terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

MANIFESTO ORIGENS - CAPITAL INICIAL

O blog www.narotadorock.com, criado por fãs de música dos anos 80, acredita que o Capital Inicial ignora seu repertório da referida década não por maldade, e sim porque nós, os fãs, nunca nos manifestamos ao ponto de que a banda reconhecesse a necessidade de ouvirmos nos shows canções clássicas.


Durante a produção, gravação e lançamento do álbum Acústico MTV, que os trouxe merecidamente de volta à mídia, o Capital, por mais que tenha lançado um produto muito bom, transmutou a expectativa em frustração para todos nós que acompanhamos a trajetória da banda desde o início. Entendemos que o trabalho trazia canções com a alcunha de clássicos como: Fátima, Independência, Leve Desespero, Música Urbana, O Passageiro, Todas as Noites e Veraneio Vascaína. Mas vale lembrar que as músicas que continuaram no setlist dos shows, mesmo depois de outros trabalhos lançados, mantinham seu arranjo no formato acústico, diluindo assim todo o poder de seus arranjos originais, com o agravante de aos poucos as mesmas irem sendo limadas das apresentações.


Acreditamos na dificuldade da banda, que ao possuir uma bagagem imensa de álbuns lançados, tenha que organizá-los de forma coerente, buscando tocar as canções que se traduzam num setlist perfeito. Mas acreditamos que também possamos ser agraciados por ter ajudado a banda durante toda a década de oitenta, enfim, só buscamos o reconhecimento. Ainda mais que o show de gravação do DVD Ao Vivo Multishow será grandioso e gravado aonde tudo começou, afinal, Brasília é o berço do Capital Inicial e a cidade teve a oportunidade de presenciá-los em shows antológicos, sendo este, que se realizará em 21/04, será o maior de todos!


Ao buscarmos idéias para esse manifesto, tivemos uma receptividade incrível de fãs que começaram a curti-los a partir da década de 90, e que também sonham em ouvir nos shows canções clássicas que não são de sua época, mas que fazem parte da sua trilha sonora pessoal de todos que curtem o som de Dinho e companhia.

Então Capital, pedimos a vocês, encarecidamente que seja analisada a possibilidade das referidas incursões. No nosso blog preparamos uma enquete na qual lhes será enviado o resultado, bem como, a participação das comunidades via Orkut.


Você, fã da banda, ajude-nos a divulgar da forma que achar melhor, juntos alcançaremos um número de seguidores que nos auxiliará a ter em DVD, um dos melhores registros de apresentações ao vivo de todos os tempos!


Este manifesto será enviado com cópias para a banda, gravadora, canal Multishow, e-mails, comunidades virtuais e núcleos de cultura de jornais, rádios e emissoras de televisão.


Obrigado pela atenção e um grande abraço!


Cristiano de Queiroz

narotadorock.com

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu, radical!
Bom, depois do "rosas e vinho tinto" deixei d ouvi-los, sinceramente o som deixou de me agradar!

Ñ tenho lido nada sobre a banda, ams goataria de saber se ja disseram algo sobre a nova proposta da banda, se realmente há essa nova proposta..pq pra mim ta soando NXZERO.( radical, como eu disse).
Até gosto da musiquinha chiclete do NX, mas Capital ñ é banda de uma única música!
Enfim...espero o dia em que eu volte a comprar um cd deles, e este ser completamente audível.

Anônimo disse...

Pra mim existem dois Capitais, um antes e outro depois do Acústico. Ambos tem seus méritos, mas o segundo Capital tá muuuuuito repetitivo! Fiquei muito triste quando na turnê do Gigante vi que pra sempre eles iriam tocar as músicas antigas iguais às versões do acústico... Acho que o Capital precisa de uma nova reviravolta, que o projeto do Aborto Elétrico acabou não trazendo... abraços!

CRLima disse...

O problema do Capital é que voltou à cena sucumbindo ao malévolo mercado. Se é "acústico" que vende, então "acústicos" faremos. Se perderam por completo. Se perderam tanto que, na minha modesta opinião, era melhor que tivesse prosseguido fora de atividade. As lembranças dos áureos tempos do RockBR80, pelo menos, seriam-nos menos dolorosas.

bicho-grilo disse...

Com todo respeito que tenho à trajetória musical do Capital, devo confessar que me desagrada e muito a nova estética musical do grupo brasiliense, que abandonou sua postura Punk e se rendeu ao Establishment (diga-se música puramente comercial para novelas, BBB's e para tocar nas FM's). A apresentação na Esplanada dos Ministérios é um bom momento para a volta às raízes. Vou estar lá e gostaria mesmo de me surpreender com uma pegada mais Rock'n'Roll e autêntica, muito diferente desses clichês açucarados dos últimos álbuns.
Grande abraço e viva o Rock de Brasíla!

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