros, os símbolos e as letras bem trabalhadas. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, e as letras são críticas, de várias antíteses e paradoxos e citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para Infinita Highway, Terra de Gigantes, Refrão de Bolero e a faixa título que é dividida em duas partes, os antigos vinis eram divididos em Lados A e B.

Com a boa vendagem, começam os shows para grandes platéias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa em 1988, no qual dividiam o palco com bandas como Legião Urbana e Capital Inicial; Os Engenheiros lotariam todos os espaços pelo Brasil afora, e se tornaram uma das bandas mais amadas pelo público e uma das mais odiadas pela crítica.


O Disco:

1. A Revolta dos Dândis I:
O disco é um ensaio sobre a descoberta do ser, e o refrão “Eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem, que não passa por aqui, que não passa de ilusão...” nos faz refletir sobre acontecimentos que nos deixam inerte.

O antigo LP hoje CD, abre com uma pancada, a música é um rock, com pitada folk, bateria seca, harmônica deliciosa, baixo pululante, é demais! A canção destila impressões da juventude que não sabe bem aonde se encontra, a tônica da geração 80 e 90.

2. Terra de Gigantes:
“Nessa terra de gigantes (eu sei, já ouvimos tudo isso antes), a juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes”

A tendência de retratar uma juventude desnorteada, segue numa canção triste e bela, que nos faz sentar a vontade com os amigos em uma roda de violão e cantarolá-la pelo resto da noite.

3. Infinita Highway:
“Não queremos lembrar o que esquecemos, nós só queremos viver. Não queremos aprender o que sabemos, não queremos nem saber. Sem motivos, nem objetivos. Estamos vivos e é só, só obedecemos a lei da Infinita Highway”.

A faixa é otimista, começa com um linha de baixo apaixonante, bateria acelerada, mostra que podemos lutar, nos permitir deixar algumas coisas para trás e correr atrás da felicidade.

4. Refrão de Bolero:
“E um erro assim, tão vulgar nos persegue a noite inteira, e quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar...”
“Teus lábios são Labirintos! Que atraem os meus instintos mais sacanas, e o teu olhar sempre distante, sempre me engana. É o fim do mundo todo dia da semana...”

Outra música que é perfeita para tocar ao violão rodeado de amigos, retrata o amor e a tristeza destilada num copo cheio, a conquista permeada por incidentes, é o desejo, mesmo que seja errado, estranho, que ele seja vivido e se necessário escondido.

5. Filmes de Guerra, Canções de Amor:
“Filmes de guerra, canções de amor, manchetes de jornal, ou seja lá o que for, há sempre uma estória infeliz esperando uma atriz e um ator”.
“Chegamos ao fim do século voltamos enfim ao início, quando se anda em círculos nunca se é bastante rápido”.

Temos aqui o samba rock, a bateria de Carlos Maltz dá o tom e nos entrega uma canção sobre as idas e vindas da vida, perdendo ou ganhando, sempre temos a exata e verdadeira sensação de deja vu. Medo e Coragem. Vitória e Derrota. Uma das melhores do disco, lado B de primeira!

6. A Revolta dos Dândis II:
“Nossos sonhos são os mesmos, há muito tempo, mas não há mais muito tempo pra sonhar”

A canção acelerada, continuação ideal da primeira faixa, que retrata nossos temores, abria com maestria o lado B do LP.

7. Além dos Out-Doors:
“As aranhas não tecem suas teias, por loucura ou por paixão. Se o sangue ainda corre nas veias é por pura falta de opção...”
“Você sabe que o que eu quero dizer...não está escrito nos out-doors”

Uma palavra define a ótima música: impotência. Praticamente o mesmo tema de Filmes de Guerra..., temos o livre arbítrio, mas pouca chance de escapar da rotina e da eterna repetição da história. A canção conta excelente linha de baixo e maravilhosa bateria; não tenho muito que dizer, essa é para curtir.

8. Vozes:
“Se você ouvisse as vozes que ouço à noite, acharia tudo que eu faço natural”

Uma canção melancólica, linda e que nos leva a reflexão. Os atos do homem são estranhos, mas os motivos particulares, analisados por outra ótica perdem essa estranheza.

9. Quem Tem Pressa Não Se Interessa:
“Quando você me olha com seu olhar tranqüilo. Sempre diz que falta algo, ou isto ou aquilo”

Mais uma vez, somos guiados por Carlos Maltz. Aqui a canção poderia ser facilmente só de protesto, mas na verdade, ela culpa a todos nós pelas mazelas do mundo, afinal, quem te pressa não se interessa.

10. Desde Aquele Dia:
“Eu só queria saber o que você foi fazer no meu caminho, eu não consigo entender, não consigo mais viver sozinho”

Uma verdadeira canção de amor, letra bela e uma autêntica canção da MPB, versos simples e diretos, será ela foi escrita para a Ana de Refrão de Bolero?

