segunda-feira, 30 de junho de 2008

Paralamas + Titãs: tour 25 anos em Brasília (19/07)

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Estamos preparando uma super matéria para este super evento! Aguarde!

Dia: 19/07/2008

Local: Marina Hall

Ingressos à venda na Free Corner e Livraria Leitura. Corra!

WALL-E. Corra ao cinema mais próximo!

Wall_E

A Pixar é sensacional e suas obras expandem cada vez mais a experiência de divertir as crianças e criar conteúdo pensante para os pais, responsável pelos desenhos em computação gráfica Toy Story (1995), Vida de Inseto (1998), Toy Story 2 (1999), Monstros S.A. (2001), Procurando Nemo (2003), Os Incríveis (2004), Carros (2006) e Ratatouille (2007) a produtora que carrega a Disney nas costas, nos traz WALL-E (2008), que não é o melhor filme do ano porque tecnicamente não é um filme, e sim uma animação.

Impossível não se emocionar com a história do robozinho solitário encarregado de limpar o planeta terra, e que durante a visita de outro robô acaba se apaixonando. O filme é excelente. Mais um ponto para a Pixar que nos diverte desde 1995. A direção ficou a cargo de Andrew Stanton que já tinha co-dirigido Vida de Inseto (1998) e feito um trabalho exemplar em Procurando Nemo (2003). Andrew aliás é figurinha carimbada na empresa, pois além de WALL-E, já tinha escrito os roteiros de Toy Story, Toy Story 2, Vida de Inseto, Monstros S.A. e Procurando Nemo, só posso pensar uma coisa sobre o sujeito, o cabra é bom mesmo!

A película preocupa-se em ser politicamente correta e passar uma mensagem ecológica sem ser piegas, além de nos alertar sobre a manipulação que sofremos do sistema que nos aliena. O filme tem um "Q" de Short Circuit (1986) e a emoção de E.T. - O Extra-Terrestre (1982), o parâmetro inclusive é ideal pois reaviva a mágica e a aventura da obra-prima de Steven Spielberg perdida a muito tempo na indústria cinematográfica.boneco

Eu sou louco por bonecos de filmes e estou quase gastando 130 mangos em uma versão dançante do W.A.L.L.-E., sigla que significa Waste Allocation Load Lifter Earth-Class algo como empilhador de classe terrestre com atribuição para organizar o lixo.

Obrigatório! Totalmente na Rota. Nota 10!

Divirta-se abaixo com algum "mimos" do filme!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

De Volta Para o FutuBlog!

Olá caros leitores!
Depois de um longo e tenebroso inverno estou de volta!
Para me deliciar neste espaço de cultura!



Pois já estava na hora, já que até o Well (Wellington Lango, ou Tio Ton) finalmente se-auto-desvirginou-se-a-si-próprio, e postou seus comentários aqui no NRDR, então imagina o impacto disto no mundo blogueiro, ele que só escrevia aqui se despiu da sua timidez e deixou algumas mal traçadas linhas digitadas para nós, leitores fiéis do NRDR, para você ver o que o EngHaw não faz com uma pessoa, vida longa a mais um colaborador do NRDR.

Como comecei falando de Inverno, apesar de só ter começado oficialmente a poucos dias meu retorno é para falar (ou digitar se preferir), sobre uma banda do sul, para ser mais exato, uma banda Gaúcha.

Uma Banda que já tinha sido falada neste espaço por outros colaboradores, mas eu venho falar do seu último DVD lançado ano passado e eu ganhei de presente da minha digníssima SENHORA de Dia dos Namorados (nossa que lindo, bem er,...)... junto com o CD...

Voltando ao que interessa, estou falando da fantástica Banda:

Nenhum de Nós e seu DVD NENHUM DE NÓS A CÉU ABERTO!
Cara, um DVD do NDN já vale a pena conferir, e com o cenário do Lago Rio Guaíba (desculpem os gaúchos, mas o Guaíba não é um rio de acordo com algum louco ai...), propositalmente penso eu, a apresentação começou num horário que estava claro e terminou de noite, eu gosto disto pakas, o cara da luz tem que ser muito bom para saber aproveitar o momento de luta entre os raios de sol e a bruma da noite, e quem tava no comando da bagaça sabe muito, pois utilizou o que os dois ambientes tem de melhor e escondeu as limitações de cada um, começou muito bem mesmo...

Parabéns para o Engenheiro de Luz!

O NDN é uma banda não muito badalada pela mídia, mas é da hora mesmo, infelizmente levei muito tempo para descobrir isto, pois como eles começaram em 1987 se não me engano levei um tempo para descobrí-los, que pena, no tempo em que morei em Sampa não fui a nenhum show do nenhum (sacou? Ok, Infame total!!!!!!).

Comecei a ouvir mais desta banda já morando em Brasília, antes conhecia só os hits de rádio que qualquer um com um pouco de massa cefálica conhece, minha primeira apresentação da banda que pude ir foi na bendita Expotchê de 2004!

Cara que loucura, a banda tem a platéia na mão, sabe alternar a energia com boas músicas lá em cima, agitadas, ou lá em baixo com músicas mais calmas no repertório, paixão a primeira vista, até então só tinha uma coletânea vendida nas lojas, é muito pouco para uma banda com tanta história. E desde então fui 4 anos consecutivos para ver o NDN na Expotchê conferir a continuação desta história!

História esta que tentou ser contata neste DVD (NDN A CEÚ ABERTO), e que foi muito bem produzido, a direção, produção, repertório, arranjos (tocar em lugar aberto é foda! Coitado do Engenheiro de Som! Outro ponto possitivo), figurino, e tudo mais foi pensado e repensado para dar um tom de intimidade, como se a pessoa que estivesse assitindo pela TV pudesse ter a impressão de que viu ao vivo!

Por ser uma banda que gosta de ter o público na mão e de estar no palco, o repertório tem que ser bem pensado e bem executado, com um cuidado primoroso com os arranjos, tanto pela mudança nos acordes em algumas músicas e pelo ambiente aberto, além da crítica dos fãs se não executar com maestria no que já era ótimo.

