quinta-feira, 5 de março de 2009

Iron Maiden - Killers

Continuando a série sobre os álbuns que compõem a turnê Somewhere back in time tour, falarei do álbum Killers. Um disco divertido e matador. Confira!

A história do álbum:

O segundo álbum do Maiden é marcado pela saída do guitarrista Dennis Stratton e a entrada de Adrian Smith, ficando na banda até o álbum Seventh son of a seventh son.

O álbum Killers tem uma pegada até mais rápida e agressiva que o primeiro – Iron Maiden. Com a entrada de Adrian Smith no lugar de Stratton, o grupo ganhou em qualidade técnica, dando outra roupagem aos arranjos da banda.

A ilustração de Eddie, é mais trabalhado, assassino e assustador que na primeira versão. Aliás, é Derek Riggs o nome por trás das ilustrações das capas dos discos. Aqui, Eddie carrega um machado em suas mãos e vagando pelas ruas de Londres, procura suas possíveis vitimas. Segundo a lenda, a mão que agarra e implora piedade à Eddie é Margareth Thatcher, primeira ministra inglesa e “dama de ferro” da rainha Elizabeth.

O nome do álbum é também uma provocação a primeira ministra, já que esta foi morta no single Sanctuary, do primeiro disco. É o marketing positivo criado pela banda, não somente para vender seu discos, mas também para aguçar a imaginação dos admiradores e críticos da banda.

Título: Killers.
Ano: 1981
Duração: 38’38’’

Integrantes:

- Paul Di’anno: vocal;
- Steve Harris: baixo;
- Dave Murray: guitarra;
- Adrian Smith: guitarra;
- Clive Burr: bateria;

Faixas:
1. The ides of march: Faixa instrumental. Curta, mas marcante. Destaque para as viradas da bateria.

2. Wrathchild: A clássica do disco. Não pode faltar nos shows. O baixo magistral inicia uma canção com letra forte e vocal raivoso de Paul Di’anno.

3. Murdes in the rue Morgue: Esta é sobre um assassinato nas ruas escuras de Paris. Refrão é cantado rapidamente que é difícil até acompanhar. Como em praticamente todo álbum, a bateria de Clive Burr é o destaque pelas viradas rápidas e uso constante dos pratos.

4. Another life: De diferente apenas a guitarra, com um riff típico daqueles que pode-se até cantarolar. Eu não gosto muito desta.

5. Genghis Khan: Outra instrumental. Até legalzinha. A batera é rápida no início e mais lenta no final. O baixo tem pouco destaque. Dou um 6,66 !

6. Innocent exile: Tem no baixo simples e eficiente o Messias da música. É a única coisa que salva. Bem fraquinha.

7. Killers: Esta sim é excelente. Mais uma do álbum para falar de morte. Relata a “crise existencial” de uma criatura que arrepende-se ou não por aniquilar sua vítima. No final diz:
“.. oh God help me, what have I done¿ Oh yes, I’ve it done!” ( “..oh Deus ajude me, o quê eu fiz¿ Oh sim, eu fiz!”)

8. Prodigal son: Legalzinha. É a única balada do disco. Tem um vocal depressivo, muito parecido com Phantom of the Opera (com as devidas ressalvas). Serve como descanso p/ ouvido.

9. Purgatory: Excelente faixa para os headbengers baterem cabeça. O refrão é daqueles que pulsam na cabeça por horas.

10. Twilight zone: É curtinha, tem só dois minutos, coisa rara em bandas assim. É uma canção que não compromete, mas também não empolga. Coluna do meio.

11. Drifter: Voltamos com guitarras rápidas, baixo um pouco aquém das expectativas e a bateria com toda a energia.

Enfim um disco bom (leva um 7,5), inferior ao primeiro (Iron Maiden), mas com suas peculiaridades. Amanhã falarei da fase de ouro da Donzela, o álbum que é um divisor de águas para a banda e os fãs: The number of the beast.

4 comentários:

Anônimo disse...

Danilo;

Não sou muito chegado a Heavy. Mas tá muito bom o teu texto.
Parabéns.

Abraços a todos;
Carlos Henrique.

Anônimo disse...

Fala Carlão! Tudo beleza?
Obrigado pelos elogios. Seus textos iniciais, principalmente sobre cultura. Precisamos promover mais debates sobre temas relevantes em nossas vidas.
É isso.

Abraço. DANILO DUFF

Anônimo disse...

Perdão Carlos. Faltou "foram excelentes" depois da palavra cultura. Erro de digitação.

Danilo Duff

Anônimo disse...

Obrigado Danilo.
Tenho procurado dar uma humilde contribuição. Acho importante, porque o blog é um espaço de debate e de divulgação cultural muito legal. E temos a liberdade de falarmos sobre o social, sobre política etc... .

Abraço;
Carlos Henrique.

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