11. Guardas da Fronteira:
"Antes de atirar o vaso na tv, eu ouvi o que ela dizia: Quando não houver mais amanhã, será um belo dia"

O baixo de H.G. dá os acordes corretos para a música que trata da impaciência e insatisfação, realmente, tem dias que só resta atirar o vaso no tv.

Julio Reny, que faz o dueto com Humberto, é um dos mais famosos ícones da música gaúcha.

Em tempo, me alegra saber que Pitz, o antigo baixista largou o barco assim que o 1º primeiro disco foi lançado, afinal, a cozinha formada por Humberto (Antes guitarra e agora baixo), Augusto (Guitarra) e Carlos (Bateria) é bombástica e ajudou a moldar outros ótimos discos.

A Revolta é um disco sensacional, imperdível na coleção de qualquer fã de rock nacional, e além das radio hits (infinita, refrão, revolta e etc), você não se empolgar com Além dos Out-Doors, Filmes de Guerra e Vozes, amigo(a), um conselho, procure tratamento especializado.


Ficha Técnica:

A Revolta dos Dândis, BMG Ariola, 1987.
Gravado nos Estúdios da RCA, produzido por Reinaldo B. Brito.
Arte da capa: Carlos Maltz e Imageria.

Humberto Gessinger: voz, baixo e guitarra XII
Augusto Licks: voz, violão e harmônica (guitarra neste disco era estágio)
Carlos Maltz: voz, bateria e percussão

O disco era dedicado à Porto Alegre e as fotos batidas em “longe demais das capitais” (título do primeiro disco)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Crônicas de um viajante - Lançamento

Já falei dela aqui. E, como prometido, vamos falar de novo.


A srta. Juliana Valentim Carol BBB lança nesta terça, com um pocket show, seu livro "Manuscritos de um viajante".

Em entrevista EXCLUSIVA, SÓ PARA NÓS, PARA MAIS NINGUÉM, Juliana fala um pouquinho para o NaRotaDoRock de seu livro e de seu show:

NRDR: Sobre o que é o livro?
Ju: Manuscritos de um viajante é uma coletânea de contos e crônicas que foram escritas entre 2003 e 2007, durante uma longa viagem pelo mundo. A intenção é fazer o leitor sair do seu país de origem em busca do desconhecido.

NRDR:
Quais são suas influências literárias?
Ju: Como jornalista, sempre gostei de ler e escrever bastante. Sou fã dos escritores que conseguem entreter o público com leveza. Fernando Veríssimo é exemplo disso.

NRDR: De onde veio a idéia de divulgar o livro com shows?
Ju: Música e literatura são as minhas grandes paixões. Eu me formei em violão popular pela Academia BSB Musical e sempre tive vontade de fazer algo que misturasse as duas coisas. Como tenho que divulgar o livro, não poderia deixar de divulgar a minha música também.

NRDR:
Qual a importância pessoal do livro pra você?
Ju: O livro é um sonho realizado. Eu tive muita gente envolvida nesse processo. Tenho amigos que nem falam português, mas estão lá torcendo para que seja um sucesso. Estou muito feliz!

NRDR:
Qual vai ser o repertório do show?
Ju: O show mistura músicas de minha autoria com sucessos de compositores como Xangai e Belchior. Importante lembrar que serei acompanhada pelos excelentes músicos de Brasília, Marcelo Lima (bandolim) e Léo Barbosa (percussão).

NRDR:
E pro futuro, quais as previsões?? Mais um livro, gravação de um CD, capa da Playboy??
Ju: Quero divulgar bem o livro, fazer vários shows pela cidade e gravar um CD no começo do ano que vem. Se tudo der certo, pretendo voltar a Austrália para lançar o livro lá também.

NRDR:
Além de Xangai e Belchior, o que mais toca no seu MP3 player?
Ju: Gosto de ouvir Maria Rita, Vanessa da Mata, Xangai, Vitor Ramil, grupos locais como o Marambaia... E por aí vai...

NRDR:
E quando vai escrever para o NaRotaDoRock?? E quando poderemos publicar algum conto seu como aperitivo para os nossos mais de 7 leitores fieís??
Ju:
Será uma honra escrever para vocês. Meus contos estão disponíveis. É só falar!

NRDR:
Falaremos...
Bem... então... não marquem toca!! Todo mundo presente lá, amanhã, na hora certa, ok?

Saudações e aqui vai o serviço:

Dia: 23 de Outubro
Local: Rayuela Restaurante Cultural - 412 sul Bl. B
Horário: Lançamento do livro - 19h
Pocket Show - 21h
Contos e crônicas de uma jornalista brasiliense pelo mundo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Melhores do Mundo - Jogando em Casa

A trupe de comédia Os Melhores do Mundo voltou a cidade natal para matar as saudades do público caseiro que estava lá enchendo o Teatro até a boca (sem trocadilhos indecentes por favor).