Tenho certeza que isto foi uma constante na elaboração deste espetáculo.


Faixa a Faixa e comentários entre parênteses:


01 - Dança do Tempo; (Música de trabalho do Penúltimo disco da banda, não tem como não gostar.)

02 - Camila, Camila; (não tem o que falar, hit conhecido e que não pode faltar)

03 - Sobre o Tempo; (Me apaixonei por esta música de primeira, na minha opinião não pode faltar em nenhuma apresentação do NDN)

04 - Santa Felicidade; (música de trabalho, com um arranjo que é uma delícia de ouvir)

05 - Amanhã ou Depois; (ao ouvir esta música eu prestei mais atenção no grupo do RS)

06 - Obsessão; (Sigo a sombra de seus passos/Sem pensar/Fecho meus olhos e deixo/Você me guiar; é um refrão que arrepia total, mas é uma boa obsessão, sem doença, ficou ótima no DVD)

07 - Julho de 83; (cara esta música me inspira particularmente, gosto mesmo, me lembra a minha esposa que amo tanto)

08 - Desejo; (Talvez a letra mais profunda do NDN que eu conheço, deguste cada acorde como a uma delícia que ela é)

09 - Diga a Ela; (Gosto d+ desta música e com o público cantando é algo de arrepiar)


10 - Paraíso; (Não conhecia, gostei do arranjo e estou ainda apreciando a letra com calma)

11 - Eu Não Entendo; (Até hoje não sei se fala de um amor ou de drogas, mas como a interpretação é livre vou de amor, vale a pena ouvir, refrão cola e não sai, Eu não entendo a sua volta/Não entendo a sua indecisão/Num dia eu sou seu grande amor/No outro dia não... opa, desculpe, não disse que cola?)

12 - Das Coisas Que Eu Não Entendo; (Música de rádio, início chamativo e uma bela mensagem nas entrelinhas, e daquelas música que depois de anos você sempre descobre algo novo nela, será que está seqüência, faixas 11 e 12, tem alguma mensagem subliminar?????)

13 - Extraño (sic); (Clássico que não pode faltar nunca, por favor!)

14 - Igual a Ti; (Letra em espanhol, my español is fueda, que teve a participação de Ivonne, só uma palavra, perfeita, preciso conhecer o trabalho desta cantora, confira que vale a pena)

15 - Da Janela; (Não conhecia, mas é ótima e vai estar no seu MP3 player rapidamente)

16 - Você Vai Lembrar de Mim; (Esta música é chocante, é ouvir e se apaixonar, não parar de cantar nunca, o arranjo antigo era melhor, mas continua sendo envolvente e serve para trazer a platéia para cima e para baixo numa montanha russa de sentimento e emoção)

17 - Vou Deixar Que Você Se Vá; - (Gosto pakas desta, é a cara da banda, mistura de momentos para baixo e para cima, que não te deixa parado no show)

18 - Paz e Amor; - (A música mais legal deles para se cantar, facinha e com uma histórinha envolvente)

19 - Astronauta de Mármore; (Não gosto tanto assim, acho que tocou muito, mas é um hit que não pode faltar se não a galera fica chateada)


Outra coisa que é legal, CD e DVD tem as mesmas faixas, eu gosto muito disto!

Não perca tempo, adquira já o seu e se delicie sem intermediários!
NaRotadoRock indica, recomenda e tudo mais!!!!!!!!
Salve Todos!

PS Quero deixar aqui o meu manifesto, o NDN não toca Sangue Latino, de jeito nenhum o nenhum (Sacou? Sacou? OK! não colou de novo, mas já estamos no fim do post!), toca esta música e eu quero saber por que??????? Já que eles tem uma versão MONSTRA de tão boa desta música!!!!!!! Alguém consegue me explicar, ou conseguir a resposta com a banda???????

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Skank no F.I.B., faltam 8 dias para o grande evento!

O Festival de Inverno de Brasília traz em sua segunda edição uma atração imperdível, os mineiros do Skank tocam na primeira noite (sexta, 04/07).

Skank21317 anos de carreira e a formação original se mantém até hoje, o entrosamento entre Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria) evidencia a maturidade do grupo. Isso com certeza é um dos motivos para os mineiros promoverem um espetáculo dançante e de qualidade quando sobem no palco. Quem já foi em um show do Skank sabe do que eu estou falando. A banda é um dos destaques notáveis em uma década de 90 pobre para a música brazuca.

A Obra:

1991, surge em Belo Horizonte o Skank, 1992 a banda lança seu primeiro disco independente com título homônimo. 1993 devido ao sucesso, assinam contrato com a gravadora Sony que relança o álbum remixado, e todo o Brasil descobre o som do grupo que emplaca hits como O Homem Que Sabia Demais, Tanto e Ind(dig)nação, recebendo elogios do público e da crítica.

1994 os mineiros ganharam o Brasil definitivamente com seu segundo projeto intitulando Calango, o disco traz uma versão recheada de metais para É Proibido Fumar (Roberto e Erasmo), sucesso absoluto, inclusive com um vídeoclipe bonito veiculado exastivamente no canal MTV, além de Proibido Fumar, um belíssimo clipe de Te Ver e um criativo e divertido de A Cerca tiveram bom espaço na programação. Ainda ouvimos nas rádios outras de Calango, como Jackie Tequila, A Cerca, Te Ver e Pacato Cidadão. O Skank é assim, eficiente, rápido e rasteiro.

Em minha opinião o terceiro dos caras O Samba Poconé (1996) é antagònico, é o álbum das clássicas É Uma Partida de Futebol - que reforça a paixão da banda pelo esporte - e Garota Nacional, da ótima Tão Seu, das legais Eu Disse a Ela e Zé Trindade e de outras seis desinteressantes, porque fogem completamente a proposta do que é o grupo. Os clipes de Garota Nacional "gostosas" e Uma Partida de Futebol são sensacionais.