Voltou com duas peças "Hermanoteu na Terra de Godah" e o impagável "Misticismo", e neste último espetáculo o blog narotadorock.com esteve representado por Tiba 4P e Cristiano Castor Troy, com suas respectivas esposas. Além do primogênito ainda na barriga de Tiba 4P e Dona Vânia Alves, Augusto Cesar Xicão Alves Lima Bezerra da Silva que está para chegar.

Não vi ainda Hermanoteu..., porque a minha agenda nunca bateu com as datas do espetáculo (quem vê até pensa, mas é chique dizer minha agenda não bate), mas Misticismo já tinha assistido em 4 oportunidades diferentes.

"Como assim? Ver uma peça de teatro mais de uma vez?????"

Sim cara pálida, quando é bom vemos, ouvimos e/ou curtimos mais de uma vez, ou então, qual seria o motivo de ter o DVD e/ou CD de qualquer coisa em casa, a não ser para se deliciar repetidas vezes na hora que quiser.

Falando nisto o DVD da turma "Os Melhores do Mundo" está saindo quentinho do forno. Mais notícias em breve aqui no narotadorock.com.

Voltando a peça, "Misticismo", pela quinta vez eu já ri das esquetes bem montadas e muito bem adaptadas para as situações contemporâneas do Brasil e principalmente da nossa querida capital federal.

O grupo consegue se reinventar nas situações pelos quais vão surgindo com o aumento do sucesso da trupe, filmes, participações em programas humorísticos e tudo que for necessário para espalhar o riso em quem estiver prestigiando o trabalho da turma de comédia brasiliense.

Na peça senti a falta de algumas piadas já consagradas em algumas esquetes, umas porque estão desatualizadas, como no final da primeira esquete que falava sobre: "como colocar o vídeo para gravar?". Ficou desatualizada! E realmente houve a necessitade de mudar.

Outra coisa que faz falta é a citação do ex-Governador/Senador Joaquim Roriz que é uma pessoa ótima para se fazer piada, e esta turma se amarra em usá-lo de maneira hilária. Mas como o atual governador José Roberto pédeArruda/Comigo-ninguém-pode não foi citado, mas de maneira singela o nosso ex-atual-futuro Presidente do Senado Renan Amigo de Lobista Calheiros foi citado na melhor esquete desta peça na minha opinião totalmente embasada em critérios rígidos, ou seja, o meu gosto.

A mudança de local, saindo do Teatro do Bancários na 514 Sul, para o Teatro Nacional no coração da capital tem vantagens e desvantagens.

Como por exemplo, liberar o Teatro da 514 para o pessoal que está no começo da batalha e não tem tanta notoriedade assim, mas no Teatro Nacional o preço é mais caro. Eu entendo e sei que qualquer peça da turma vale cada centavo.

No mais a turma continua com a mesma energia, como da primeira vez que fui assistir uma peça deles. Interação com o público, improviso e principalmente amor pelo teatro!!!!!!!

Parabéns e que continuem assim!
Que o prestígio de serem globais continue não afetando o talento e a humildade do grupo. Que atente com simplicidade e humildade os fãs!!!!!


Abraços a todos!
Salve Todos!

PS A zoada com o Flamengo, na segunda melhor esquete da peça foi legal, mas a bola da vez na minha opinião era o Botafogo, entendo que num grupo com 4 Vascaínos (o importante é ter saúde), 1 Botafoguense (fica assim não) e 1 Flamenguista (pessoa de alto garbo, elegância e envergadura moral) a vítima favorita é o Mengão. Eu sei que vende mais falar do Mengão!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Apresentação - Antes que seja tarde

"Opa, mas quem é esse cara?"

Perdão. O Daniel Farinha me convidou a escrever alguma coisa por aqui, e pediu também que eu me apresentasse. Pois é, eu postei ali embaixo e não falei nada sobre mim, como ele pediu, então vai neste post mesmo. O formato blog é supimpa, pois sempre dá preferência aos novos posts, e no fim das contas é melhor que seja assim.

Meu nome é Daniel, também, Bastos como o cara da novela que acabou. Escrevo no Crediário e faço "participações especiais" em outros lugares, como o Idéia Revista, onde exercito a redação séria como prazer, no Meia Lua + Soco, blog de detonados self-made em linguagem cômica, pertencente a Pedro Nunes, um dos blogueiros mais fodas do país, e agora aqui. Gosto de me auto-intitular o "ranger verde"(ou branco, ou prata, ou ciano), o "Vegeta", o "Vincent" que só dá as caras de vez em quando, manjam?

Fora isso, não sou lá grande coisa e nem faço coisas espetaculares, sou padrão, default, mas sei algumas coisas sobre algumas coisas, e espero poder somar alguma coisa que preste ao Na Rota.

Meu primeiro rabisco tá logo aí embaixo, sobre uma banda muito legal.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Rock gamemaníaco (editado)

Durante a apresentação recente do Video Games Live em Brasília, uma atração exclusiva chamou a atenção e causou furor no público. A banda mineira 8 Bit Instrumental foi convidada pela produção do evento a se apresentar, após enviar seu trabalho para ser analisado pela produção.
Formada por Rodrigo "Cheba" Nepomuceno, André Luiz Oliveira, Moisés de Oliveira e Luciano de Oliveira, a banda se apresentou pela primeira vez em Brasília, e eles tocam exatamente isto: Video Game Music.

Com arranjos recriados de temas de grandes jogos, se utilizam de elementos de reggae, jazz, blues e rock, é claro. Ouvir música de videogame, à primeira vista, soa estranho até para alguns fãs, mas ao baixar as músicas do site da banda é possível entender perfeitamente. O medley de Street Fighter e a versão "ambience" dos temas de Sonic mostram toda a qualidade musical que não percebíamos enquanto jogávamos, atribuindo os repetitivos sons apenas a "blips" e "blops", nas palavras do produtor do VGL, Tommy Tallarico, durante a apresentação do evento.

Parte deste sucesso com certeza é devido a esta repetição excessiva a cada vida perdida, a cada "continue" utilizado, causando uma gostosa nostalgia ao ouvir as músicas detalhadamente trabalhadas. Os criadores de trilha sonora de videogames tinham sérias restrições tecnológicas, que impediam a criação de trilhas mais elaboradas, mas no atual estágio, qualquer trilha pode ser adicionada aos jogos. O que torna o trabalho da 8Bit interessantíssimo é exatamente esta reciclagem séria e profissional das trilhas originais de jogos mais antigos, causando comoção nos gamers mais velhos.



Música de videogame, e música boa, é o que eles fazem.

domingo, 14 de outubro de 2007

O Homem que Desafiou o Diabo (Literatura de Cordel e Trova na TELONA)


Olá para todos!

Ontem (13/10/2007) assisti "O Homem que Desafio o Diabo", eu sou fã de carteirinha do CINEMA NACIONAL, por todas as dificuldades que estão na frente de quem se atreve a enfrentar os desafios de produzir cinema no Brasil Varonil.

Não só os desafios de dinheiro e patrocínio, como os de divulgação, apoio; e ainda tem que superar o conceito (ou um preconceito), de quem acha que o CINEMA NACIONAL ainda está só na pornochanchada (sic) da década de 80.

Não viu que muito antes da década de 80 o nosso cinema já produzia coisas boas, sem as mínimas condições, mas conseguiu fazer filmes como "O Pagador de Promessas", "Deus e o Diabo na Terra do Sol", "O Cangaceiro", "Macunaíma", "Lampião o Rei do Cangaço", "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "O Homem da Capa Preta" só para citar alguns.

Há muito nosso cinema tem produzido obras muito boas e marcantes, mais uma vez fui ao cinema entusiasmado, mas com a preocupação, pois o filme podia ser comparado com o grande "O Auto da Compadecida", do fabuloso Guell Arraes que desta vez estava na produção técnica porque a direção ficou com Moacyr Góes, que não tinha um grande repertório de obras, pois filmes da Xuxa e Padre Marcelo Rossi é casca grossa de engolir e é o famoso apague isto da minha carreira ou do meu currículo, apagar coisas que de currículo é uma história que acontece em vários pontos da vida profissional, um exemplo aqui.

Só que o diretor soube se safar bem da comparação com o filme de Guell Arraes e se saiu com um ótimo filme, engraçado, com ritmo, história e a bendita "QUÍMICA" entre elenco e equipe técnica, o figurino sem criar esteriótipos para os sertanejos, com roupas maltrapilhas e sujas, mas nada de espalhafatoso e exaregado, o Gibão (roupa típica dos sertanejos para andar na caatinga nordestina), usado pela personagem principal é bem típico da região e de muito bom gosto na escolha. A direção técnica foi boa e competente, se preocupando com detalhes que para olhos não nordestinos podem não significar nada, mas para quem é da terra do Sol iria ser erro grotesco, não sou nordestino, mas tenho pais que são, então minha formação cultural desde a infância tem influências nordestinas e conheço um pouco deste universo maravilhoso. Um filme que tem roteiro baseado (NÃO! Não é cigarro de maconha!) num livro de cordel que conta "As Pelejas de Ojuara Contra o Diabo", Ojuara é o nome da personagem principal.

Os diálogos coerentes e sem o sotaque produzido pela equipe da Globo, as piadas com referências fantásticas, como a do Mução ligando para o Turco, dono do armazém é fantástica, além do texto que consegue mesclar Trovas e Literatura de Cordel no meio dos diálogos.

Fora as lendas que são lembradas durante o filme como a personagem que arranca um prego sem usar as mãos ou a Mãe de Partanha que tem um órgão sexual um pouco inusitado.