Skank105Siderado (1998), o quarto é um dos mais legais, afinal, Resposta, Siderado, Mandrake e os Cubanos, Don Blás e Saideira arrasam e ao contrário de O Samba Poconé, as outras seis também são legais. O clipe de Resposta tem proposta interessante e bonita fotografia, já Mandrake e os Cubanos é top 10 de todos os tempos. O clipe é ágil, colorido, coreografado e mostra uma faceta do baterista Haroldo Ferretti que ninguém conhecia, para todos, o cara era o tímido da banda, e no vídeo deu um show de interpretação.

Anos 2000, no quinto o Skank preparou um disco excepcional, rumo ao experimental, Maquinarama é um espetáculo, pena que o grande público não comprou a idéia. Rebelião é simplesmente fantástica, e na cola, pau a pau, vem as canções Três Lados, Ela Desapareceu, Balada do Amor Inabalável, Maquinarama, Canção Noturna, Fica, Ali, Preto Damião. Este disco é totalmente Na Rota, hiper pavimentado, passeando pelo eletrônico, rock e reggae dancehall. O meu preferido.

Sexto disco, nenhuma coletânea, nenhum ao vivo e uma queda na vendagem, era hora de contra atacar com o Ao Vivo MTV (2001), o cd é naturalmente foda! Os caras figuram entre os cinco melhores shows do pop rock nacional, o repertório foi escolhido a dedo, a cidade de Ouro Preto/MG ofereceu uma experiência rústica e linda. Assim temos um dos maiores registros de uma banda ao vivo brazuca, o DVD é item obrigatório para qualquer colecionador, a inédita Acima do Sol é de um lirismo e prosódia impressionantes. Ainda tiveram tempo de tocar Estare Prendido em Tus Dedos, versão da canção Wrapped Around Your Finger da banda The Police, e gravada anteriormente em um tributo espânico intitulado Outlandos D'America (1998) para a banda inglesa.

Skank145A veia poética e experimental iniciada em Maquinarama, tomou a forma exata aqui, Comostron (2003) o sétimo álbum exala a beleza em timbres, notas e versos. Formato Mínimo é maravilhosa ao narrar poeticamente um encontro e uma noite de amor, impossível não se prender a canção. Não para por aí, ainda posso destacar os hits Amores Imperfeitos, Vou Deixar e Dois Rios, e coisas superlegais como Supernova, As Noites, Pegadas na Lua, Por um Triz e Nômade. Um disco atípico e muito, muito bom mesmo, flertando com o movimento clube da esquina, anos 60 e até Beatles. Psicodélico!

O oitavo é para figurar na coleção, Radiola (2004), foca mais nos álbuns Maquinarama e Cosmotron, tem duas inéditas, uma autoral chamada Um Mais Um, que deveria se chamar Zero a Zero, porque pouco acrescenta a obra da banda, e um cover do Gilberto Gil para a música Vamos Fugir, ótima releitura, sucesso em todas as mídias, inclusive toque de celular, até eu aderi à febre. Já que a coletânea foca nos dois discos citados eu teria tirado a versão chata em inglês para Tanto e substituído por Rebelião.

2006, nono disco, Carrossel tem uma proposta interessante, mas não chega aos pés de Maquinarama e Cosmotron, não tem os hits de Calango e nenhum clássico como Samba Poconé. Mas é um Skank, tem o seu valor, o álbum com mais elementos rock entre todos os outros da banda. Destaco Eu e a Felicidade, Uma Canção é pra Isso e Mil Acasos.

Os três DVD's são ótimos, Ao Vivo MTV (2001) por ser histórico - motivos acima -, Videografia (2002) por nos apresentar a estética da banda com excelentes videoclipes e o Multishow ao Vivo - Cosmotron (2003) por registrar uma das turnês mais legais da banda.

Atualmente a banda desfruta do sucesso da canção Beleza Pura, releitura da canção de Caetano Veloso, tema da novela Beleza Pura da Rede Globo, e prepara em estúdio um novo álbum.

Vá ao FIB, deixe o Skank aquecer sua noite com grandes canções, emoções e um sensacional show!

Serviço do 2º Festival de Inverno de Brasília, clique aqui e vá ao final da matéria.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Agente 86

getsmart_5Trocadilho infame do dia: Steve Carell é o cara! Ao estrelar Agente 86, Steve finalmente pode alcançar o estrelato, ocupando o espaço vago desde que Jim Carrey resolveu achar que ator é o cara que faz drama. Papéis cômicos encaixam muito bem a Carell, sua cara séria e sarcástica concatena perfeitamente com as piadas ao longo da projeção.

Steve já atuou ao lado de Jim em O Todo Poderoso (2003), e assumiu o papel de protagonista na continuação A Volta do Todo Poderoso (2007) garantindo-se na dura missão de substituir Carrey. O "futuro" ator de sucesso, tem seguidores desde o seriado The Office, mas chamou atenção mesmo ao interpretar o nerd virgem Andy em O Virgem de 40 Anos (2005). O filme é impagável. Se não viu, assista! No Brasil, ainda não estreiou Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada - Dan In A Real Life (2007), está prometido para agosto, estou no aguardo.

CarimboAprovadoAgente 86 - Get Smart (200) é uma diversão leve, besteirol, descompromissada e engraçadíssima, trata-se da adaptação da popular série de TV feita nos anos 1960 e narra as aspirações de Maxwell Smart (Steve Carell) ao cargo de agente da CONTROL, que será efetivada depois de um ataque da terrorista KAOS. Se é o seu estilo de comédia, as gargalhadas estão garantidas.

O elenco é ótimo, conta com a linda Anne Hathaway (Agente 99), se estou aqui vamos trabalhar Dwayne Johnson - The Rock (Agente 23), pagando bem que mal tem Alan Arkin (O Chefe) e arruma uma "boquinha" que sou talentoso Terence Stamp (Siegfried). Masi Oka (Bruce) o Hiro Nakamura de Heroes tem uma participação super legal, e o "sumido" das telas Bill Murray (Agente 13) faz uma ponta corra-que-a-policia-vem-ai-3-poster01como um agente escondido em uma árvore, dá para matarmos a saudade deste indivíduo Bom Vivant.