Fala sobre lendas de Pretos Velhos que ainda habitam antigas fazendas de escravos no sertão, ou como o povo tem uma visão do Diabo e suas características, mostra um povo nordestino sofrido, alegre, feliz, trabalhador, religioso e principalmente engraçado, não de maneira pejorativa como muitos pensam e gostam de pintar, engraçado, porque consegue ver beleza nas coisas simples e viver de maneira sofrida, mas feliz, de maneira como a vida proporciona, nem mais nem menos.

Assista e não espere ver outra aventura parecida com a de Xicó e João Grilo, mas um filme bom e engraçado que não nos deixa perceber que o tempo está passando.

É filme para se ter em casa para se ver os extras, se divertir no vai e volta de cenas e tudo mais que o DVD tiver oferecendo para quem comprar.

Sendo assim desta maneira assista, e se possível no cinema para gerar bilheteria para a produção e felicidade aos atores e produção técnica.

Então a equipe narotadorock.com recomenda e aprova (Estou sem o carimbo hoje, mas carimbarei em breve), mas mesmo sem o carimbo que assegura a qualidade na posição destes blogueiros, em particular deste que vos escreve no momento.

Salve Todos e Viva o CINEMA NACIONAL!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

"Torre de Babel"

Bem... em meu pequeno conhecimento bíblico, adquirido através do Jesus Me Chicoteia, sei que "Torre de Babel" é uma passagem que conta sobre a ira de Deus sobre o desejo dos homens de se igualarem a Ele e daí transforma a união entre os homens em desentendimento. Isso é um resumo muito mal relatado. Se quiser saber mais, pesquise aqui ou .

"Torre de Babel" também foi uma novela muito ruim da Globo, mas isso não vem ao caso.

"Torre de Babel" acabou virando uma expressão representativa de confusão, bagunça, mistura, salada... bah... acho que já me fiz claro.

Buscando no imdb informações sobre o elenco de Tropa de Elite, deparei-me com a página do filme "O Magnata".

Para quem não sabe, "O Magnata" é o filme roterizado por Chorão...

STOP O MUNDO!!

FARINHA, VOCÊ TÁ ME DIZENDO QUE O CHORÃO ESCREVEU UM FILME??

Bem, se ele escreveu ou não, isso são outros quinhentos. O roteiro foi creditado a ele. Mas como eu ia dizendo, a aritmética é uma ciência... perdão, linha de pensamento errada. O Magnata é um filme roterizado por Chorão, vocalista do Charlei Brown Jr. E até aí, de interessante, só o fato de alguém ter tido a coragem de filmar um roteiro dele, mas isso são os outros quinhentos. O que me deixou boquiaberto foi o elenco.

A primeira vez que ouvi falar do filme, que tem estréia nacional prevista para novembro próximo, era a notícia de que Paulo Vilhena seria o protagonista. Até aí beleza, pois nada contra o cara. É um bom ator e LINDO DE MORRER!!!! [mode BambiSPFC(off)]. O imdb confirma que Paulo é o protagonista e apresenta também o restante do elenco, do qual eu destaco os seguintes nomes e a sua classificação na escala Farinha de instigação de ir ao cinema. (+ ou -, e como a escala é minha eu classifico como eu quiser).

Paulo Vilhena... Magnata
A única mancha na carreira é ter pego a Preta Gil. +

Rita Batata... Cilene
Excelente nome artístico -

Rita Cadillac... Tia Guta
Se fosse pornô seria ++, como é filme sério, -

Chivitz... Himself
Lindo apelido mas vai levar um -

Chorão... Himself
----

Chico Díaz... Dr. Ribeiro
+++++++++

João Gordo... Himself
+++ Já foi melhor quando era mais espontâneo.

Natasha Kupfer... Pirofagia
Seria irmã da esquecida Marina Kupfer? Pirofagia é quem come fogo?? Vai levar -

Littleman... Anão 1
Cara, tão de sacanagem, né?

Maria Luisa Mendonça... Mãe do Magnata
++++++++++ Se a Maria Luisa Mendonça participa do filme, normalmente é bom.

Mano Mikimba... Amigo do Chivitz 3
Onde estão os nomes comuns??

Marcos Mion... Irmão da Rê
???????? Aqui é uma icógnita incógnita. O cara era genial no "Piores Clipes do Mundo", na época que a MTV era boa. Depois foi pra Band com o "Descontrole". Tentaram fazer dele um Luciano Huck mas faltou capacidade de atrair anunciantes ($$$). E olha que o arquivo da Band é riquíssimo em pérolas televisivas. "Covernation" era (ou é, nem sei mais se passa, é favor os leitores me tirarem essa dúvida) sensacional. Entretanto, ele como ator beira ao terror. PS: Isso lá é papel?? Irmão da Rê???

Marcelo Nova... Consciência do Magnata
+++++++++++++++ Já falei de meu respeito por ele.

Poisé... Cantor de Karaokê
"And the Oscars goes to Poisé, for Karaoke Singer in Magnata". Meu, esses caras tão precisando de uma assessoria de marketing para nome artístico. Para com isso...

Taroba... Himself
Vide Poisé.

Tiririca... Elvis Brown
PARA!!!! Esse filme tem que estrear logo!!! Tiririca no cinema??? Não marque toca!!
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Tiririca e carro de magnata.

Vilhena + Rita Batata + Cadilac + Chorão + Chico Díaz + João Gordo + Maria Luisa Mendonça + Marcos Mion + Marcelo Nova + Poisé (sic!) + Tiririca = Nova definição para "Torre de Babel".

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Tropa de Elite – Estréia Oficialmente

Bem, hoje vamos falar sobre o que foi que aconteceu com este filme antes de estreiar (sic), porque estrear já aconteceu a algum tempo em todos os pontos alternativos de venda de DVD’s das grandes cidades brasileiras.

Parece que era a última sensação da moda francesa, assistir a versão “alternativa” (não gosto da palavra pirata) do filme Tropa de Elite, a bagaceira foi tão grande que eu cheguei a pensar que era um documentário e não um filme comum, com atores, texto, produção, direção de arte e fotografia, figurinos e os cambau (sic) que vem acompanhando a produção de um filme comercial. Logo percebi que era um equívoco de quem escrevia e/ou de quem lia.

A primeira nota que li nem lembro onde, falava de um filme aproveitador, parasita, que queria vender a qualquer preço, que queria denegrir a imagem da corporação da polícia militar fluminense e tudo mais, depois li que era o melhor filme nacional já feito de todos os tempos a oitava maravilha do mundo moderno, que o cinema nacional não seria mais o mesmo depois disto, parece que até o cara que escreve uma coluna na revista Veja que gosta de polêmica para poder continuar sendo muito lido tinha falado dele, este eu não li porque não perco meu tempo com as linhas escritas por ele, que não me lembro o nome agora, quem lembrar coloque nos comentários.

Não assisti por meio de “cópias de segurança” porque gosto de dar uma força para o cinema nacional, como finalmente o filme chegou oficialmente para a tela gigante vou ver.

Tenho opiniões de vários amigos que já viram, porque o primo do irmão do cunhado do vizinho do amigo do sogro da empregada da vó encontrou uma cópia na rua, assim jogada. Sabe como é né? Então já que estavam na sala como visita não impediram que passassem o filme, já que tal atitude seria de uma deselegância imensurável (gosto da palavra IMENSURÁVEL, é mó chicona.). Então, todos que me contaram algo sobre o filme me juraram que foram vítimas de estarem no local na hora da exibição e não estavam aliados aos maus elementos que pasavam o filme de maneira, hã..., como direi, ..., hum, ..., quer dizer, ..., de maneira,..., veja bem, ..., de maneira não oficial, pronto, todos foram vítimas, meus amigos estão totalmente inocentes nesta história. Que isto fique bem claro!!!!!!!!!!!! Nenhum deles pediram dinheiro emprestado para comprar bezerra, trocar cheque, comprar ou vender boi ou TV/Rádio, ou coisa que o valha.

Então, todos falaram (pelo que entendi da história todos que viram conseguiram no esquema de relacionamento citado logo acima) que o filme é bom, nem oportunista, nem o melhor que já se fez no Brasil. Apena Bom, como deve ser um filme! Apenas um filme, que fala de favela, pobreza, corrupção, marginalidade, só que agora com uma visão de um prisma um pouco diferente, agora é a polícia quem tem a palavra.

Meu, não vou me deter a falar muito da força policial porque não cabe isto aqui, mas é no mínimo genial inverter a polaridade da narração (nossa gastei todo o português agora, minha esposa ficará orgulhosa quando ler), ou seja, deixar que a outra parte conte a sua versão dos fatos.

Tem um ditado chinês se não me engano que é o seguinte:

A história tem sempre três versões, a sua, a do outro e a verdade.

Vamos ver o mesmo de sempre, só que agora com a incrível sacada de mudar o locutor, só por isto já merece um voto de confiança, além de ter Wágner Moura (Deus é Brasileiro e Carandiru) como protagonista.

Para não se alongar mais sobre um filme que vou ver ainda, é o seguinte.

1 – Filme nacional merece crédito e bilheteria, pois fazer filme no Brasil é uma epopéia, melhorou muito, mas continua ruim;

2 – Wágner Moura no papel principal com alguns novatos, tem cheiro de Cidade de Deus, que por si só já é um atrativo, desde que não esperamos uma outra versão do consagrado filme;

3 – Uma velha história contada de maneira inédita, podemos rever alguns conceitos e criar novos pensamentos sobre assuntos que parecem estar empoeirados em nossas cabeças de tanto que achamos que são verdades imutáveis;

4 – E por fim, Tropa de Elite já entra para a história do Cinema Tupiniquim (não é um termo pejorativo), como o primeiro filme que sofreu realmente com o mercado paralelo de filmes. Sobre pirataria e afins, falarei sobre em um outro momento, não agora, por ser um filme que foi muito assistido antes, por meio das cópias de segurança soltas por ai, tem o desafio de não só ser bom, mas ser BOM o suficiente para que as pessoas assistam novamente na telona. Um desafio que alguns bons filmes internacionais não conseguiram vencer!