A direção ficou a cargo de Peter Segal, que vive mal acompanhado, afinal, Adam Sandler é um chato e fez três filmes com Peter, são eles: Golpe Baixo (2005), Como se Fosse a Primeira Vez (2004) e Tratamento de Choque (2003). O currículo de Segal ainda tem os apague do meu currículo O Professor Aloprado 2: A Família Klump (2000) e Mong & Lóide (1995) . Escapou fedendo por causa do Corra que a Polícia Vem Aí 33 1/3 - O Insulto Final (1994), esse é bem legal.

O filme é NaRota, ganha um 8,5 fácil.

domingo, 22 de junho de 2008

Pelo Padre Marcelo, o download seria liberado.

Um padre poderia escrever esse post para nós, em latim “De downlodorum está permictido por todos que só baixam para usorum próprio”.

O Padre Marcelo, animador de programa oficial da igreja católica, em entrevista ao portal G1, lançando seu novo cd, defendeu o download para uso pessoal, agora, vender ou comprar produto pirata não, porque financia a bandidagem. Alguém da polícia federal está lendo isso aqui ou leu lá? Achei uma bela linha de raciocínio e concordo. E aí? O que vocês acham? Como provavelmente ninguém vá comentar. Ok! Até o próximo post.

O Padre deu uma bola dentro e repito, se alguém da lei escutasse e alguém daqui comentasse. Estaríamos no paraíso. huahauahuahua. Pelo menos obrigado por ler! Fico agradecido! =)

sábado, 21 de junho de 2008

Ponto de Vista está chegando às locadoras!

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Ponto de Vista (2008)

Os ataques terroristas que aconteceram nos Estados Unidos em 11/09/01 e na Espanha em 11/03/04, justificam a reunião mundial em Salamanca/ESP contra o terrorismo, que não dá certo, o presidente americano é alvejado e uma bomba é detonada na praça tomada pela multidão, esse é o mote do roteiro de Ponto de Vista. A partir desses acontecimentos monta-se o quebra-cabeça dos eventos, contando a história dos personagens envolvidos, compondo o pano de fundo antes, durante e depois dos atentados, daí o título do filme.

O diretor Pete Travis é novato em produções cinematográficas, sem problemas, manda bem e garante o entretenimento. O argumento não é verossímil ou original, mas o elenco com os veteranos Forest Whitaker, William Hurt, Dennis Quaid, reforçado por Matthew Fox, o Dr. Jack do seriado Lost e a ótima edição seguram as pontas, mantendo a atenção do espectador. A ação de primeira, como na sequência da perseguição de carros, é de tirar o fôlego!

Um boa dica para os finais de semana. Não marque toca!

Filme na rota. Algumas pedras no caminho, mas diverte legal. Merece um 6,5. Peça na sua locadora favorita.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Brock engajado dos anos 80

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A década de 80 não foi só de diversão, buscando também despertar nos ouvintes uma ideologia política e a luta pelo fim do ostracismo, artistas engajados escreviam ótimas letras, na qual ficar em casa de bobeira ou achar que estava tudo certo sem questionar não era uma opção.

longe demais das capitaisAs letras esmiuçavam nosso modo de viver, os políticos, a família e a religião, afinal, tudo estava na mira. Uma das mais fortes era a canção Igreja dos Titãs, que trazia versos como “Eu não gosto do papa. Eu não creio na graça do milagre de Deus. Eu não gosto da igreja. Não tenho religião.”

Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) ao cantar em Crônica “você que tem idéias tão modernas, é o mesmo homem que vivia nas cavernas” revirava a modernidade de cabeça para baixo, criticando a falta de consciência social e a violência.

O Ultraje adorava confrontar os políticos com sarcasmo, Filha da Puta e Inútil são boas provas dessa comicidade. A Legião, na figura de seu letrista e vocalista, Renato Russo adorava instigar seus ouvintes.

Plebe, Paralamas, Capital e Lobão são só mais alguns exemplos de toda a riqueza Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir a sua Praia [1984] - Capacultural do Brock oitentista.

Criei abaixo um setlist com canções básicas, para você gravar em cd ou colocar no seu mp3 e aos brados cantar: “Até quando esperar a plebe ajoelhar?” ou “Polícia é fogo, meu chapa. Combate o crime de verdade. Prende os garotos de moto para moralizar a cidade”.

Putz! São várias, faltaram com certeza, se for lembrando vai aí postando nos comentários, beleza?

Titãs: Desordem e Diversão
Engenheiros do Hawaii: Toda Forma de Poder e Crônica
Ultraje a Rigor: Filha da Puta e Inútil
Legião Urbana: Geração Coca-Cola e Que País é Este?
Os Paralamas do Sucesso: Patrulha Noturna e Selvagem?
Capital Inicial: Veraneio Vascaína e Autoridades
Plebe Rude: Johnny Vai à Guerra e Até Quando Esperar
Lobão: Decadence Avec Elegance e O Eleito
Biquini Cavadão: Inseguro de Vida e Catedral

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Muse no Porão do Rock 2008

Para os alternativos (ou metal-indies, como eu) de plantão, a notícia é OFICIAL, dia 2 de agosto!

Banda britânica de "rock alternativo", que gosto de chamar de "rock 8 ou 80" (devido aos extremos dos acordes, da balada ao punk e/ou metal) eles tocam pela primeira vez no Brasil, em São Paulo, Rio (novidade, hein?) e aqui em Brasília.

Agora as notícias ruins: Quem conhece sabe que a produção do Porão do Rock andou pisando na bola de forma homérica, nos últimos anos, transformando o festival de fundo-de-quintal num megashow superfodástico, panelístico e caro. Considerando que os ingressos nas outras cidades, segundo o portal G1, custarão no mínimo 120 reais, imagino que agora eles conseguiram uma boa desculpa pra superfaturar ainda mais os preços, trazendo uma banda internacional que não esteja em algum estágio de declínio.

Agora que eu tenho motivo pra ir, veremos se valerá a pena.

UPDATE: Já rola pelo boca-a-boca que os ingressos antecipados para os dois dias são 30 pista e 50 camarote, começarão a ser vendidos no dia 01/07, então imagino que deve bater uns R$25 na pista e R$35/40 no camarote, cada dia separadamente. Acompanhem no site oficial.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Contagem regressiva para o 2º FIB - Faltam 14 dias

Acompanhe durante toda a semana até o dia do evento publicações especiais.

O FESTIVAL:

logo1 Um projeto ousado, que vai além da diversão visando à responsabilidade social. A 2ª edição do Festival de Inverno de Brasília será realizada nos dias 4 e 5 de julho de 2008, na Hípica de Brasília, com as atrações internacionais Ja Rule, The Calling/Alex Band e as nacionais Skank, Nando Reis, Plebe Rude, Salve Jorge e Funk Como Le Gusta. Além dos DJ’s que aquecerão a platéia até às 5h da matina.

Buscando a consolidação no mercado de eventos na cidade, o festival prestigia a platéia com conforto, estrutura e som de primeira. A edição realizada em 2007 obteve excelentes elogios do público e da impressa. Segundo o produtor André Fratti, do Grupo Vibe Entretenimento, responsável pelo evento, “neste ano pretendemos fazer um festival ainda melhor”. As atrações internacionais confirmam esse desejo.

No final do post curta a programação do evento e clipes do The Calling e Já Rule.

A responsabilidade social é uma das tônicas do evento, apoiando as iniciativas:

ONG Gente Nova

Durante o Festival, em parceria com a ONG Gente Nova, serão arrecadados agasalhos e cobertores em dois pontos distintos no local do evento. No ano passado foram arrecadadas 500 unidades entre agasalhos e cobertores que foram doados para a Associação de Crianças e Adolescentes de Santa Maria (ACA). A ACA ajuda jovens da comunidade de Santa Maria e atualmente atende 600 crianças com idade de 5 a 17 anos.

Reciclo

Este ano o Festival de Inverno de Brasília fará parceria com a Cooperativa Reciclo, que será responsável pela coleta seletiva do Festival. A logística da ação consiste em recolher as latinhas usadas no evento, amassá-las e compactá-las. A princípio serão 5 catadores, por dia, para realizar a ação. A Reciclo é uma cooperativa de Taguatinga Sul (DF), onde aproximadamente 45 famílias tiram seu sustento.

Vida Positiva

Parte da renda arrecadada no Festival será doada para o Instituto Vida Positiva. O Instituto atende crianças que vivem com o HIV e convivem com a Aids, em regime de creche e abrigamento. Atualmente cuidam de 17 crianças com idade de 0 a 14 anos. O objetivo dessa parceria é contribuir com a manutenção da instituição e com o futuro das crianças, proporcionando dignidade e, principalmente respeito.

PRESTE ATENÇÃO:

Está esgotado o primeiro lote de ingressos, a preços promocionais, para o Festival de Inverno de Brasília.

Deu bobeira? Pelo menos ainda existem ingressos para você curtir esse super evento.

PONTOS DE VENDA AUTORIZADOS:

Na internet: www.ingresso.com

Obs.: 1) Aceita-se todos os cartões de crédito até 2x.

2) A compra pela internet tem um acréscimo no valor devido à taxa de conveniência. Consulte.

Lojas físicas: Rede de lanchonetes Giraffas, somente nas lojas dos shoppings.

Obs.: Dinheiro ou cartão Mastercard para débito ou crédito, sem parcelamento.

MAPA E VALORES:

Mapa

PROGRAMAÇÃO:

04/07 - Sexta:

20h: abertura dos portões

21h30: Funk Como Le Gusta

23h30: Skank

1h30: Ja Rule

3h: Seamus Haji

5h: encerramento

05/07 - Sábado:

20h: abertura dos portões

21h: Salve (banda do Salve Jorge)

21h30: Plebe Rude

22h: Salve Plebe (Salve+Plebe Rude)

22h30: Nando Reis

0h30: The Calling/Alex Band

2h: DJ Karl Little S

3h: DJ Jon Pearn (Bodyrox)

5h – encerramento

VÍDEOS:

The Calling - Wherever You Will Go

Ja Rule ft. Ashanti - Always On Time

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Review Fim dos Tempos

Comentei aqui anteriormente sobre minha expectativa em relação ao Fim dos Tempos, o novo filme do diretor indiano M. Night Shyamalan. Assisti e só posso dizer uma coisa, valeu!

O filme é uma metáfora sobre a seleção natural das coisas, remetendo-nos ao poder da natureza de atacar, destacando assim os sobreviventes. Esqueça eventos trágicos como tsunamis ou terremotos, aqui a terra age de uma única forma e não menos chocante.

Uma das sequências mais impressionantes é a dos trabalhadores da construção civil. Assustadora! Os eventos tem um ponto de partida na cidade de Nova Iorque, que segundo Hollywood, é uma das piores cidades do mundo para se viver, afinal, ela já foi destruída ou comprometida em mais ou menos 25 produções.

A trilha sonora a cargo do compositor James Newton Howard funciona de forma soberba. James, parceiro de Shyamalan em todos seus seis filmes, constrói um pano de fundo perfeito para todas as ações.

Durante 1h:30 de projeção, o suspense psicológico nos acompanha e testa nossa tensão. M. Night possui um estilo parecido com o mestre Alfred Hitchcock, e chego entender as críticas atribuídas a ele, afinal, nem Alfred escapou delas, o ótimo Os Pássaros leva pedradas até hoje, mesmo sendo um clássico!

Se você gosta dos filmes do indiano, corra! Resumindo, assumo: I'm a Shyamalan fan!

P.S.: HOJE OU AMANHÃ EU POSTO ALGUMAS FOTOS POR AQUI. CORRERIA!

domingo, 15 de junho de 2008

A Marvel e O Incrível Hulk

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Quem já ouviu ou assistiu a sátira na qual Fluminense e Barcelona se enfrentam e qualquer acontecimento, como por exemplo, um pênalti para o Flu gera gol do barça (não viu? Clique aqui), tem a noção exata do que está acontecendo no duelo da s editoras de quadrinhos Marvel e DC pelo mercado cinematográfico. A Marvel simplesmente está apagando a DC do mapa, que só respira graças a produções como o Batman de Christopher NolanSuper-homem de Bryan Singer, este último por enquanto, não vale de muita referência.