Mas se souber usar a propaganda grátis que teve, porque polêmica sobre filme só serve para fazer propaganda grátis do filme, pois polêmica todos querem ver e ouvir para poderem dar suas opiniões totalmente “certas” sobre o assunto.

O último exemplo deste fato foi o filme “Turistas” que foi um balacobaco imenso e todos foram ver como estes cineastas de meia tigela, OUSARAM falar mal da "Cidade Maravilhosa" e de nosso Brasil varonil.

Não vou também seguir falando sobre o filme “Turistas” porque não vi, mas não vi porque não é uma temática que me atraia, também não vi “O Massacre da Serra Elétrica” (não estou falando do ex-Deputado Federal pelo Acre Hidelbrando Pascoal), também não vi “O Albergue”, o tema não me atrai, por isto não vi, mas “Turistas” teve uma bilheteria maior do que teria se não falassem sobre um assunto polêmico que interessava ao povo brasileiro particularmente.

Tropa de Elite não indico porque não vi. AINDA!

Mas que me deu uma vontade danada de ver antes deu.

Agora irei ao cinema curtir com a cabeça desarmada para ver um filme apenas, nada mais que isto, nem obra prima nem lixo oportunista, um filme.

Algumas vezes o cinema é só entretenimento! Outras vezes arte! E em outras formas de aguçar o pensamento. Por isto que o cinema é apaixonante!

Apesar de para alguns não ser "apenas" entretenimento e para outros não ser arte, para muitos é apaixonante.

Salve Todos e boa Sessão (que dúvida como se escreve SESSÃO, ainda bem que tenho contatos para assuntos políticos e lingüísticos)!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Novo colaborador, o Renan, e suas impressões sobre o VMB da MTV!

Eu, Cristiano Castor Troy, apresento nosso novo colaborador o Renan, espero que gostem! (estou postando por ele porque rolou uns probleminhas).
Senhoras e senhores, todos acharão um pouco estranho ao ver uma matéria não escrita por Cristiano Castor Troy, Daniel Farinha ou Tiba 4P, e com certeza dirão, acho que tem cavalo em baia errada, primeiramente é isso mesmo o que vocês estão vendo e lendo com seus próprios olhos que um dia a terra há de comer. Então vamos às apresentações sem rodeios e irmos direto ao ponto, bem para quem não me conhece eu sou o Renan Esteves colega do ilustríssimo Cristiano Castor e agora estou aqui também para falar mau e bem de qualquer um, doa a quem doer, sem discriminação, através dessa breve introdução feita pro mim, vamos começar, ok?

Fim de mês chegando e o seu salário ta que nem o clima de Brasília, na seca, para quem é fã de musica, e principalmente do pop e rock, rolou no ultimo dia 27 de setembro, no Credicard Hall/SP, a 13ª edição do Vídeo Music Brasil 2007 ou para os mais íntimos VMB. O evento existe desde 1995, e é sem duvida um dos principais programas do ano da MTV Brazuca, e premiou muitos artistas ao longo de 13 anos, sendo O Rappa a banda que mais recebeu as estatuetas do VMB até hoje, foram 13 no total, metade deles em categorias escolhidas pelo júri. Mas falando sério agora, nesse ano existe uma verdadeira escassez de cantores e uma quantidade de baixarias e malas sem alça que não está no gibi.

Certo dia em minha casa, estava vendo um programa na MTV, chamado aquecimento VMB 2007, relembrando a edição do ano de 1999, marcada pela mescla de estilos musicais, pagode, axé, pop e rock, é claro, presenciei coisas boas e ruins também, uma das boas foi o grande encontro na época, entre a banda comandada por Chorão, o Charlie Brown Jr, e a outra comandada pelo então e agora evangélico, Rodolfo, foi sem duvida um grande show, principalmente por que se tratava das duas bandas que estavam na crista da onda naquele ano, no entanto, pagodeiros como salgadinho (lembra dele? Não aquele de comer, mas o do hit engraçadinha e tantos outros) e o Netinho do extinto Negritude Jr, são sem dúvida, o resumo da baixaria, e não para por aí não, figuras como Tiazinha, a do famoso chicotinho e João gordo, o então apresentador da MTV, apareceram de maneira chifrim ao estilo Brasil mostra a sua cara de ser, com a Tiazinha usando o fetiche sedutor de adolescentes (aliás eu eram um desses também, hehehe) e João gordo com uma fita isolante na boca, que quando foi tirada pela tiazinha, ele mostrou ao que veio e soltou o seu vastíssimo verbo, que mais parece um metralhadora, de tanto disparo de palavrões por minutos que soltava.