Quando usamos a Marvel como exemplo, dá até desgosto falar da DC, pois estes cometeram uma série de erros, produções mal cuidadas, personagens mal explorados, equipes mal escolhidas (direção, atores, produção) e por aí vai. Alguém se lembra do filme bomba A Mulher Gato? Os caras planejam um filme da Liga da Justiça sem o Batman e o Super-Homem, dá para acreditar?

ironman_2Enfim, a Marvel foi cooptando sucesso e grana desde o filme Blade (1998) com Wesley  Snipes, apagando todas as falhas cometidas anteriormente com produções péssimas. Blade ajudou a instaurar um hype em cima da editora, que acertadamente produziu em sequência os ótimos X-Men (2000), Blade 2 (2002), Homen-Aranha (2002) e X-Men 2 (2003). Aliás o excelente X-Men 2 foi quem ajudou a segurar a bola em função de produções fracas ou questionáveis pela crítica e público como o interessante Demolidor (2003), o pé no freio Hulk (2003), o mal produzido Justiceiro (2004), o ainda bem que tem a Jessica Biel Blade Trinity (2004), o mais terrível de todos os tempos Elektra (2005) e o divertido Quarteto Fantástico (2005). O ótimo Homem-Aranha 2 (2004) foi quem segurou as rédeas do público e manteve a chama acesa depois de alguns erros como os citados acima. Os divertidíssimos X-men 3 (2006) e Homem Aranha 3 (2007), o já que estou aqui por que não me divertir Motoqueiro Fantasma (2007) e o cheio de elementos que garantem a diversão Quarteto Fantástico 2 (2007), encerraram um ciclo de parceria entre a Marvel e os grandes estúdios que produziram os lucrativos da editora.

xmen3_2 A partir do sensacional Homem de Ferro (2008), a Marvel se apresenta ao mercado como produtora de seus filmes, buscando a consolidação faz 2x0 na DC com um golaço. O Incrível Hulk (2008) é tão bom quanto o filme do homem de armadura.

O diretor Louis Leterrier (Cão de Briga e Carga explosiva 1 e 2) conseguiu dosar a introspecção da personagem e a ação muito bem. A origem da criatura é explicada durante a abertura do filme, buscando dar agilidade na história que foca o exílio de Bruce Banner (Edward Norton) em busca da cura. O filme começa no Brasil e durante um plano aéreo na Favela da Rocinha/RJ, senão me engano, dá para escutar sons de macacos? Macacos no Brasil? Huahuahuahua. Em minha opinião isso não é problema, mas se escutei bem, e esses sons existem, podem se preparar para manifestações dos puristas de plantão, que já começaram a reclamar da dicção da nossa língua, o famoso Português pasteurizado de gringo, inclusive na fala de brasileiros que atuam na película.

O elenco é ótimo e segura as pontas, afinal Edward Norton (Bruce Banner) é talentoso ao extremo, se envolvendo inclusive em algumas polêmicas junto ao diretor para garantir a integridade do filme. Liv Tyler (Betty Ross) tem todos os atributos artísticos necessários fisicamente e no estado da arte para um bom trabalho. William Hurt (Gen. Thaddeus Ross) é um oscarizável e Tim Roth (Emil Blonsky) já provou todo o seu talento, este vilão não é o seu primeiro destaque, ele já tinha se destacado como o comandante Thade em O Planeta dos Macacos (2001).

Os efeitos especiais dão um show, confesso que em poucos momentos ainda me incomodei  em relação ao gigante esmeraldino, mas friso, muito pouco, pois convenhamos, é difícil fazer ser crível em sua totalidade, um personagem de mais de 2 metros, verde e furioso. Grandes efeitos! Outro destaque fica para a trilha sonora de Craig Armstrong, geralmente em filmes de ação, a música fica em segundo plano, graças ao talento hulk2_4de Craig ela é parte do filme. Geniosamente, o compositor homenageia o famoso seriado dos anos 80 com um trecho conhecido de sua referida canção tema. Sensacional, quando toca, é impossível não prestar atenção e se remeter ao saudosismo!

Falando sobre referências, nesta nova produção, a música não é a única em relação ao seriado, Lou Ferrigno a criatura da época oitentista, aparece como segurança da universidade e as poucas vezes que a criatura fala ou grunhe, como: Hulk esmaga, a voz é de Lou.

Referências? Temos várias: Stan Lee (já é costumeiro seu aparecimento), a S.h.i.e.l.d., Nick Fury, Indústrias Stark, Tony Stark e os futuros Vingadores!

A escolha do vilão Abominável (Tim Roth) foi perfeita, garante o clímax da história com uma pancadaria sem precedentes. Quando as duas criaturas se encontram, é literalmente sinfonia da destruição que salta do fotograma aos nossos olhos. Os saltos do Hulk de um prédio ou outro é puro quadrinho. Enfim, o filme está NaRota, nota 7,8.

P.S.:

1) Prepare-se DC, a Marvel ano que vem ataca de Thor e Capitão América, então, lá vem Os Vingadores!

2) Está vindo um filme do Wolverine e está em ponto de bala!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Shyamalan no Fim dos Tempos!

M. Night Shyamalan (37) é um diretor indecifrável, realizador de obras do gênero ame-o ou odeio-o. Perfilados cronologicamente, seus filmes Sexto Sentido (1999), Corpo Fechado (2000), Sinais (2002), A Vila (2004) e A Dama na Água (2006), em minha opinião remontam um trabalho primoroso, ok, aceito alguns pontos negativos, mas quem crítica precisa ter a noção que pecou na tradução e no entendimento de algumas obras, tais como Corpo Fechado e Sinais.

Só para exemplificar, Corpo Fechado é uma história em quadrinhos autoral e sensacional, enquanto Sinais é um filme sobre a fé, utilizando dos alienígenas apenas como pano de fundo. M. Night despontou para o mundo do cinema com a incrível história do garoto que vê pessoas mortas, em o Sexto Sentido o cineasta aterrorizou a todos com sua história sobre espíritos e um final surpreendente.