Foi um VMB marcado por algumas dessas figuras da televisão brasileira. Agora, voltando ao presente, ou seja, 2007, o que esperar das apostas desse ano? Ao final desta destilo impressões sobre os ganhadores.

Não devemos esquecer também, da minha e nossa ilustríssima Daniela Cicarelli, que aliás pelo segundo ano seguido, infelizmente estará no comando de uma atração de importante expressão como o VMB, pessoa insossa, que não sabe apresentar programa algum, inclusive aquele programa comandado por ela atualmente, o batalha de modelos, que mais parece uma batalha de adolescentes mimadas e ridículas, encabeçadas por Daniela, mostram a que ponto a MTV chegou, ao fundo do poço, mas isso é assunto para a próxima matéria, afinal, vale a pena assistir e resgatar alguma coisa valiosa e interessante nas reprises, caso você tenha perdido do no dia 27/09, então tomara que os seus favoritos tenham levado alguma estatueta para casa.

Pela segunda vez, o VMB contou com show de atrações internacionais, entre elas estão o excêntrico e arrancador de costelas Marilyn Manson e a banda formada pela atriz Juliette Lewis, o Juliette & The Licks; e atrações surpresa, que todos saberão no decorrer do programa, bem cá entre nós, contato que essa surpresa não seja nenhum atentado a minha queridinha audição, como fontes de poluição sonora como Bruno e Marrone, César Menotti e Fabiano e Calipso ( Ahhhhhhhh!), eu já fico muito agradecido. Por hoje é só, até a próxima.

Vejam agora a lista dos vencedores o VMB 2007:
- Artista do Ano: NX Zero. Na minha opinião esperava Pitty, que era a principal favorita da noite, apesar de Lobão e Cachorro Grande correrem por fora, a banda emocore de sampa, acabou sendo a grande surpresa, mais pela emoção do que pela razão e bastante aclamados pelo publico adolescente que os elegeram. - Artista Internacional: Red Hot Chili Peppers. Numa categoria bastante disputada, os meninos pimentinhas também concorriam diretamente com Fergie e My Chemical Romance, mas pelo menos ainda resta um pouco de senso critico para cada um, excelente escolha.

- Revelação: Fresno. Nessa categoria, era óbvio que pela unanimidade dos adolescente e principalmente pela babação de ovo da MTV, eles foram eleitos, mereceriam sem dúvida, mais um troféu: o de babação de ovo do ano!

- Aposta MTV: Strike. Meu tiro acabou sendo certeiro, forte intuição, já imaginava que os mineirinhos do Strike, venceriam esta categoria, enfim foi um STRIKE! Diante dos outros candidatos.

- Hit do Ano: NX Zero - Razões e Emoções. Foi mais um golpe duro em meu pequeno coração, e mais uma vez os adolescentes, a maior audiência da emissora, votaram neles, eu que confiava na Pitty, dessa vez, a vitória mais uma vez foi dos EMOS!

- Melhor Show: Cachorro Grande. Essa na minha opinião, me deixou indignadissimo e com a pulga atrás da orelha, como podem ter votado na cachorrada, digo, nos gaúchos do Cachorro Grande, decepção não só minha, mas de muitos outros que esperavam Nação Zumbi ou Nando Reis, au au para todos!

- Clipe do Ano: Pitty, Na sua estante. Vitória bastante merecida e incontestável, parabéns pelo prêmio e muito axé para vocês! Hehehehe!

- Web Hit: Vai tomar no cú! Nossa quanta baixaria! Já era de se esperar que um hit desses, com milhões de acessos no youtube, dificilmente perderia. Quer saber, passe para a próxima!

- Banda dos sonhos: Pitty (vocal), Japinha (CPM22 - bateria), Champignon (baixo)e Fabrício (Hateen – guitarra). Pitty ate que vai, mas como disse João Gordo no VMB desse ano, tá parecendo a banda dos pesadelos! No entanto, salvam-se exceções, a nossa baianinha arretada e com atitude, Pitty e Champignon, o resto, cruz credo!

- Gostosa do Ano: Cláudia Leite do Babado Novo. A minha torcida era para Sandy, não só pela beleza, mas também pelo talento. Pena ter ganho uma mulher com estereótipo de gostosa e metida a mulherão! Abaixo ao axé e as micaretas!

- Pança de Mamute: Jimmy do matanza. Meu deus! Sou mais o Cristiano ein?!?! Hehehehe!

Gente valeu por tudo, apesar da Cicarelli com sua boca de peixe, ter roubado meus humildes sonhos, foi ótimo ter falado de VMB para vocês, eu ganho pouco, mas me divirto com todo esse circo ai fora. Não deixem de mandar suas opiniões, participem, polemizem e ate mesmo xinguem, solte seus instintos! Fui!

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