Em o Fim dos Tempos, agora o cineasta parte para o pau, o filme tem classificação indicativa alta em todos os países, recebendo no Brasil o selo 16 anos. O maior de todos para as películas por ele dirigidas. No elenco destaco o talentoso Mark Wahlberg (Elliot Moore), a linda Zooey Deschanel (Alma Moore) e o pau para toda obra John Leguizamo (Julian). O enredo trata de forças "naturais" que exterminam a humanidade, forçando-os a lutar pela sobrevivência. O trailer é tenso e o Fim dos Tempos promete.

Curiosamente M. Night homenageia o mestre do suspense Alfred Hitchcock, copiando-o. Alfred assim como Shyamalan aparecia em todas as suas produções. Outra curiosidade é que todos os filmes do diretor indiano são ambientados na cidade de Filadélfia (EUA), local de morada do indivíduo.

Grande burburinho em cima da produção e é uma das duas chances que terei para sair do cinema chocado, a outra será em setembro com o Ensaio Sobre a Cegueira de Fernando Meirelles. Estou ansioso para ver o Fim dos Tempos, depois eu posto aqui as impressões sobre o filme.

Em tempo: M. Night Shyamalan já foi considerado o novo Steven Spielberg.

Clique aqui para ver o trailer! Quicktime requerido, baixe aqui.

Clique em cada um dos papéis de parede exclusivos para baixá-los.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Nenhum de Nós 2008

Mais um excelente espetáculo que o Nenhum de Nós nos proporcionou, mesmo que tenha sido um pouco curto, mas valeu! Sem delongas, ainda torço para que um dia role uma apresentação deles fora da Expotchê, pois só assim teremos as chances de um SHOW completo, com músicas extras e minutos a mais. No meu entender, todos saíram satisfeitos apesar dos comentários do tipo, faltou essa canção, faltou aquela.

A meu ver, as reclamações ficam por conta do atraso e da altura do palco, um pouco mais baixo facilitaria a visualização. Problemas que desapareceram quando a banda subiu no palco.
Thedy Corrêa comentou que não importava a quantidade de shows que já fez na Expotchê, e sim o que um seja melhor que o outro.

Concordo em parte com ele, mas é difícil dizer em qual ano foi o melhor. Todos foram muito bons e lógico, o último marca mais por ainda estar aceso na memória.

Set list bastante interessante, mesmo com apenas 16 músicas. Como eu já disse, pode ter faltado uma ou outra música, mas é sempre bom poder ouvir Camila, Julho de 83, Sobre o Tempo, Astronauta de Mármore entre outras. Ainda tivemos duas canções covers que a banda interpretou: Tente Outra Vez e Era um Garoto.

Depois do show foi à hora de conversar com o pessoal da banda. Os integrantes são muito simpáticos e atenciosos, autografando e tirando fotos.

Ficou o gostinho de quero mais. Em 2009 estaremos lá novamente!

Em tempo: Na foto do setlist acima, eles não tocaram Desejo e Vem Prá Cá. (Clique nele para ampliar).

Encontro da Comu!
Uma galera super gente fina compareceu ao encontro. Foi muito bacana conhecer o povo da comunidade NDN Brasília. Galera animada e com ótimo gosto musical.
Temos que colocar em prática a idéia de um novo encontro!

FOTOS DO SHOW: CLIQUE AQUI

Crédito das fotos: Cristiano de Queiroz

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Capital dos Mortos

Os filmes de zumbis geralmente são depreciados por aqueles que curtem filmes de terror. Vários motivos geram a desconfiança, tais como tripas explícitas, o não entendimento à metáfora de que os mortos vivos representam todas as mazelas do mundo ou acharem totalmente implausível defuntos andarem sobre a terra abocanhando os vivos! Posso afirmar que é um gênero cult e levado a sério pelos fãs. Eu sou um deles com certeza!dawn_of_the_dead_ver3

A trilogia A Noite dos Mortos Vivos (1968), Despertar dos Mortos (1978) e Dia dos Mortos (1985), delegou ao diretor George Romero a posição de pai dos zumbis, inclusive ao realizar projetos como o recente o Diário dos Mortos (2007), ajudando a propagar o estilo.

Além das obras citadas, indico outras que merecem uma conferida: Tá todo Mundo Morto - título ridículo - para Shaun of the Dead (2004), Madrugada dos Mortos (2004), A Volta dos Mortos Vivos (1985), Fido (2006), Planeta Terror (2007), Extermínio (2002), Extermínio 2 (2007) e REC (2007).

No mês de abril deste ano, tive a oportunidade de conferir o filme A Capital dos Mortos, longa independente sobre zumbis totalmente produzido no Distrito Federal. Diverti-me bastante durante a projeção, e as boas intenções do Diretor Tiago Belotti, estão impressas a cada minuto. O filme foge da alcunha de trash, evidentemente esbarrando em questões orçamentárias que em algumas situações impede efeitos mais apurados.

A cópia que assisti, foi modificada e será exibida neste final de semana, confira aonde no final desta matéria e não marque toca.

Confira abaixo a apresentação do filme e do evento pelo Diretor Tiago Belotti.

A Capital dos Mortos

SOBRE O FILME...

reduzido_CARTAZ_OFICIAL_A_Capital_dos_Mortos Em janeiro de 2003, foi escrito “Brasília dos Mortos”, um filme de 40 minutos, cuja produção não saiu do papel por falta de verba. Em 2004, foi feita uma nova tentativa, novamente sem sucesso. Em 2005 a tradição se manteve. Finalmente, em 2006, o diretor havia juntado suficiente dinheiro para não precisar ser rejeitado pelo quarto ano consecutivo, e financiar ele mesmo o seu filme. “A Capital dos Mortos” é um projeto que dificilmente teria sido terminado sem a colaboração da comunidade cinéfila de Brasília. Tudo começou com uma câmera emprestada, um roteiro e muita perseverança. Em fevereiro de 2006, depois da entrada de Rodrigo Luiz Martins como produtor, o filme estava oficialmente em produção, totalmente reestruturado, agora um longa-metragem de 87 minutos. Uma câmera HDV Sony Professional HVR-A1U foi adquirida para melhorar a qualidade e acelerar as filmagens. Aos poucos, o número de voluntários foi aumentando (todos cientes da falta de cachê), e o elenco e equipe foram se consolidando, deixando as gravações ficando cada vez mais fluidas. As filmagens for am encerradas em outubro de 2007, e o processo de edição durou cerca de nove meses.

O filme foi todo rodado em Brasília. Entre as principais locações estão a Universidade de Brasília, Eixo Monumental, três apartamentos e três casas diferentes, algumas estradas, um sítio, carro, a Esplanada dos Ministérios, o parque da cidade, uma farmácia, o terraço de um prédio, um supermercado, um cemitério, um hospital, a Ermida Dom Bosco, entre outros.

Até agora o filme só foi exibido duas vezes, ambas em Brasília. A pré-estréia foi no dia 11 de abril, no cineclube da faculdade Unicesp do Guará 1. A resposta foi muito positiva.

A grande estréia foi numa sexta feira, 2 de Maio, num Cine Brasília lotado com mDVD_CAPA_E_DISCOais de 700 pessoas. Foi um evento emocionante. Todos os luga res do cinema estavam ocupados, e mesmo assim havia dezenas de pessoas assistindo ao filme sentadas no chão ou em pé. No final, muitos aplausos. Foi uma linda festa.

A previsão do lançamento do DVD (cheio de conteúdo extra, como making of, erros de gravação, entrevistas, videoclipes, etc.) é para julho/2008.

TRASH? ...

Muitas indagações foram feitas sobre A Capital dos Mortos ser ou não ser um filme “trash”. É um tema complexo de se discutir, mas a equipe não considera o filme como integrante desse gênero.

Não consideramos que exista um conceito fechado sobre o que é cinema “trash”. Alguns dizem que o “trash” é uma herança do cinema B, outros associam o “trash” a todo filme de baixíssimo custo (independente, ou indie), e outros acham que “trash” é tudo voltado pra horror, sangue e gore, independente do orçamento (sob esse último prisma, há filmes de 20 milhões de dólares que são “trash”). Por isso, sob certas perspectivas, a Capital é “trash”, sob outras, não.

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Claro que por muita gente A Capital dos Mortos será taxada de “trash e ponto final”, e não pretendemos “combater” isso. Mas ao afirmar nas entrevistas que não quisemos fazer um longa desse estilo, é porque consideramos “trash” um filme tão ruim, mas tão ruim, que acaba ficando bom: quando você vê o microfone durante toda a cena, quando a nave espacial é um prato pendurado por um barbante, quando o ator olha pra câmera o tempo todo, quando dá pra ver a sombra do cinegrafista, etc. Na Capital dos Mortos nunca houve esse descaso; inclusive, o roteiro do filme é totalmente anti-“trash”. Ainda com as limitações financeiras a equipe teve vários cuidados, como a busca de um elenco que incluísse atores profissionais, o uso de vários ângulos de câmera, diálogos longos, vasta mudança de cenários, muitos personagens, cenas com diálogo dentro do carro em movimento, storyboards, edição e decupagem cuidadosa, enfim, tudo que costuma ser evitado e/ou dispensado no cinema “trash”. A Capital dos Mortos teria ficado pronta em 4 meses sem esses cuidados, por isso, eu, responsável pela direção e a equipe não acham que o filme seja “trash”.

MAIS EXIBIÇÕES...

Neste final de semana, acontecerá a “Jornada do Cinema Digital”, e o filme A Capital dos Mortos” será exibido duas vezes.

Não está sendo fácil conseguir espaços pra exibição, portanto, quem ainda não tiver visto, aproveite a oportunidade. Quem já viu, o filme sofreu mudanças consideráveis desde a exibição no Cine Brasília, vale a pena assistir de novo.

Dias: 7 e 8 de junho (sábado e domingo)

Local: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul), sala Marco António (140 lugares)

Horário: 21:00hs.

Entrada Franca

Links com informações essenciais:

* Site Oficial do Filme

* Informações do Evento Jornada do Cinema Digital

* Comunidade do Filme no Orkut

terça-feira, 3 de junho de 2008

Nenhum de Nós

Já está virando tradição. Quando pensamos na Expotchê, já reservarmos na agenda a data para o Nenhum de Nós.

Será a quinta apresentação seguida da banda desde 2004, eles gostam de bater o ponto na feira. Para os fãs de Brasília é ótimo, pois pelo menos uma vez ao ano temos a oportunidade de acompanhá-los em um show.

Thedy Corrêa, Sady Homrich e Carlos Stein, são da formação original da banda, que sofreu o acréscimo de dois novos membros, João Vicenti e Veco Marques. O grupo se orgulha de nunca ter trocado seus componentes, afinal é fato raro.

nenhum

Para comemorar os 20 anos de estrada foi lançado em 2007, o CD/DVD Nenhum de Nós a Céu Aberto, gravado ao vivo em Porto Alegre. O repertório mostra as músicas que mais marcaram a trajetória do NDN. Os hits não ficaram de fora, tais como Camila Camila, Astronauta de Mármore, Sobre o Tempo, Julho de 83, Paz e Amor, Amanhã ou Depois entre outras.

 

Então, não marque toca, pois é uma ótima pedida para quinta-feira à noite. Provavelmente a única oportunidade de ver o Nenhum de Nós esse ano.

Eu estarei lá conferindo o espetáculo. Até lá!

 

 nenhum de nos

          Veco, Vicenti, Thedy, Sady, Stein: 20 anos de estrada.

Nenhum de Nós hoje e de 20 anos atrás:
Thedy Corrêa - baixo e voz
Carlos Stein - guitarra
Veco Marques - guitarra e violão
Sady Hömrich - bateria
João Vicenti - teclados, acordeão, vocal

 

16ª EXPOTCHÊ BRASÍLIA
Data:
05 de junho de 2008
Horário previsto: 21h
Ingresso: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)

 

PS.: A comunidade Nenhum de Nós Brasília, com alguns gatos pingados, esta tentando organizar um encontro antes do show começar. Por volta das 19 horas o pessoal estará chegando. Quem quiser participar é só aparecer.

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SoSuechtig, Burajiru